quarta-feira, 28 de maio de 2014

DIÁRIO DO RIO




Aleixo e Regina, em Copacabana, 2014.
Saímos de nosso sítio de repente. As passagens estavam compradas há quatro meses, mas não sabíamos se poderíamos vir preocupados com a saúde da Lu. Na véspera, caminhamos pelos arredores da Shamballa e sentimos falta de nossas corujinhas que parecem ter abandonado a toca e o pouso vigilante no toco da cerca. Sentimento de orfandade! Há tanto tempo elas vigiavam os nossos passeios...
Chegamos com o  sol brilhante e curtimos praia por dois ou três dias. No último dia, ventava muito, no Arpoador, e nos
Regina, Rafa e Vivi, 23.05.14.
limitamos à caminhada pela areia... Depois ficou nublado, com este tempinho fresco que muito apreciamos... Nossa programação  diária continua dinâmica... A cidade maravilhosa está sempre em movimento, participativa em todos os setores.. E mantemos caminhadas pela praia, pelo calçadão, excursões ao centro e à lagoa ou bairros históricos... Cineminha, compras, almoço com amigos, visitas preciosas... A energia marinha nos faz bem e meu espírito se regozija...
Matheus, Juliana e Luciana Nogueira
Ontem comemoramos o aniversário de um amigo... Mais tarde encontramos a Rosário que não víamos há algum tempo... Depois, Celina chegou com os sobrinhos netos... Rafa e Vivi... No sábado fomos nós a visitá-los no Cosme Velho... 
O Brasil se prepara para a Copa tão questionada... Aos poucos o verde e  o amarelo vão se espalhando... Arthur pensou visitar-nos, mas o mau tempo não permitiu seu desembarque... E amanhã retornamos à terrinha. Pegaremos o carro e vamos buscar a Luciana e as crianças em Brasília. Ela espera ansiosamente uma consulta com nosso querido Doutor Imar Crisogno Fernandes!

sábado, 24 de maio de 2014

DOLORES NUSS MACEDO




Geraldo,eu, Lei, Cida, Giuliana, Dolores.
O poeta Brasigóis Felício disse que são muitas as indagações que podemos fazer sobre os mistérios da vida e da morte – e também sobre o sentido e significado de nossa passagem pela existência na condição de seres humanos. Por que nascemos em nossa família, e não em outra? Por que nascemos neste país, e não em outro? A família Nuss está se acostumando à partida de mais um de seus membros. Agora foi a vez da querida tia Dolores.  Há pouco mais de um ano, os tios - Máximo e Chico - partiram no mesmo dia! A prima Fátima está preparando um relato
Máximo, Leonor, Chico, Lourdes Nuss
 sobre a sua mãe Dolores, mas quis aproveitar as observações de Geraldo para começar homenageando-a aqui.

Aleixo sempre valorizou o contato com os familiares, pois manifesta imenso carinho pelos mais velhos e sempre que possível gosta de visitá-los. Tive o privilegio de conhecer Tia Dolores há uns dez anos.  Depois nós a visitamos algumas vezes no sítio de Nova Iguaçu e, em 2007, ela nos visitou na Shamballa, em companhia da Cida e da Giuliana que era pequena na ocasião. Tia Dolores gostou
Chico e Máximo Nuss
de meus chás naturais e conversamos muito sobre as novenas.  Que religiosidade preciosa!

Geraldo, um dos genros de Dolores, disse que há 21 anos conheceu uma senhora que veio a se tornar sua sogra. Naquela época ela apresentava a saúde fragilizada e Geraldo ficou preocupado... Com o passar do tempo, a sua cunhada Fátima, sempre muito dedicada à família, por meio de estudos e pesquisas conseguiu fazer com que sua mãe Dolores se recuperasse dessa fase e se tornasse uma pessoa muito mais saudável. Isto foi possível por meio de
Tia Dolores com Fátima, em BSB.
tratamentos naturais que aboliram praticamente todos os remédios... Com esse tratamento veio o ganho de saúde e a energia que nem ele tinha, apesar de seus 34 anos, então.  Geraldo Baptista acrescenta que no ano de 2000 tiveram o prazer de trazê-la para morar com sua família no sítio... Assim, Aparecida Nuss Macedo, Geraldo e a filhinha Giuliana tiveram a casa ampliada para receber a estrela Dolores.

Máximo, Maria, Lourdes, Leonor, Silvia...
Com a energia renovada, Dolores os deixava com os cabelos brancos, pois calçava o tênis, pegava sua varinha e ia caminhando pela roça com o cachorro Lourinho que também já se foi...  Tia Dolores caminhava, caminhava... E voltava suada e com novidades mil... Um dia era a descoberta de uma planta, outro, uma história travessa com o lourinho... Um sítio em obras, uma cerca bonita que o vizinho construíra, uma casinha branca com a varanda ao pé da serra que à tarde pode ser muito bom para tomar um café com bolo de milho assado à lenha....E dizia, um fogão à lenha é tudo na roça...E os causos contados...Às vezes nossa colaboradora caminhava com ela e quando voltava quem estava bufando era  a doméstica e não a Dolores! 
Geraldo, Cida, Giuliana Nuss...
Que energia... Ela arrumava o brechó da Igreja com tanto carinho e tomava e prestava contas do que foi vendido.

