terça-feira, 24 de abril de 2012

A TEMÁTICA DA REENCARNAÇÃO


Aleixo e Regina, no apê de Copa, 26.02.12.
A temática da reencarnação, as  memórias de possíveis vidas passadas e o contato com espíritos têm sido cada vez mais explorado pela mídia. Apesar de esses fatos ainda não serem aceitos pela ciência convencional, há inúmeros pesquisadores sérios que se dedicam a esse estudo intrigante.
Para mim é algo simples. Já tive a oportunidade de perceber algumas de minhas existências pregressas por meio de exercícios respiratórios que chamamos de respiração holotrópica, de regressões,  além de outros insights oníricos.

Imagens oníricas.
Na universidade de Virginia, nos EUA, existe esta linha de pesquisa e pude ler alguns relatos da equipe responsável disponível na Revista Super Interessante. Há inúmeras publicações abordando este assunto e as pessoas envolvidas não demonstram quaisquer dúvidas sobre o fato, mesmo que isto ainda não seja aceito cientificamente.

Carlos Machado, Aline Gomide e Regina
são colegas reikianos.
Como espiritualista, acredito nisso, porque compartilho a crença na relação de causa e efeito que considero algo mais justo em relação às enormes contradições da sociedade humana, mas também respeito a opinião de quem ainda não pensa assim.
Todavia, penso que é só questão de tempo para que todos nós comunguemos as mesmas verdades. Então, ciência e religião voltarão a se somar, como acontecia na antiguidade. Claro que de acordo com a evolução da humanidade, porque a vida não para.

domingo, 22 de abril de 2012

A AURA E AS CRIANÇAS

Regina, 22.04.2012.
Aura, segundo as tradições esotéricas, é um elemento etéreo, imaterial, que emana e envolve seres ou objetos, sendo considerada como um atributo inerente aos seres vivos. Essa aura é um campo energético que envolve o nosso corpo físico e nos dá toda a leitura emocional de nosso corpo aparente, registrando os nossos medos, as nossas angústias, nossas raivas, enfim, todo o emocional. Nossa aura tem sete faixas, cada faixa tem uma cor, cada cor está relacionada com a cor dos nossos chakras. Assim, quando a gente está de bem com a vida, cultivando um estado de espírito muito bom, as cores da aura são bem vivas e bem fortes.

Regina, Rafa e Vic, na jacuzzi, hoje.
Segundo os místicos, a forma e a cor da aura refletem o estado físico, mental e emocional da pessoa. Problemas de ordem física e/ou psicológica, quando se alimentam sentimentos negativos, dariam à aura uma cor escura, como o marrom; cores claras significariam que a pessoa goza de boa saúde emocional.

Rafael e Victoria com os cachorros na
Shamballa.
A aura é visualizável quando a vibração está dentro do espectro da luz entre o vermelho e o violeta. Emoções conscientes tendem a modificar a cor da pele da pessoa observada, dando às vezes uma impressão de alteração da sua textura. Estados emocionais semiconscientes teriam maior propensão a projetar um halo luminoso, de uma distância de alguns centímetros até um metro do corpo, o que cria um efeito de campo detectável por quem esteja próximo, uma explicação para a produção de simpatias ou antipatias, aparentemente gratuitas, mas que são efeitos de um fenômeno similar à influência de um campo magnético.

Vic e Rafa, brincando com os labradores.
Houve uma época em que pratiquei alguns exercícios objetivando à visualização da aura a olho nu. É algo muito interessante. Hoje, nem sempre consigo visualizá-las, mas ainda sou extremamente sensível na percepção das energias. Sei que a presença das crianças no meu convívio contribui para a qualidade de minha aura. Talvez, porque meu anjo de guarda, de acordo com a data de meu nascimento, seja um querubim. Ontem a Pri e a Renata nos ligaram pedindo para deixarem as crianças aqui. Elas tinham uma festa à fantasia e pegamos Rafa e Vic no final da tarde, na panificadora do AlphaVille. Eu havia organizado tudo para brincar um pouco com eles antes de meu plantão noturno. Coloquei o PC na sala e Aleixo ficou cuidando deles, enquanto eu realizava meu trabalho voluntário na Web.

