sábado, 31 de março de 2012

MELHOR IDADE !?

Regina, 2012.
Hoje, cumprimentei um amigo pelo seu natalício. Ele me agradeceu a lembrança, mas me disse que está querendo se esquecer dessa data apesar de as consequências da idade não lhe permitirem. Reclamou de dores nas costas (por problemas de coluna), dificuldade para dormir, digestões mais difíceis, pernas mais fracas...

Rafael é neto de meu amigo
Heleno Godoy.
Acrescentou, ainda, que não sabe quem inventou essa história de que na terceira idade temos sabedoria para viver melhor! Segundo ele, se tivermos mesmo, as dificuldades do corpo nos impedem de viver bem. Sabedoria? Pra quê, se ela não nos ajuda?

Respondi a ele que conheço bem as questões relacionadas ao acúmulo dos janeiros. Até alguns anos atrás, eu tinha uma energia digna de nota! Foi diminuindo aos poucos e agora não dou conta nem da metade das coisas que eu fazia antes. Consegui contornar o problema de peso e início de diabete, há dois anos, após uma cirurgia e, por enquanto, só tenho alguns pequenos incômodos...

Apolo na Shamballa, 15.03.2012.
Imaginem que sei que vai chover ou fazer frio muito antes que os melhores boletins metereológicos... Tenho um joelho e um braço com sensores próprios! E como doem, quando funcionam!

Todo dia recebo mensagens motivacionais pela internet. A gente acaba assimilando alguma coisa desta autoajuda virtual.

Divina e Lane são minhas amigas
há décadas, solidárias na melhor idade. 
Portanto, já sei que mais vale ser gentil que ter razão, o amor, e não o tempo, é que cura as feridas... Devemos agradecer tudo...
Este último conselho eu já pratico há bastante tempo. Por isso, não queria ter nem um dia a menos. Sou grata por ter superado tantos desafios ao longo de minha existência. Agradeço os carmas compridos e bem cumpridos, as provações por que tenho passado. Espero ser útil ao próximo nos anos que me restam e mudar de andar de repente e sem traumas! Certamente, minha visão espiritualista facilita alguma coisa neste sentido!

Aleixo com Astro e Bettina, na Shamballa.
Desde que optei pelo processo de individuação, olho para trás e vejo que todas as quedas e traições que sofri foram necessárias, nada foi em vão. Percebo agora que todos tiveram seu valor em minha jornada, os que creram em mim e até os que me trairam, cada um em seu papel, e que tudo sempre esteve interligado. É como se uma força poderosa e invisível estivesse o tempo todo na condução dos fatos, confiando na gente. Continuo a mesma, mas diferente! Este processo nos ajuda a saber e sentir exatamente quem a gente é. É esse detalhe que nos distinguirá da massa ainda inconsciente de si mesma!

sexta-feira, 30 de março de 2012

DIÁRIO DA BLOGUEIRA

Aleixo e Regina. Londres, setembro 2010.
Tenho andado ocupada organizando o novo livro que integrará a coletânea dos autores goianos mais uma vez. Além disso, estou preparando-me para continuar as iniciações de reiki, acertando as contas com o leão, entre as dezenas que coisas que aparecem ou invento a cada semana. Ontem, antecipei meu plantão como voluntária na WEB. Também, participei da reunião virtual que acontece a cada final de mês. Aleixo está cuidando da reforma do escritório e este está desmontado até que as paredes sequem bem para passar a massa impermeabilizante antes da textura.

Teteu e Juju na Shamblla. Julho, 2011.
Tem chovido quase diariamente e só conseguimos usar a piscina uma vez esta semana. E fomos à cidade, quase todas as manhãs, resolver alguma coisa! Ando com saudade dos netos, mas parece que a vida anda corrida para todo mundo! Estamos programando uma visita a Alto paraíso e certamente os visitaremos, caso eles ainda não tenham voltado à Shamballa.

