Ando preferindo estar isolada, curtindo aquela preguiça, sem muita vontade de sair da chácara. Mas, à tardinha, a gente faz pequenas caminhadas pelos arredores da Shamballa.
E tenho tido tempo de conversar com Aleixo...De vez em quando, ele lembra uma história de sua infância na roça do interior do Rio de Janeiro.
Ontem ele me falou da caça que sua mãe preparou para a família e os camaradas, como eles chamavam os peões da fazenda.
Alguém pegou um tamanduá preto e Dona Joaquina o fritou com capricho. Aleixo me disse que ficou muito bom e todos comeram bastante, elogiando o tempero.
Tamanduá cheiroso da roça do Lei. |
Acontece que cerca de dois dias depois da comilança, o cheiro forte do tamanduá permanecia no ambiente. Então, perceberam que cada um exalava o cheiro característico do bicho em seu próprio suor! Esses animais se alimentam de formigas e principalmente de cupins que retiram dos cupinzeiros com a sua língua chega a ter 200 cm de comprimento, alojada dentro de um focinho também afunilado. Para desfazer os cupinzeiros, os tamanduás têm garras fortes e curvas nas patas dianteiras, que lhes dificultam o andar. E o odor que emitem é bastante forte! Sei que eu tinha dificuldade de visualizá-los de perto no zoológico...
Ontem cruzamos com quatro quatis... |
Hoje, descobrimos que nosso IPTU vem alto porque nosso espaço consta como terreno vazio e moramos aqui há mais de sete anos!
Assim, resolvemos ir à Secretaria de Planejamento tratar disso. Ao passarmos pela Alameda das Pacas em direção a Senador Canedo, quatro animais cortaram a rua na frente de nosso carro. A princípio, pensamos que eram macacos, mas depois constatamos que eram quatis adultos, bem grandes, lindos!
Estamos, ainda, ultimando ainda o acerto anual com o leão, cada vez mais faminto! Quisera que os governantes aproveitassem melhor a quantia exorbitante de imposto paga pelos trabalhadores brasileiros. Mas, a cada vez, a mídia noticia maior nível de corrupção!
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