Aleixo junto à sua  escola de inglês em Natal.
Hoje a proprietária e sua ex sócia Ana Beatriz. 
Ao terminar os atendimentos ainda pude dar-lhes mais um pouco de atenção. Rafa dormiu logo, mas Victoria ficou desenhando e assistindo aos programas infantis, deitando em nossa cama mais tarde. Conversou até adormecer, perguntando-me sobre tudo de que se lembrava. Eu a coloquei na cama junto com o irmão quando adormeceu. E hoje cedo ela nos acordou! Pediu ovos mexidos, mamão e leite. Ela se alimenta muito bem, ao contrário do Rafa que só come biscoitos e batatas fritas!

Pela manhã fomos com Bettina levar quitandas para a vizinha Dona Alda. Eles queriam ver as vacas e os bezerros na chácara vizinha. Prometemos retornar à tarde para ver também os carneirinhos. Depois preparei o almoço, não me esquecendo das batatas fritas que eles adoram. Eles brincaram com os cachorros, o papagaio, ajudaram-me a alimentar as galinhas e perus. Queriam usar a piscina, mas temi entrar com os dois na piscina grande e preferi encher primeiro a jacuzzi no banheiro de inverno, na qual eles ficaram boa parte do tempo. Aleixo não pode me ajudar muito, devido ao braço engessado.

Clara Sutter é nossa amiga no facebook
e prima do Aleixo. Ela é neta do tio Máximo.
Passeamos pela chácara, levando a Bettina para nadar no riacho. Preparei pipocas enquanto assistiam a desenhos na Sky e passei todo o dia envolvida com a dupla dinâmica. São ótimas crianças, mas a gente tem de estar por perto, porque brigam bastante, como bons irmãos! Depois, permiti que Rafael nadasse na piscina maior, enquanto inventei uma brincadeira para ocupar a Vic. Pegamos uma sacola e catamos pausinhos pelo bosque da Shamballa. Planejamos fazer uma pequena fogueira com eles, mas a chuva veio primeiro!

Quando a mãe veio buscá-los, ninguém queria ir embora, mas eles têm escola amanhã cedo e tiveram que obedecer à exigência materna.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SEU SÍLVIO, PAI DO ALEIXO


Aleixo Nuss Oliveira, filho do Seu Sílvio,
1978.
Aleixo me disse que seu pai era um artista nato. Tinha uma criatividade incrível. Era músico, dançarino, contador de histórias, participava duma roda de mentiras, jogador de futebol e excelente trabalhador. Lidava na fazenda, fazia qualquer serviço doméstico com maestria e era capaz de arranjar remédio fitoterápico para a maioria das enfermidades da família, de amigos ou de quem necessitasse.

 
Aleixo e sobrinhos de Itaperuna: Rodrigo
e Rafael, 07.03.2012.
Costumava sair pelo campo e voltava com as ervas que macerava e usava em garrafadas, chás ou banhos. Seu humor era incrível e estava sempre de alto astral. Sua disposição era imbatível e Silvio Ribeiro de Oliveira viveu até os 86 anos de maneira integral e saudável.

Apesar de não ter tido acesso a alto nível de escolaridade, sua percepção era digna de nota. Quando o adolescente Aleixo quis sair para estudar na cidade grande, ele respeitou o seu desejo e afrontou a opinião de seu avô, levando-o para morar na casa de um tio no Rio, onde ele pôde continuar seus estudos e começar a trabalhar para seu próprio sustento. Aos 13 anos já trabalhava numa loja de calçados em Copacabana.

Arthur e Bel, filhos do Aleixo e netos
de seu Sílvio Oliveira.
Meu marido garante que toda a habilidade que desenvolveu de consertar as coisas ou criar condições para o funcionamento de quase tudo ao seu redor, herdou do senhor Sílvio.