As crianças trazem nova vida à família! Clélia me enviou as fotos de seus netos gêmeos paulistanos! Como cresceram. Completam oito meses, estão lindos e saudáveis. Há muitas crianças na família agora. Netos do Júnior, da Sonia, da Clélia, da Celina e da Luiza, além dos meus. Os netos do meu irmão Marco moram em Ribeirão Preto e a gente só os vê quando vai lá ou por fotos.

Bruno Gustavo e Ana Júlia, netos da Clélia.
Hoje, meu sobrinho Bruno me enviou um belo texto nostálgico e me bateu uma enorme saudade da infância. Aquela saudade em que a gente viaja nas lembranças com um sorriso melancólico nos lábios. Sinto saudades das brincadeiras no meio da rua, nos aniversários dos primos ou na escola. De correr, cair e ficar com os joelhos ralados na brincadeira.

Sinto saudade da felicidade simples que outrora foi causadora de tristeza. Às vezes, a infância tem disso! Possuímos tudo que precisamos para ser felizes, mas ainda não temos maturidade suficiente para perceber e aproveitar tudo. Imaginem quantas vezes eu fui passear no campo, quase obrigada pelos meus pais. Eles costumavam dizer que criança não tem querer...

Amanda, 2011, Ela neta do irmão Júnior.
Basta que eu feche os olhos para sentir de novo o cheiro do mato molhado, do curral fértil e do leite fresquinho quando a gente ia passear na fazenda com meu pai aos domingos. Mamãe costumava cozinhar e alimentava os caseiros com suas pencas de crianças de todas as idades. Quase todos eram seus afilhados!

Lembro-me, como se fosse ontem, das brincadeiras com crianças que eu via duas vezes por ano, mas que pareciam amigas íntimas, lembro um pouco a curiosidade e o carinho pelos animais, o medo do escuro e tantos episódios hilários...Tudo que uma criança gosta, mas que ainda não sabe valorizar.

Sobrinho Gustavo e gêmeo Bruno.
Sinto saudade de esperar o Papai Noel chegar e de como descobri que eram meus pais que colocavam os presentes embaixo da cama. Sinto saudade de meu Tãozinho! De brincar com as bonecas tão desejadas, de projetar nelas a vida que gostaríamos de ter e de sonhar com o nosso futuro. Éramos crianças tão cheias de sonhos...

Mas lamento ter compreendido alguns sentimentos tão tarde. Tarde para aproveitar melhor as experiências, mas ainda em tempo para aproveitar tudo o mais que a vida tem para me oferecer. E, agora, a experiência me ensinou a aproveitar tudo que posso!

segunda-feira, 26 de março de 2012

ALMOÇO NO OUTBACK

Regina, Rodrigo, Marília, Rafael, Aleixo,
em Itaperuna, 07. 03.2012.
Costuma-se dizer que nem todos podem escolher a família em que nasce. Mas é possível selecionar os amigos, que são como a extensão da vida. É a questão da afinidade espiritual.

A amizade, um dos sentimentos mais nobres que existem, nasce de forma espontânea, pura e vai se desenvolvendo até cumprir o seu papel. Alguns amigos permanecem conosco ao longo de toda a nossa existência, encarnada e desencarnada. Outros apenas atuam em determinada situação.

Marcos, Aleixo, Regina Lúcia, Regina,
Maria, Dona Laura, Rosane, Helen e Nair.
Além da afinidade, a amizade genuína baseia-se no convívio, na compreensão e na manifestação de sentimentos profundos. Por essa razão, é um processo. Não nasce pronta. A relação deve ser construída e trabalhada dia a dia, por ambas as partes, porque exige reciprocidade. É como cultivar uma planta que, se não for regada com frequência, morre. A verdadeira amizade é eterna como o amor. Esse sentimento é uma ligação espiritual que deixa a impressão de que sempre se conheceu o amigo.

