sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COMPREENSÃO EMPÁTICA




Juju tirou esta foto!
Hoje quis refletir sobre a diferença entre conversa e relação de ajuda. C. Rogers definiu compreensão empática como a capacidade de se imergir no mundo subjetivo do outro e de participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não verbal o permite. É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê. No CVV a gente tem a oportunidade de treino a cada atendimento, mas isto se estende também à nossa vida pessoal.

A beleza das árvores leva à reflexão
Portanto, podemos dizer que a compreensão empática é um processo dinâmico que significa a capacidade de penetrar no universo perceptivo do outro, sem julgamento, tomando consciência dos seus sentimentos, sem deixar de respeitar o seu ritmo de descoberta de si próprio. Nesse processo, a outra pessoa sente-se não apenas aceita, mas também compreendida como pessoa na sua globalidade.

Aleixo e Regina, em nosso espaço sagrado
Esta prática não é fácil. É a verdadeira relação de ajuda e comecei a treiná-la há muitos anos quando iniciei a minha incursão no voluntariado. Venho tentando praticá-la há bastante tempo com acertos e desacertos. É que na tentativa de ajudar a outrem, eu vou aprendendo também a ajudar a mim mesma. Mas tem sido gratificante todo este aprendizado!

Árvore magnífica
No entanto, na vida social as outras pessoas estão apenas interessadas na conversa e desenvolver a prática da reação de ajuda tem-me afastado de antigas amizades que gostam apenas de trocar informações, saber das novidades... Às vezes sinto-me decepcionada com pessoas das quais eu gosto muito, mas não posso exigir que essas partilhem a minha caminhada, tampouco que façam opção pelo meu ritmo. Então, isto implica outro aprendizado, a educação de mim mesma... Mas não desisto, quero crescer!


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ANIVERSÁRIO NA PRAIA



Aleixo e Regina, Rio, 17.01.2014
Na minha infância e juventude, costumávamos comemorar os aniversários em família. Até hoje não abro mão de meu bolo de aniversário que adoro! Sabemos que o aniversário é a repetição do dia e do mês em que se deu determinado acontecimento, neste caso, o nosso nascimento. É um evento comemorado por muitos tipos de cultura ao redor do mundo. Em vários países lusófonos, nas datas de aniversários de uma pessoa, é comum que se faça uma festa e todos cantem ao aniversariante a canção Parabéns a você
Aleixo e Regina, Largo do Millôr
Soube que em algumas culturas, o aniversário é comemorado nove dias após a data de nascimento, o que traria mais sorte e felicidade no ano seguinte. Outras culturas comemoram coletivamente no primeiro dia do ano. E na astrologia, aniversário é quando o sol fica no mesmo grau em que se encontrava no momento de nossa chegada ao planeta. Às vezes isso varia algumas horas e pode acontecer no dia vizinho, dependendo da hora de nosso nascimento! Hoje fiz minha revolução solar para ter  indicação do que devo cuidar ou desenvolver na nova etapa que inicio...

Com amigos fãs do Arpoador
Mas os vários costumes de celebração de natalícios das pessoas têm uma longa história. Suas origens estão no domínio da mágica e da religião. Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração com o requinte de velas acesas, acontecia nos tempos antigos com o objetivo de proteger o aniversariante de demônios e garantir  sua segurança no ano vindouro. Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício alegando ser costume pagão. Diziam
Meu bolo virtual
que eram apenas os pecadores, como o Faraó e Herodes, que faziam grandes festejos quanto ao dia em que nasceram neste mundo.

Os gregos diziam que cada ser tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e o vigiava durante a vida. Este espírito tinha uma relação mística com Deus na data em que o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam essa ideia. O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis.  
Aleixo e Regina, calçadão de Copa.
E as velas de aniversário, na crença popular, eram dotadas de magia especial para atender pedidos. Acreditava-se também que as saudações natalícias tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia supostamente estava em sintonia com o mundo espiritual.

O nosso aniversário é uma data muito especial.  Prefiro acreditar que nesse dia os portais se abrem a fim de facilitar nossa vida aqui na terra. Por isso, nessa data os pedidos  e sua concretização chegam mais rápido aos céus desde que sejam centrados na linha do bem. Nossos anjos e mentores espirituais se ligam a nós de forma total neste dia e estão mais sensíveis aos nossos pedidos... E, no final das contas, vamos perceber que temos muito mais para agradecer do que reclamar, como sempre! 
Ano Novo e aniverário na praia
Gosto de passar meu aniversário junto ao mar! E mais uma vez isso foi possível... Sou grata ao cósmico por esta bênção! Minha mãe costumava dizer que no dia de meu nascimento choveu demais... Sempre fui abençoada com chuva nesta data que já passei em vários estados brasileiros e até em países diferentes...  E hoje não podia ser diferente! Não chovia no Rio há umas três semanas, mas está chovendo agora, véspera de meu aniversário na praia...

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

MANGARATIBA E ILHA GRANDE

   "O por do sol é de quem olha". Millôr Fernandes

Aleixo e Regina, praia de Muriqui.
Ontem fizemos um passeio à Ilha Grande. Fomos de ônibus até Mangaratiba e lá pegamos o barco. Esse nos levou até Lagoa Azul e depois a outra praia para nadarmos, conduzindo-nos para almoço, após 16h,  no Restaurante Hélio, em Muriqui. Finalmente, retomamos o barco e voltamos de ônibus para o Rio. Infelizmente, pegamos o trânsito congestionado do domingo de férias e só chegamos ao início da madrugada. Mas é um passeio que vale à pena, apesar de toda a falta de infraestrutura no turismo amador carioca!