Mais tarde Aleixo trouxe as irmãs para morarem com ele no Rio e as incentivou a estudarem. Ambas se tornaram excelentes profissionais na área da enfermagem. E ficaram lá quando ele ganhou o mundo, perseguindo seus sonhos de conhecer o estrangeiro. Seu irmão caçula - Felipe – nunca quis deixar o interior e continuou ao lado dos pais até que se casou. 
Alex e Rosi são netos de Silvio,
 filhos  da Silvinha, irmã do Aleixo.
Silvio Oliveira ou Silvio Flora, como muitos o chamavam, pois seu pai se chamava Manuel Tibúrcio Flório de Oliveira, foi casado com Joaquina Nuss, mãe do Aleixo, da Lourdes, da Silvia e do Felipe.

Silvio e Joaquina deixaram oito netos. Arthur, Maria Isabel, Adriana, Rosi, Alex, Silvinho, Rodrigo e Rafael.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ILUSÕES E IDADE DO CONDOR


Celina é a vovó número dois do Rafa!
Ando cultivando hábitos da melhor idade ou idade do condor! E isso nada tem a ver com ilusão! Dói o joelho, o braço, reclamo do cheiro de mofo dos livros antigos! Aliás, o meu nariz entope e percebo o odor do mofo antes de visualizar o objeto antigo! Coisas da melhor idade, claro! Ainda bem que mantenho o bom humor!

Esta tarde, Aleixo foi levar minha sobrinha a um endereço que ela desconhecia e fiquei com as crianças na casa da Clélia. Sou a vovó número quatro para meus sobrinhos netos holandeses. Luiza, a avó deles, é a número um; sua irmã gêmea, Celina, é a vovó dois; Clélia é a número três e eu, a quarta. Foi a forma que eles encontraram para identificar tantas avós!

Nuances do verde na nossa Shamballa!
Se a gente perguntar quem eles preferem, respondem logo: a avó número dois! Celina já era a tia predileta na época de meus filhos pequenos e parece que continua na liderança. Ela deixa as crianças fazerem tudo que desejarem, claro!

Mas Celina é também a preferida de cada irmã! Seu coração deve ser bem maior que ela! Há pouco conversava com minha cunhada no facebook e ela mencionou a qualidade áurica de nossa irmã. Respondi a ela que, se pudéssemos visualizar, certamente enxergaríamos a aura da Cé agradavelmente colorida!

Vic fazendo pose para foto no níver da
priminha Sofia!
Vic dormiu logo, Rafa se distraiu com o joginho do Ben 10 e comecei a pensar sobre a importância das ilusões humanas. Ao percorrer a história da humanidade percebemos a presença da ilusão. Somos envolvidos pela ilusão, da infância à morte.

As ilusões são as causas de nossa existência humana e constituem também o nosso desejo. São ilusões do amor, do ódio, da ambição, da glória, todas essas várias formas de uma felicidade incessantemente esperada que nos mantém em atividade. Elas iludem-nos sobre os nossos sentimentos e sobre os sentimentos alheios, disfarçando a dureza do destino.

Aline, Luciana, Amaro, Regina e Victoria.
As ilusões intelectuais são menos frequentes que as ilusões afetivas. Essas últimas proliferam porque persistimos em querer interpretar racionalmente sentimentos muitas vezes ainda envoltos nas trevas do inconsciente. A ilusão afetiva persuade, por vezes, que entes e coisas nos aprazem, quando, na realidade, nos são indiferentes. Faz também acreditar na perpetuidade de sentimentos que a evolução da nossa personalidade condena a desaparecer com a maior brevidade.

Todas essas ilusões fazem viver e enfeitam a estrada que conduz à imortalidade. Não lamentemos que tão raramente sejam submetidas à análise. A razão só consegue dissolvê-las paralisando, ao mesmo tempo, importantes meios de ação. Para agir, cumpre não saber demasiado. Porque nossa vida é repleta de ilusões necessárias!

Lu, Amaro, Vic e Regina, no níver da
Sofia, 14.04.2012.
Uma inteligência que possuísse o poder atribuído aos deuses de abranger, num golpe de vista, o presente e o futuro, ficaria desinteressante e a sua ação ficaria paralisada para sempre. Assim, a ilusão é necessária e aparece como o verdadeiro sustentáculo da existência dos indivíduos e dos povos, o único com que se pode sempre contar.
Imaginem que ainda gosto de visitar as cartomantes da vida... De certa forma, é uma espécie de compra de boas ilusões, não é?

sábado, 14 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DA SOFIA

Luciana, Amaro, Victoria e Regina, 14.04.12.
Os dias têm amanhecido bastante ensolarados e a chuva à tarde está reduzida a chuviscos. Aproveitei para preparar mudas de bougainville rosa claro que arranjamos ontem durante a caminhada pelos arredores da chácara.