Paisagem do Outback Australiano.
A infelicidade existente no mundo resulta da incapacidade de as pessoas criarem vínculos de amizade e confiarem nas outras. Elas pensam apenas em si mesmas, revelando um egoísmo exacerbado. Não se dão ao trabalho de tentar construir uma amizade. Vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém.

Hoje almoçamos no Outback aqui em Goiânia. Gosto muito deste restaurante e aproveitamos para encontrar amigos com a desculpa de comemorar meu último aniversário. A decoração do ambiente é de uma casa rústica australiana da década de cinquenta e a comida servida agrada o paladar mais exigente.
Grupo de amigos após almoço no Outback.
Na casa, tudo é de primeira qualidade e preparado diariamente. O atendimento é excepcional. As porções são bastante generosas e as sobremesas quase comunitárias de tão grandes. Tudo delicioso! Muitos pratos trazem o nome das cidades localizadas no Outback australiano. Aleixo e eu costumamos almoçar lá quase mensalmente.

Soube que Outback é a designação pela qual o deserto australiano é conhecido. Mas o Outback cobre boa parte do interior da Austrália, embora não haja nenhuma demarcação ou bordas oficiais indicando onde começa e termina o Outback. Boa parte da sua extensão é coberta por uma areia grossa e avermelhada que, ocasionalmente, após o cair de breves e infrequentes chuvas, é tomada por uma vegetação rasteira. O solo é tão estéril que, mesmo com o uso de poderosos fertilizantes, a agricultura é impossível na maior parte da região.

Lucas é meu afilhado, filho dos
amigos Helen e Marcos Loyola.
Na sua região norte, chamada pelos australianos de Top End, as chuvas são frequentes em parte do ano - estação chuvosa. Já o centro e o sul são ou semiáridos ou áridos. A temperatura mais alta já registrada foi de 50,7°C. As noites de inverno, no entanto, frequentemente apresentam temperaturas negativas. Aquela é, sem dúvida, uma terra de extremos.

Foi muito bom reencontrar amigas queridas como a Edilene e a Rosane, minhas ex-colegas de universidade. Também conversar com Helen, Marcos, Dona Nair, Lucas; Laura, Maria, Regina, mãe e irmãs da Edi. Claro, sempre ao lado do maridão Aleixo!

domingo, 25 de março de 2012

BUSCAS E TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Regina também é buscadora.
Atualmente, todos nós somos buscadores. Não temos certeza de nada, mas ansiamos por coisas que nem sabemos nomear. Em função da iminente transição planetária, o ambiente terrestre está se tornando cada vez mais hostil e agressivo, aparentemente injusto e desumano.

Por isso, precisamos aprender a fortificarmo-nos para enfrentar a vida em todos os setores, públicos e particulares. Espero mesmo que, após essa grande transição planetária, surja na terra uma nova civilização, purificada dos vícios emocionais, mentais e físicos, mesmo que a gente não esteja mais nesta roupagem física.

Aleixo e seus sobrinhos de Itaperuna:
Rodrigo e Rafael.
Sabemos que nem todos os que vivem hoje no planeta poderão permanecer aqui após a transição, pelas novas vibrações do planeta. Cada pessoa precisa evoluir no seu próprio ritmo, com suas próprias forças. Cada um de nós, por seu próprio mérito e dedicação, precisa despertar a consciência para sua verdadeira identidade e, assim, saber qual é seu verdadeiro papel diante da vida.

Todo aquele que deseja viver com maior tranquilidade deve procurar tornar-se consciente através do estudo e da vivência das leis superiores, sem restringir-se a nenhum conceito religioso pré-determinado, mas fazendo uma rigorosa seleção do material apresentado pelas diferentes correntes de pensamento.

Regina, Bettina e os filhotes: Lux e
Dark.
Por meio de um processo de autoaprimoramento podemos transformar grande percentagem de nossa genética hereditária. O amadurecimento pessoal ocorre em consequência de uma constante vigilância e atenção aos motivos pelos quais as coisas acontecem conosco.