Aleixo nadando na Lagoa Azul, RJ
A Ilha Grande representa uma atração diferenciada na Costa Verde do Rio de Janeiro. Percebemos que a biodiversidade encontrada em seu litoral e em suas matas é única em todo o Brasil. São 193 quilômetros quadrados de beleza, incluindo 106 praias, cachoeiras e montanhas, a cerca de uma hora de passeio de barco, a partir de Angra dos Reis ou Mangaratiba, de onde embarcamos. 
Soubemos que, como toda aquela região, a Ilha Grande era primitivamente habitada por índios tamoios e tupinambás.
Igreja de Mangaratiba
Deles recebeu o nome Ipaum (Ilha) Guaçu (Grande). Também foram os nativos que abriram as trilhas utilizadas até hoje. A partir da Vila do Abraão, principal núcleo urbano da Ilha, os caminhos abertos da mata levam a praias e enseadas pouco exploradas. Estivemos em Muriqui. É um lugar belíssimo e bastante natural. O principal dono dos restaurantes é filho e neto de pescadores. Apesar de controlar todo o comércio turístico local, ele anda apenas de bermuda, chinelos e camisa com estampa do Flamengo,
Angra dos Reis e Ilha Grande.
oferecendo picolés a quem desembarca. Os outros proprietários locais são seus familiares e, apesar de terem alto poder aquisitivo na atualidade, continuam todos ali trabalhando na ilha!Dizem que, no passado, Ilha Grande foi refúgio de piratas europeus. Esses se abasteciam de água potável, frutas e lenha. Com o fim da Pirataria, virou
Turistas na Ilha Grande
ponto de tráfico de escravos. A Ilha Grande, município de Angra dos Reis, foi transformada posteriormente em presídio, desativado em 1994. Ali Graciliano Ramos escreveu Memórias do Cárcere!

Na década de 70, a ilha foi transformada em APA - Área de Proteção Ambiental. Agora Ilha Grande encontrou sua vocação para o turismo sustentável e é um dos lugares mais
Regina, dona do por do sol
bonitos do Brasil para se visitar. Com 106 Praias, a Ilha Grande tem 155 km de litoral, vilas distribuídas em seus 193 km2 e está localizada a sudeste de Angra dos Reis.

Ali a gente não encontra sofisticação, tudo é incrivelmente natural. Mas percebemos embarcações, séculos de histórias, centenas de ilhas e a beleza da Mata Atlântica por todos os lados se debruçando em um imenso mar azul.

A região de Angra dos Reis é a expressão do requinte no litoral brasileiro. O complexo de suas ilhas soma 365 para que a gente tenha uma ilha nova para visitar a cada dia do ano. E vimos uma ilha com a placa de venda! Quem quer comprar?!

Aleixo em Ilha Grande.
Regina em Mangaratiba.



sábado, 11 de janeiro de 2014

PROJETO CURTA PRAIA




Aleixo e Regina, no Rio.
Uma série de atividades gratuitas promete garantir muita diversão a quem passar, neste sábado pela Praia de Copacabana, aqui na Zona Sul do Rio. Acontece a segunda edição do projeto ‘Curta, Praia’, uma iniciativa da rede Globo para promover diversão durante o verão nas praias fluminenses.
Um dos principais destaques desta edição do evento é destinado aos portadores de necessidades especiais. Os cadeirantes poderão mergulhar no mar com ajuda de uma
Aleixo e Regina, no Flamengo.
cadeira anfíbia. A atleta paraolímpica Carol Basílio irá demonstrar e orientar o uso do equipamento.
A lista de atividades conta ainda com aulas de yoga, vôlei, peteca, oficina de reciclagem para crianças e diversas outras atividades físicas. Muita música vai completar a programação. O DJ Caju Fonseca assumirá as picapes e o grupo Red Trip, do ator e baterista Dudu Azevedo, encerrará a festa. O evento acontece em frente ao Quiosque Globo, na altura da Rua Miguel Lemos, das 9h às 21h.
Confeitaria Cavé.
Ontem fomos ao centro e mergulhamos na arquitetura do Rio antigo. Paramos nas confeitarias e não resistimos ao apelo da gula! A Confeitaria Cavé é ainda mais antiga que a Colombo, foi fundada em 1860 pelo francês Charles Auguste Cavé e teve entre seus ilustres frequentadores Marechal Deodoro da Fonseca, Nair de Tefé, Ruy Barbosa, Tarsila do Amaral. Fica ao lado da Manon que agora ocupa parte de seu prédio.
A famosíssima Confeitaria Colombo está aqui desde 1894.
Chiquinha Gonzaga- frequentadora
Tem até uma filial aqui no Forte de Copacabana. Ela foi fundada pelos portugueses: Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão. Aproveitamos para tirar algumas fotos. Esses são “points” turísticos de muitos estrangeiros! Uma pena não termos nas mesas ao lado os antigos frequentadores como, Chiquinha Gonzaga, Olavo Bilac, Rui Barbosa, Villa-Lobos, Lima Barreto, José do Patrocínio, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, entre outros.
Aleixo e Regina, no posto seis, Copa.
Almoçamos no Largo do Machado e estivemos no Saara procurando os panos de prato com calendário que adquiri no ano passado para presentear amigos e familiares. Todavia, nesta época, já esgotaram... E à noitinha vamos curtir o por do sol no Arpoador em companhia de amigos queridos!