Hoje é aniversário da Sofia, filha da sobrinha Pollyanna Araújo e seu esposo Luciano Almeida. Assim, o vovô Júnior convidou toda a família para um almoço em sua casa. Gosto muito desses encontros e me sinto sempre à vontade junto de meu irmão Júnior e minha cunhada Terezinha.

Amanda, 5, Victoria,3 e Sofia, 2!
Sofia completa dois anos e é uma graça com seus olhos claros e cabelos encaracolados! Tem uma priminha um pouco mais velha – Amanda. São saudáveis, ultra inteligentes e crescerão juntas. Logo, a Sofia ganhará um irmãozinho – Lucas – que deve chegar em julho!

Lá encontrei irmãos e sobrinhos e pudemos colocar parte da prosa em dia, enquanto degustávamos o churrasco agora comandado pelos genros de meu irmão caçula.  Depois veio a famosa feijoada do tio Júnior!
Meu irmão pica a verdura fininha,  o tempero do casal é especialíssimo, tudo uma delícia!
A mesa de aniversário  da Sofia foi criação artística do titio Amaro, um dos sobrinhos que adoro. O tempo começou a fechar e nos despedimos para retorno à Shamballa. Mas antes recebi as lembrancinhas para entregar aos netos que não puderam vir de Brasília! Mais tarde terei plantão voluntário na WEB e preciso estar em harmonia!


As sobrinhas netas: Amanda e Sofia.
Rafael no escorregador na casa do Jr.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

SEXTA-FEIRA, 13

Aleixo e Regina, no Rio, em 24.08.2011. 
Hoje, estava sem assunto, por falta de novidades, mas meu sobrinho Bruno me mandou um arquivo falando da superstição relacionada a esta data. Sabemos que o encontro do dia 13 com a sexta-feira é repleto de lendas e crendices que impressionam os mais supersticiosos. Além disso, o cinema norte-americano tratou de imortalizar esta data com uma sequencia de filmes de terror protagonizada por Jason Vorhees, um serial killer que costumava atacar nesse dia.
Aleixo, na Trafalgar Square,
em Londres, 22.09.2010.
Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição registra que Jesus Cristo foi perseguido nessa data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que contava com treze participantes. Ele e seus 12 apóstolos!

Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
Júnior, Terezinha, Luiz Otavio, Aleixo,
Clélia, Regina e Fábia, 17.07.2011.
De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza que corresponderia a Afrodite ou Vênus. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.


Bruno e seu filhinho Heitor,
Ribeirão Preto, SP.
Reforçando essa mesma crendice, outro mito de origem nórdica fala sobre um grande banquete em o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal! Será?

Quando eu trabalhava com os alunos do curso de Secretário Executivo da PUC, lembro-me de que o pessoal do cerimonial sempre preferia números ímpares para a composição das mesas nas solenidades, mas evitavam o treze, com certo zelo!
Aleixo trincou a mão e o ortopedista
imobilizou seu braço esquerdo esta semana.
Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze- por meio da somatória de seus dígitos - é igual ao numeral quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte em muitas culturas. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero. 
Eu também o faço, depois de assimilar algumas noções de numerologia que envolvem o meu mapa pessoal! E sexta-feira continua sendo meu dia favorito na semana!

terça-feira, 10 de abril de 2012

DEZ DE ABRIL


Aleixo e Regina, em Londres, 31.08.10.
Esta era a data do aniversário de minha avó paterna Maria de Madalena. Fomos ao centro da cidade e não perdi a chance de retornar à infância,  degustando o pastel do Senhor Alberto, no mercado central. Comprei também duas cocadas e me lembrei da vovó que me oferecia esses doces sempre que a visitava!