Assim, podemos manifestar padrões de comportamentos bem distintos daqueles que a maioria manifesta. Dizem que muitas pessoas, embora não tenham uma clara consciência disso, são provenientes de outros planos evolutivos e estão encarnando na terra para contribuir com a elevação vibracional da humanidade.

Helen, Maluba, Tatiana, Rivanara, Patrícia.
Essas pessoas sentem-se como se não pertencessem a este mundo e seus padrões de comportamento geralmente seguem um conjunto de procedimentos específicos. Elas podem passar anos com esses sentimentos, até o despertar da lucidez com a descoberta de quem ela é de fato, de onde ela veio e para quê.
Conceição Nuss, Antonio
Ferreira e filhos.
Elas podem nascer nas mais diversas funções de acordo com sua missão neste mundo. Juízes, promotores, escritores, artistas, desportistas, professores, médicos, empresários, políticos, funcionários das mais diversas empresas, donas de casas, estudantes. Esses espíritos vêm de outros planetas, para auxiliar nas mudanças necessárias à civilização terrena.

Esses seres demonstram comportamento mais evoluído, não costumam corromper-se com a perversidade, com lucros fáceis, com perversões do caráter, da moral e da ética. Essas pessoas têm a missão de servirem como um sustentáculo para que a humanidade da terra não se autodestrua, antes da grande transição planetária.

sábado, 24 de março de 2012

CONVIVER COM A VIOLÊNCIA

Regina, março, 2012.
O tema da violência é muito amplo. Há tanto o que falar sobre o assunto que temos de delimitar a sua abordagem.

O vírus da violência é endêmico e está espalhado pelos quatro cantos do planeta. Por enquanto, a tendência é piorar, causando várias epidemias. Conhecedores da época de transição por que o planeta passa, sabemos que esta convivência assustadora é necessária.

Didinha Pri e o Rafa, mais novo
torcedor esmeraldino.
A solução que nos resta é aprender a conviver melhor com a violência nas suas mais variadas formas de manifestação. Pois, a gente acaba se tornando vulnerável diante de marginais, bandidos inescrupulosos, da mídia invasiva. Precisamos estar prevenidos para possíveis formas de violência que nos surpreendem no dia a dia.

Às autoridades cabe a segurança, mas esta caminha incontroladamente. Então, as pessoas devem se apoiar em recursos mais próximos e concretos. E a precaução ainda continua sendo a melhor saída.


Aleixo, Regina e netos, na Shamballa.
Ando com dificuldade em fazer o social e curtir algum entretenimento na cidade. Quando saímos, percebemos o trânsito goianiense ensurdecedor. A tranquila cidade em que nasci cresceu muito e em maior proporção aumentou número de veículos.

Dependendo do horário e do trajeto, a gente pega bastante congestionamento! Além disso, o barulho de buzinas é vera poluição sonora. Às vezes, o que deveria ser um passeio, acaba nos trazendo tensão! E, assim, temos limitado as nossas saídas desnecessárias.

Aleixo e Regina, na Serra da Portaria,
Paraúna, Go.
Em casa, se nós ligamos a televisão, sinto-me incomodada. Os jornais só falam de tragédias, descrevem crimes terríveis, desvelam corrupção em todos os setores. Afinal, as manchetes vivem de denúncias e o trágico sempre atraiu mais a atenção do povo que a comédia.

Gosto muito de cinema, mas os filmes, em sua maioria, não têm mais beleza, apenas violência. As novelas que antigamente priorizavam o romance, agora só mostram maldade, crimes, psicopatia, desajustes em todos os graus.


Maluba, Zé Maria e Regina, 17.03.12.
Tudo isso me faz mal, fere a minha sensibilidade. Por isso, evito a mídia, optando pela leitura, a internet, o sonho, os passeios pelo campo, tudo que posso selecionar. Aliás, aprender a evitar a violência é uma das alternativas para nos adaptarmos melhor às circunstâncias do mundo de hoje.

sexta-feira, 23 de março de 2012

NILTON FERREIRA

Aleixo e Regina, na Serra da Portaria, em
Paraúna, Go., 2004.
Conheci o Nilton ainda na adolescência, mas não tivemos muito contato, então. Bem mais tarde, nós nos reencontramos e tive o privilégio de tê-lo como facilitador em diversos workshops de psicologia transpessoal, como professor, como terapeuta individual e em grupo.