Ah, e os patinhos... Quando nasciam, tínhamos que cortar os rabinhos... Cida... Não pode deixar assim... Geraldo, bota água para eles que está quente, porque não fazemos um laguinho na bai
xada? E o laguinho foi feito... Sempre com um Português impecável e praticando sua leitura e religiosidade inviolável.  Geraldo confessa que aprendeu muito com essa estrela, ele realmente acredita que evoluiu muito como cidadão e ser humano por conviver com essa bela alma - Dolores.

O genro saudoso diz que nos corações ficarão as lembranças, os belos momentos, os
Tia Dolores em família
passeios de charrete que seu filho Alexandre lhe proporcionou, os passeios na roça, as festas da igreja, as visitas dos netos e toda a sua religiosidade exercitada que serviu de exemplo para toda a família......E, claro, patinhos e mais patinhos...

Geraldo deseja que na eternidade Dolores caminhe sempre com sua varinha e com o Lourinho, levando alegria e sabedoria a todos... Ah, e quando parar para tomar um cafezinho, deixe um pouco de bolo de milho para nós...  Lembra que a vida é um sopro, passa tão rápido que nos esquecemos de apreciar esses pequenos momentos que ela nos ensinou...

Fique com Deus na eternidade, nossa Estrela Dolores! Seu genro Geraldo.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

ARUANÃ E O ARAGUAIA




Regina com suas flores
Resolvemos visitar Aruanã. Nem me lembro de quando estive aqui pela última vez.  E Aleixo ainda não  tinha sido apresentado a esse orgulho de Goiás, pois todo goiano que se preze se orgulha desse rio... O Araguaia com suas belezas nasce em um ponto minúsculo próximo ao Parque Nacional das Emas. Como todo rio , ele banha terras, matas, bichos, plantas e pessoas. O mês de julho é a data que o rio recebe seu maior fluxo de visitantes, é a famosa temporada de julho,  na qual os pescadores, festeiros e bandoleiros acampam na mais famosa praia goiana.   A cidade de Aruanã
Museu Buridina
está estrategicamente localizada no encontro dos rios Vermelho e Araguaia, na planície de um grande vale.

Dizer que o Rio Araguaia é uma paixão dos goianos não é exagero. É motivo de orgulho, pois é um dos principais cartões-postais do Estado e representa importante conjunto ecológico preservado e explorado por seus conterrâneos. Em seus mais de 2.000 km de margens, milhares de turistas disputam espaços privilegiados nas enormes praias de areia branca e fina durante todo sétimo mês do ano.

Floquinho e Lobinho
A cidade de Aruanã, que tem o privilégio de ser banhada pelo rio Araguaia, recebe turistas que alteram seu ritmo de vida durante toda temporada. São as pessoas que vão à busca da beleza das praias, da fartura de peixes e dos esportes náuticos. Além do contato com a juventude que lota a Praça Couto Magalhães. Essa praça expõe fragmentos de uma caldeira adquirida por Couto Magalhães que investiu na navegação, no século 19, quando trouxe um barco a vapor para navegar de Aruanã a Belém do Pará.

A cidade de Aruanã possui uma vista privilegiada dos
Aruanã e o rio Araguaia
ncantos do rio Araguaia, um dos mais belos rios do mundo! Dispõe de infraestrutura para receber bem seus visitantes: hotéis e pousadas aconchegantes, camping, bares e restaurantes de boa comida e bebida bem gelada.

O Turismo de Pesca Esportiva, de Aventura e Ecológico são algumas das boas opções para você conhecer o município, incluindo o Turismo Étnico, devido à presença indígena Karajá, na aldeia Buridina. Considerada como Cidade Portal do Araguaia, Aruanã oferece lazer em seus rios de lindas praias que atraem milhares de turistas de todas as partes do Brasil.

Nós junto ao monumento
Em 1849, uma lei do império criou perto da aldeia Karajá, o presídio Leopoldina, localizado próximo a um porto. O presídio foi destruído pelos Karajás, sendo reconstruído três anos depois, formando-se ali um povoado.

Com a criação da Comarca do Araguaia em 07/08/1875, o povoado logo evoluiu para distrito. Nessa época, a comunicação com a capital Vila Boa era feita a pé ou em burros e mulas, com duração de até cinco dias. O isolamento, do então distrito de Santa Leopoldina, levou os moradores a improvisarem meios de sobrevivência. Por
Aleixo e eu no CAT.
exemplo, a linha de pescar era feita com fios do rabo de cavalo, torcida e emendada, sendo os anzóis feitos com alfinetes. Em 18/12/1958, o então Governador José Feliciano Ferreira concedeu a emancipação política do distrito, passando a chamar-se Aruanã, nome de um peixe abundante na região, o qual ilustra o brasão do município. Aruanã é, também, o nome de uma dança sagrada dos Karajá.

Esse município é escolhido como lugar de férias, descanso, para milhares de turistas, personalidades políticas, artistas
Aleixo e Regina, à margem do Araguaia
e empresários, devido à exuberante beleza natural de seus rios e centenas de lagos. Estes são verdadeiros berçários que repovoam a ictiofauna, ou seja, o conjunto das espécies de peixes que existem numa determinada região biogeográfica, no caso o rio Araguaia. A cidade de Aruanã vive do turismo. Rios, praias, muita beleza e tranquilidade fazem de Aruanã um lugar ideal para lazer... Nós nos hospedamos na Pousada Aquarius que fica bem pertinho do grande rio...