Ontem, acordei sentindo-me descansada, feliz! Logo, lembrei-me dos dois últimos sonhos. Abracei o Aleixo ao meu lado na cama e ele me perguntou se eu havia dormido bem. Relatei meus dois sonhos e ele me contou os seus três. Casal de sonhadores!


Meus netos Juliana e Matheus,. 07.04.12
O técnico da Oi veio resolver a instabilidade de nossa banda lerda! Aconselhou-nos a diminuir de cinco megas para uma e parece que deu certo! O sistema parou de cair! Tive que ir a uma loja da TIM devolver os chips e encerrar a malfadada tentativa de mudança de operadora dos celulares! Então, fomos comprar a ração dos labradores e escolher o presente de casamento de nossa afilhada e sobrinha Lívia!

Tio Francisco Nuss e Dirlene, 2004.
Depois, Aleixo quis fazer uma consulta de emergência no IOG - Hospital de Acidentados. Fiquei aguardando no veículo por falta de estacionamento. Como têm carros em Goiânia! Ele voltou quase duas horas mais tarde com o braço imobilizado. Claro que tive que dirigir no retorno à Shamballa! Mas, hoje, ele já deu um jeito de guiar, alegando ser o problema na mão esquerda ! Eu já dirigi demais a vida toda e achei ótimo ter meu querido motorista de volta!

Ele tem bastante humor e quando uma senhora elogiou o carinho cúmplice que partilhamos, ele disse a ela que sou ótima mesmo, mas quando fico brava, quebro seu braço! E mostrou o gesso! Apenas ri, lembrando-me de sua queda no sábado. Sua irmã Lu disse que ele anda caindo de maduro!
Afilhado Lucas e neto Matheus.
A internet é mesmo incrível. Imaginem que passamos a fazer contato com parentes e amigos que dificilmente encontramos e, graças às redes sociais, estamos compartilhando muitas coisas gratificantes. Sei dos perigos a que nos expomos, mas, com zelo, creio que as vantagens pesam mais!

O sol tem aparecido forte pela manhã, mas na parte da tarde sempre chove! Muita gente vive numa correria desenfreada, sem tempo pra nada, nem pra ninguém! E, muitas vezes, deixa de observar as pequenas e maravilhosas coisas que nos cercam, que nos alegram, que nos fazem sorrir de leve ou soltar aquele riso gostoso!

Brasão dos Nuss.

Desde que mudamos para a Shamballa, temos tido a opção de curtir a natureza ao nosso redor, enquanto revivemos experiências de tempos idos, tentando compartilhar tudo isso na expressão da linguagem e por meio da mídia! Mas quando o nosso temperamento cigano flui, inventamos nova viagem!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

NILZA VIEIRA BARROS

Regina.09.04.2012.
Tenho muita saudade de minha amiga Nilza. Ela mudou de andar no dia 09 de abril de 87, exatamente há 25 anos, vítima de aneurisma cerebral. Era virginiana e completara 44 anos, em 09 de setembro do ano anterior.

Nilza Vieira Barros e Regina, 83.
Soube que, em julho de 86, ela viajou com amigas e compartilharam belos momentos em uma viagem de trinta dias a Nova York, Toronto, Montreal, Ottawa, Québec, Vancouver (Expo 86), San Francisco, Anna Heim (Disneyland), cidade do México, Acapulco, Miami. Ela curtiu ainda um dia na Disney World, junto com Terezinha, Magda, Derlinda, Sueli e suas sobrinhas - Carminha e Paulina.


Ela costumava contagiar a todos com sua serenidade, delicadeza e alegria. Era muito romântica, adorava os boleros e as guarânias de nossa época. Sua amiga Tê possui cópia de seu último caderno de poemas que pretendemos reler.
Aleixo e Regina, Londres, 04.09.2010.
Nilza gostava de curtir os finais de tarde no alpendre da casa da Terezinha e do Renato, à Rua 222, geralmente com sua amiga Magda, ao som de Werner Müller e sua orquestra, em Gipsy, que elas adoravam.

Viajei com a Nilza para Paris, no natal de 82. A língua francesa havia sido reimplantada na rede estadual e fomos contempladas com bolsa de estudo para atualização no centro de línguas de Bezançon, na França. Combinamos de dividir o alojamento durante nosso curso para professores de francês. Esse começaria em janeiro e fomos antes para aproveitar a viagem, permanecendo dez dias na cidade luz. Após o curso, fomos à Grécia juntamente com outras quatro colegas.