Nosso gnomo transpessoal é daquelas pessoas que entram em nossa vida e permanecem de maneira amorosa, independentemente de tempo e espaço.

Nilton G. Ferreira, 2005.

É muito querido por todos! Já me inspirou alguns poemas e basta lembrá-lo para meu coração sorrir de amor!

Como sonhadora, tive sonhos incríveis com o Nilton. Alguns até meio proféticos. Na época em que praticávamos os exercícios de bioenergética, esses sonhos eram mais frequentes e profundos. Foi com o Nilton e a Nair Gali que curti as melhores experiências com a respiração holotrópica e sempre lhes agradecerei.

Minha irmã Clélia, Nilton e Gracinha, 1966.
Quando a saudade doi, invento um curso e vou visitá-lo em seu Ashram, na Serra da Portaria, em Paraúna. Niltão ou Galo Velho é pai de uma linda garotinha – Carolina – e casado com uma mulher de verdade, a Jurema, que o acompanha e luta ao seu lado há muitos anos.


Zilda, Aleixo e Dona Virgilina, na Serra
da Portaria, em Paraúna, 2004.
Nilton tem profundo respeito pelos seres da natureza e durante a nossa convivência me ensinou a perceber, sentir e agradecer a vida sem apego.

Em Paraúna conhecemos, ainda, Dona Virgilina e aprendemos muito com aquela anciã. Ela foi a primeira moradora do espaço e com a sabedoria de seu espírito milenar costumava incutir-nos a necessidade do respeito, do trabalho e do cuidado com amor.

Regina na Serra da Portaria, durante
curso de Psicologia Transpessoal.
Aprendi desde a infância o valor da oração e preciso da prece como tenho necessidade do alimento físico. Também sinto falta da presença da natureza e sou grata pelo fato de nos últimos sete anos deter o espaço da Shamballa, cheio de árvores, pássaros e a materialização dos elementos com que eu tinha tanta dificuldade de me conectar quando morava em apartamentos.



Nilton Ferreira e grupo da Transpessoal, na casa da Maluba, 2005.
Aqui a energia flui de maneira abençoada e isto alegra meu espírito e de todos que nos visitam. Sei que tudo é passageiro, mas cuido com amor responsável do ambiente que me foi confiado, neste enquanto. Todavia, o Nilton ainda não nos visitou neste espaço sagrado. Nós o aguardamos!

quinta-feira, 22 de março de 2012

DOIS PATINHOS NA LAGOA

Aleixo e sua prima Lena, em  Italva, 07.03.12.
Maluba me ligou para trocarmos figurinhas. Essa troca energética entre afins é deveras gratificante. Aliás, considero-me privilegiada pela riqueza da amizade em minha existência.

Ontem, tive a oportunidade de encontrar mais uma pessoa que compartilha nossas linguagens e voltei feliz para casa. Conversei bastante com Elis Regina...

Gato astrólogo do Luis Vasconcellos.
Então, chamei a Helen e combinamos possível encontro neste final de semana. Talvez, um almoço em restaurante de nossa preferência.

Fábia deve vir a Goiânia para realizar exames médicos de rotina e eu lhe pedi que trouxesse o Fred junto! Gosto muito de meu neto e quero ajudá-lo a terminar de superar uma fase difícil. Hoje nos falamos muito pelo skype e senti que ele está bem!

Fomos novamente à Secretaria de Planejamento reivindicar o ajuste de nossa taxa de IPTU e mais uma vez ficamos descrentes com o funcionamento do serviço público!
Gato Xuxu parece manhoso!
Meu amigo terapeuta me disse que adotou um gato. Chama-se Xuxu e é bastante ousado. Soube que Xuxu adora ficar no escritório, observando os mapas de astrologia do Luis Alfredo!

