quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

SIMBOLOGIA DA LIBÉLULA




Aleixo, Regina, Otávio, dez.14.
“Não fique triste nas despedidas, pois  encontrar-se de novo, depois de momentos ou de vidas, é certo para os que são afins”. R. Bach

Depois de dois anos de luta, minha nora não resistiu. Luciana lutou muito pela vida, sobretudo, visando à criação dos filhos ainda pequenos. Foi corajosa, jamais se revoltou e se submeteu a todos os tratamentos com otimismo e a força da fé que sempre manteve. Ficamos tristes com sua partida, mas ela deixou o legado de seu exemplo admirável.

Acreditamos apenas na morte do corpo, mas isto não
Aleixo, Matheus e eu.
impede que estejamos vivendo o nosso luto. Sabemos que a vida continua e meu filho Otávio quis que tudo prosseguisse de acordo com a necessidade do momento.

Assim, meus netos participaram da formatura dois dias após a passagem de sua mãe. No dia quatro, estávamos no teatro do colégio prestigiando a colação de grau do Matheus que proferiu o juramento em nome da turminha do fundamental.

Juliana com Ferrão.
Uma libélula assentou próxima aos meus pés e Juliana gritou para que eu tivesse cuidado em não pisá-la. Aleixo a pegou em suas mãos e  Jean, o padrinho da Juju, a fotografou antes que a soltássemos novamente...

As libélulas sempre me atraíram. Essas pequenas, frágeis e ágeis criaturas simbolizam a transformação e o processo constante de mudança da vida. Elas são excelentes voadoras, disparam como a luz e mudam de direção com rapidez. Considerada uma mensageira, ela transita entre ar e água, transpassando as influências de ambos os elementos por onde passa. Renovação, forças positivas e o poder da vida são as principais representações deste inseto.

Ao tocar leve e rapidamente a água, elas sugerem que nossos
Libélula na mão de Aleixo
pensamentos mais profundos aflorem, venham à tona e que é preciso ir além da superfície para buscar as decorrências mais profundas dos aspectos da vida.

A sua agilidade e capacidade de se mover em todas as direções demonstram um poder de equilíbrio, o que só acontece na vida adulta da libélula. Ela se movimenta pra frente, pra trás, paira, pra cima, pra baixo, para os lados, como o sopro da mente. A vida física é mesmo um sopro!

Otávio com os filhos
Os mosquitos e pernilongos chegaram com as chuvas e temos passado os dias atrás das telas mosquiteiras...  Mas logo estaremos em Brasília com os netos e, depois, em praias de água morninha e areia dourada...  Quem sabe não passaremos o Natal junto a amigos queridos na Pousada do Farol das areias potiguares?!

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