Regina, London 26th, 2010.
Foi muito bom ter a Nilza como companheira de viagem. Ela era a gentileza em pessoa, extremamente educada e generosa. Eu passava por uma fase difícil e ela teve muita paciência comigo durante nossa convivência. Sentia-se mal com o cheiro forte dos perfumes franceses que eu adoro. Então, pediu-me que não os usasse no quarto, presenteando-me com um vidro de minha escolha para eu fazer uso quando voltasse ao Brasil. Fomos, ainda, à Itália. Logo que chegamos lá, alguém tentou tomar-lhe a bolsa. Nilza não a soltou, mas foi derrubada no chão, ferindo o braço!

Eu morria de inveja das missivas em italiano que ela recebia quase todos os dias no Foyer. Eram cartas apaixonadas do marido poeta que ela lia para mim, emocionada. Infelizmente, ao chegar, ela teve tremenda decepção! Ela me contou que se casou no Brasil, mas havia morado, inicialmente, na Itália, onde o marido Emilio fazia pós-graduação na época.

Nilza e Terezinha, em Toronto, Canada, 86.
Nilza tinha crises acentuadas de enxaqueca e prevenida levara injeções de Buscopan intravenosa. Quando passou mal no FIAP, tiramos par ou ímpar, entre as suas quatro acompanhantes de quarto: Maria de Lourdes, Hilda de Melo, Derlinda e eu. Felizmente, a Lourdes foi sorteada e cumpriu sua missão, aplicando-lhe a injeção para alívio da dor de nossa amiga querida.

Lembro-me de dois sonhos com a Nilza duas vezes. A primeira foi logo quando ela mudou de plano. Já não me recordo dos detalhes, mas tinha algo a ver com duas roseiras que ela me mostrava. Outra vez foi quando prestei um concurso. Eu via o resultado exibido por ela que intercedia em meu favor! E fui mesmo aprovada!

Nilza, Magda, Sueli, sobrinhas, Tê e Derlinda,
nas Cataratas do Niágara, 1986.
Nós havíamos pedido auxílio de custo para nossa viagem ao exterior, no nome das cinco colegas que ministravam aulas na rede estadual – Hilda, Nilza, Ivone, Wilna e eu. Mas não saiu antes de nossa viagem e cada uma pagou a sua. Na mudança de governo, descobrimos que alguém recebera o montante das cinco passagens em nosso nome. Nunca saberemos quem nos lesou! NIlza e eu - que tínhamos ido até a um comício para solicitar essa verba - ficamos muito chateadas, descrentes, mesmo! Ela era tão honesta e tinha dificuldade para entender esse tipo de  comportamento corrupto!


domingo, 8 de abril de 2012

FAMÍLIA NUSS NA REDE


Aleixo, Regina, Antônio João e Maria,
em sua casa na fazenda na Capivara.
As redes sociais são formas de compartilhamento de informações, hábitos e ideias entre usuários com os mesmos gostos e estilos. Elas têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. Essas redes são caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua horizontalidade e sua descentralização.
Conceição Nuss, Antonio
Ferreira + filhos.
Sabemos que um ponto em comum entre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da sociedade civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.


Casamento Totonho Ornelas.
Aleixo acabou se rendendo à atualidade e passou a usar o face book diariamente. Tem feito contato com parentes de várias regiões do país e fica contente à medida que vai desvendando os galhos da árvore genealógica de sua família. Fala com Lu, Vicente, Sílvia e seus filhos frequentemente. Mas também com os primos de 1º e 2º graus. Fica surpreso com a ramificação de seus familiares de origem materna, que, pelo visto já ultrapassam os 400, se todos forem considerados. Recentemente, tem feito contato com primos e primas dos mais variados segmentos profissionais, inclusive alguns que atuam na mesma área de seu filho Arthur, engenharia de petróleo, em Macaé; eles nem sequer sabem da existência uns dos outros, mas ele está empenhado em ajudá-los a se conhecerem em breve!