Aleixo tem muita afeição pelos gatos. Lembrou-se de que teve um gato chamado Simão que dormia em sua cama na infância. Ele tinha também um cachorro - Tomix -, mas os dois bichos se estranhavam e ficavam longe um do outro.

Quando Simão envelheceu, Tomix aproveitou sua fraqueza e descontou as unhadas felinas, matando o velho gato!

Lourdes Nuss e marido Vicente Santos.
Minha cunhada Lourdes Nuss também adora gatos! Ela cuida muito bem dos seus, além de outros da vizinhança, conforme percebemos ao visitá-la junto com o marido Vicente!

Hoje, dia 22 de março, minha amiga Helga Brockes faria aniversário! Quis dedicar uma oração ao seu espírito querido!

quarta-feira, 21 de março de 2012

ENERGIA DO EREMITA


Ando preferindo estar isolada, curtindo aquela preguiça, sem muita vontade de sair da chácara. Mas, à tardinha, a gente faz pequenas caminhadas pelos arredores da Shamballa.
E tenho tido tempo de conversar com  Aleixo...De vez em quando, ele lembra uma história de sua infância na roça do interior do  Rio de Janeiro.  
Ontem ele me falou da caça que sua mãe preparou para a família e os camaradas, como eles chamavam os peões da fazenda.
Alguém pegou um tamanduá preto e Dona Joaquina o fritou com capricho. Aleixo me disse que ficou muito bom e todos comeram bastante, elogiando o tempero.
Tamanduá cheiroso da roça do Lei.
Acontece que cerca de dois dias depois da comilança, o cheiro forte do tamanduá permanecia no ambiente. Então, perceberam que cada um exalava o cheiro característico do bicho em seu próprio suor!  Esses animais se alimentam de formigas e principalmente de cupins que retiram dos cupinzeiros com a sua língua chega a ter 200 cm de comprimento, alojada dentro de um focinho também afunilado. Para desfazer os cupinzeiros, os tamanduás têm garras fortes e curvas nas patas dianteiras, que lhes dificultam o andar. E o odor que emitem é bastante forte! Sei que eu tinha dificuldade de visualizá-los de perto no zoológico...

Ontem cruzamos com quatro quatis...
Hoje, descobrimos que nosso IPTU vem alto porque nosso espaço consta como terreno vazio e moramos aqui há mais de sete anos! 
Assim, resolvemos  ir à Secretaria de Planejamento tratar disso. Ao passarmos pela Alameda das Pacas  em direção a Senador Canedo, quatro animais cortaram a rua na frente de nosso carro. A princípio, pensamos que eram macacos, mas depois constatamos que eram quatis adultos, bem grandes, lindos!
Estamos, ainda, ultimando ainda o acerto anual com o leão, cada vez mais faminto! Quisera que os governantes aproveitassem melhor a quantia exorbitante de imposto paga pelos trabalhadores brasileiros. Mas, a cada vez, a mídia noticia maior nível de corrupção!

segunda-feira, 19 de março de 2012

TIO HOMERO

 Foto de Tio Homero em 1944.
Tio Homero é casado com  Leonor Nuss, tia do Aleixo. Seu nome na realidade é bem diferente, mas só é conhecido assim. Ele participou da Segunda Guerra mundial sendo um pracinha. Está com muito mais de oitenta anos, mas continua trabalhando ativamente. Toma conta de suas fazendas, viaja pelo país todo, como um jovenzinho cheio de energia e lucidez!

Os adultos por seus atos ou palavras influenciam muito nas emoções e experiências das crianças. Por meio de suas atitudes, eles podem deixar lembranças de coragem, de força, de gosto pela aventura, de dinamismo.

