segunda-feira, 1 de junho de 2015

REENCARNAÇÃO


Regina, no sitio Shamballa, 2014.
Tivemos a formação católica na infância. Todavia, meus pais se tornaram espíritas com a influência de Chico Xavier, na década de 50, e acabamos tendo as duas formações. Eu acredito na reencarnação, apesar de ter sido batizada, crismada, feito a primeira comunhão, casado na igreja católica e lecionado na PUC-Goiás por mais de 27 anos. Minha nora, Luciana, exemplo de católica pata todos que a conheceram, passou pela transição há seis meses e conversando com meus netos, desde então, explico a eles que só o corpo físico morre, mas sua mãe, onde estiver, certamente, estará velando por eles. Muitas universidades internacionais, legítimas referências máximas da ciência, já possuem grupos de pesquisa sobre este importante tema. Seguramente chegará o dia em que a reencarnação
Aleixo e Regina, posto 7, Rio.
também constará daquela lista progressiva de assuntos comuns. Aprendi com meus pais - Didi e José Araújo - a refletir sobre esta questão e desde os sete anos tenho convicção sobre a pluralidade das existências. 
É preciso esclarecer que a preexistência humana não tem sido componente de ilusão de pesquisadores ou religiosos, mas é uma das convicções mais antigas da História. Aliás, sabe-se que um papiro egípcio de 5000 a.C. já a menciona. Outro, mais recente, batizado de “Papiro Anana” (1320 a.C.), expõe: “O homem retorna à vida
Fábia e gato Loki.
várias vezes, mas não se recorda de suas pretéritas existências, exceto algumas vezes em sonho. No fim, todas essas vidas ser-lhe-ão reveladas.” 
Na Grécia clássica, Pitágoras (580 a 496 a.C.), já divulgava a palingenesia ou reencarnação. No diálogo Phedon, Platão cita Sócrates (469 a 399 a.C): “É. certo que há um retorno à vida, que os vivos nascem dos mortos”. Esta mesma certeza consta da maioria das religiões antigas, como o Hinduísmo, Budismo, Druidismo, entre outros.
A reencarnação está assinalada na Bíblia, vejamos:
Lucas, Matheus e Juliana, 2015.
Jeremias (1:4-5): “Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos: Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe, te conheci; e, antes que tu saísses do seu seio, te santifiquei e te estabeleci profeta entre as nações”. Ou, no Novo Testamento: “Digo-vos, porém, que Elias já veio e não o reconheceram.” (…) “Então os discípulos compreenderam que (Cristo) lhes tinha falado de João Batista”. Até o quinto século o Cristianismo admitia a reencarnação!
A hipótese de que tenhamos uma única vida é
Fred e eu, 2015.
inteiramente incompatível com a admirável perfeição existente em todo o universo conhecido. A insustentável ideia de que “aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo” nem merece comentários adicionais. A concepção de que, após a morte do corpo físico, nossas individualidades se percam em um enigmático NADA é, certamente, risível, pois o grande jargão científico estabelece que na vida “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. 
Portanto, se temos tantas evidências a favor da reencarnação, é apenas questão de tempo para que todos aceitem esta tese. Afinal, a situação reflete a simples opinião dos acadêmicos que endeusam a densa matéria e de alguns obscuros e decrépitos teólogos. Todavia, queiram ou não queiram, gostem ou não
Otávio e Mariy, 2015.
gostem os descrentes e ignorantes, daqui a alguns anos, ouviremos a Academia de Ciência declarar esta admirável comprovação como, há dois mil anos, Jesus informou a Nicodemos: “É necessário nascer de novo”.