Albertino, Roberta e Bruno, 2011.
Gosto muito de perceber como essa família ainda mantém os laços de amizade, independente das voltas que a vida dá  ou da história pessoal de cada núcleo. Nesta última viagem tive a oportunidade de vivenciar esse respeito afetivo nas múltiplas visitas que fizemos aos familiares!
Ficamos muito tristes com a notícia do falecimento de um jovem parente. O promotor Albertino de Souza Pereira Netto, a esposa, Roberta, e o filho do casal, Bruno, de 14 anos, morreram carbonizados após um acidente na BR-040, pouco antes do último natal. A colisão frontal entre o prisma da família e um saveiro envolveu um caminhão, causando a morte da família. Albertino era neto de tia Lourdes de quem Aleixo gosta muito e desenvolvia um trabalho digno de nota na área em que atuava em Brasília.

DOMINGO DE PÁSCOA COM CHUVA

Aline Gomides e Carlos Machado, meus
novos colegas reikianos.
Nosso final de semana foi bastante animado. Primeiro foram os preparativos, depois a chegada dos netos, filho e nora, a iniciação dos colegas reikianos, no sábado, a visita dos meus compadres e afilhado e, finalmente, o domingo de Páscoa. Choveu fininho pela manhã, mas à tarde a chuva engrossou, esfriando o clima bastante. Apesar dos convites, optamos por permanecer em casa nesta data. Os netos passaram aqui antes de retornarem a Brasília e curtimos o restante da tarde no sossego da nossa Shamballa. Eles nos presentearam com um lindo ovo de chocolate!
Vovó Regina, Matheus, Lucas e Juliana,
na Shamballa, ontem.
Estamos planejando duas pequenas viagens: primeiramente, a Pirinópolis que não visitamos há bastante tempo; e a Alto Paraíso, cuja visita agendamos várias vezes, mas ainda não deu certo. Marcamos o retorno ao nosso lar carioca apenas na segunda quinzena de maio, porque temos mais um enlace em família, no início desse mês. No final de abril receberemos também a visita de meu neto Frederico e de minha filha Fábia que passará aqui antes da ida aos EUA, onde participará de um congresso médico, durante alguns dias.
Cho- Ku- Rei
Apolo amanheceu ressabiado com o excesso de movimento nos últimos dias e recusou comer em minhas mãos, como usualmente faz pela manhã. As crianças o estressaram um pouco, mas logo ele esquecerá e voltará ao normal. Os cachorros pegaram uma sacolinha de brinquedos da Juliana e a destruíram, mordendo os objetos também. Ontem eu a procurei para guardar, logo que as crianças saíram, mas não a encontrei. Creio que eles já a haviam escondido para brincar à noite. Quando a Lu chegou e lhe contei, ela quis dar-lhes os brinquedos mordidos e a Kei-Ra nunca mais tirou um deles da boca.
Juju e Teteu brincando na rede de
Shamballa, 07.04.2012.
A iniciação de Reiki foi tranquila, no sábado, e muito bem assistida pela espiritualidade. Durante a ancoragem dos símbolos senti-me volitar tão maravilhosa era a energia do universo. Sou muito grata por poder servir de canal nestas ocasiões. Apesar da correria do final de semana, senti-me muito bem, sem cansaço algum, prenhe de alegre harmonia. Alguns dos candidatos não compareceram, mas sei que são muitos os chamados e poucos os escolhidos. Assim, o cósmico cuida de quem está pronto para prosseguir a caminhada!

Matheus, Juliana e Lucas, na fazenda
vizinha do senhor Jeová.
Teria que fazer a reposição de meu plantão da noite de ontem, mas a internet  está instável e terei que adiar. E, neste domingo da Páscoa cristã, desejo que a energia da passagem para um estado melhor contagie toda a vida do universo!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

SEXTA-FEIRA SANTA


Regina, no Hyde Park, em Londres, 2010.
Eu sempre quis assistir à Procissão do Fogaréu, mas isto ainda não aconteceu. Essa é uma tradicional procissão católica realizada anualmente na cidade de Goiás, na quarta-feira santa.
A procissão encena a prisão de Jesus Cristo e tem início a zero hora da quarta-feira santa, com a iluminação pública apagada e ao som de tambores, à porta da Igreja da Boa Morte, na praça principal da cidade. Os penitentes, vestidos em indumentária especial e representando soldados romanos, seguem então para a escadaria da Igreja de N. S. do Rosário, onde encontram a mesa da última ceia já dispersa. Em seguida, avançam na direção da Igreja de São Francisco de Paula, que simboliza o Jardim das Oliveiras, onde se dará a prisão de Cristo.