Tia Leonor e Tio Homero.
São nessas recordações que se enraízam as reações e os sentimentos que caracterizam toda a atitude da pessoa com relação à vida. E aquilo que para o adulto possa parecer uma palavra ou um ato banal é, muitas vezes, no espírito infantil, o núcleo de uma lembrança importante sobre a qual a criança vai construir alguma coisa futuramente.

Aleixo me disse que conheceu seu Tio Homero na década de cinquenta. Sabia que ele tinha participado da segunda guerra e se lembra de que ele sempre foi muito empreendedor.

Maria é filha dos tios Homero/ Leonor,
e prima do Aleixo. 
Além de suas atividades agropecuárias, ele também se dedicava à pescaria com fins comerciais nas quais eu o ajudei algumas vezes, catando peixes nas armadilhas que ele preparava. Tio Homero costumava fazer uma barreira com bambu de um lado ao outro, sobre as lages do Rio Muriaé.

Ali os peixes se detinham e eram capturados por ele. Ele gostava ainda de caçar e o fazia frequentemente em diversas partes do Brasil.

Tio Homero na Segunda Guerra Mundial.
Mais tarde, Aleixo soube por seu intermédio que os soldados brasileiros desembarcaram na Itália, cantando uma canção específica. A música era do maestro Spartaco Rossi e o poema de Guilherme de Almeida. A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens, que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.

No centro tia Leonor e o filho médico, da
marinha.
Constituída inicialmente por uma Divisão de Infantaria, acabou por abranger todas as Forças Militares Brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época, que seria "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".

Nesta última visita à casa da fazenda de tio Homero, encontramos muitas fotos de sua experiência na segunda guerra que escaneamos com curiosidade e admiração.

domingo, 18 de março de 2012

MALUBA NA SHAMBALLA




Maluba e Regina, na Shamblla,
em 17.03.2012.
O tempo amanheceu nublado e temi chuva no horário do evento. Fiquei tranquila porque poucas pessoas haviam confirmado presença. Mesmo se chovesse, teríamos espaço para todos.

Ainda no quarto, percebemos uma esperança verdinha na colcha de retalhos de nosso leito e, com alegria, lembrei-me de minha mãe que acreditava que essa visita nos traz boa sorte!

Inseto Esperança na colcha da cama.
O livro da Maluba chama-se Terapia Quântica – Uma Abordagem Transdisciplinar. Segundo a autora, a obra contempla a inclusão do primado da consciência sobre o cérebro, a transcendência, a transdisciplinaridade, a informação não local e a espiritualidade no pressuposto de uma terapia quântica.


Tatiana, Maluba, Regina, Nair e Helen.
Estivemos conversando informalmente, curtindo a natureza, degustando o lanche, antes que ela procedesse aos autógrafos. Tiramos tantas fotos que será difícil a seleção para a postagem de hoje.

Aconteceram imprevistos e alguns convidados ligaram justificando a ausência. Mas Maluba trouxe alguns de seus discípulos e o evento contou com muitas presenças. Conforme ela havia predito, não choveu. O sol brilhou toda a tarde e, à noite, após o lançamento, ainda pudemos fazer duas rodas de cura no pátio da Shamballa.

Maria da Purificação Freitas - Maluba -
autografando seu livro em 17.03.2012.
Psicólogo Lindomar ao tambor,
durante as rodas de cura.












A energia do espaço esteve benéfica e muitos o perceberam, agradecendo essa natureza abençoada e propícia aos trabalhos de cura. Nada ocorreu como planejado, simplesmente deixamos a espiritualidade dirigir o evento! Foi tudo lindo, mágico, gratificante! A gente se sentia volitar ao término das rodas de cura ao som dos tambores, na harmonia da beleza de Shamballa. O ultimo grupo saiu após as 21 horas.

Grupo reunido após a roda de cura.

Luiza, Félix, Lindomar, Tatiana, Regina,
, Rivanara, Rivaldo, Maluba, Patrícia.









Na madrugada, a chuva veio forte e, mais uma vez, a água cumpriu seu papel de purificação e criação de nova vida!