Imagem de Jesus na cura dos leprosos.
Este é representado por um estandarte de linho pintado em duas faces, obra do artista plástico oitocentista Veiga Valle.
A Procissão do Fogaréu foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol Perestelo de Vasconcelos, em meados do século XVIII. A indumentária utilizada pelos penitentes caracteriza-se por uma túnica comprida e por um longo capuz cônico e pontiagudo, guardando fortes semelhanças com as vestimentas que ainda hoje são comuns nas celebrações da semana santa na Espanha. Trata-se, com efeito, de um traje de origem medieval, o qual era costumeiramente utilizado por penitentes que assim podiam expiar seus pecados sem ter que revelar publicamente sua identidade. Combinei com Aleixo de ir a Goiás no próximo ano, mas sei que esta cerimônia acontece em outras cidades brasileiras, no sul e no Maranhão.
Imagem de Jseus Cristona na crucificação.
O dia de hoje constitui uma das datas mais emblemáticas para o Cristianismo: Sexta-Feira da Paixão. Momento de fé contrita, solene, que registra a prisão, o julgamento, o suplício, a crucificação, morte e o sepultamento de Jesus Cristo. A definição da data, baseada nos costumes ancestrais herdados da religiosidade judaica, é contada retroativamente a partir do Domingo de Páscoa, marco supremo da ressurreição do Messias.
A antiguidade da data pode ser comprovada pela flutuação do dia santificado, dotado de mobilidade dentre a rigidez dos calendários definidos como referências universais desde os tempos do poder romano. O dia certo, a cada ano, é definido como sendo a primeira sexta-feira depois da primeira lua cheia após o equinócio do outono, em nosso hemisfério sul. No hemisfério norte é o equinócio da primavera. Ou seja, a sexta-feira santa pode acontecer entre 20 de março a 23 de abril.
Jeseus na Samaria.
Percebe-se, portanto, uma incontornável reafirmação de milenares vínculos sociais traduzidos como referências religiosas de tamanha força que chegam a ultrapassar as próprias crenças, impondo-se aos calendários civis, convertendo-se em feriados para boa parte dos países de tradição católica, alcançando, assim, praticamente todas as demais opções de credo.

Jesus Cristo.

No Brasil, esta data tem força singular, sendo um momento respeitado em todo o território nacional, devidamente incorporado às datas comemorativas mais fortes. Ao longo dos anos, a Sexta-Feira Santa foi se impondo aos costumes nacionais e o consumo de frutos do mar, nesta data, passou a ser um traço cultural forte, praticado inclusive por grande número de não cristãos.
A encenação da Paixão de Cristo, ocupando ruas de incontáveis cidades brasileiras também se consolidou como característica nacional, chegando a criar uma cidade cenográfica: Nova Jerusalém, em Pernambuco.
 
Celina, Regina, Sonia, Júnior, Clélia, Lu
e filho Angelo, na Shamballa, 2005.
Apesar do agradecimento, o dia também é utilizado para realização de jejuns e hábitos abstêmios. Essa é maneira encontrada por alguns seguidores para refletir sobre o sofrimento vivido por Jesus em suas últimas horas - antes e durante a crucificação que salvaria a humanidade.
Para isso, além da procissão, as igrejas também realizam nesses dias outros encontros, como orações, missas e encenações.
Não estamos diante de um simples feriadão, mas frente a um momento de grande força popular, capaz de extrapolar os próprios limites religiosos e de estimular reflexões sobre os valores éticos e sociais. Não deve ser desperdiçada, portanto, a oportunidade de se fazer uma reflexão sobre a vida! Afinal, logo vem a Páscoa que quer dizer passagem! Passagem para um período melhor!