Aleixo e Regina. Londres, setembro 2010. |
Tenho andado ocupada organizando o novo livro que integrará a coletânea dos autores goianos mais uma vez. Além disso, estou preparando-me para continuar as iniciações de reiki, acertando as contas com o leão, entre as dezenas que coisas que aparecem ou invento a cada semana. Ontem, antecipei meu plantão como voluntária na WEB. Também, participei da reunião virtual que acontece a cada final de mês. Aleixo está cuidando da reforma do escritório e este está desmontado até que as paredes sequem bem para passar a massa impermeabilizante antes da textura.
Teteu e Juju na Shamblla. Julho, 2011. |
Tem chovido quase diariamente e só conseguimos usar a piscina uma vez esta semana. E fomos à cidade, quase todas as manhãs, resolver alguma coisa! Ando com saudade dos netos, mas parece que a vida anda corrida para todo mundo! Estamos programando uma visita a Alto paraíso e certamente os visitaremos, caso eles ainda não tenham voltado à Shamballa.
As crianças trazem nova vida à família! Clélia me enviou as fotos de seus netos gêmeos paulistanos! Como cresceram. Completam oito meses, estão lindos e saudáveis. Há muitas crianças na família agora. Netos do Júnior, da Sonia, da Clélia, da Celina e da Luiza, além dos meus. Os netos do meu irmão Marco moram em Ribeirão Preto e a gente só os vê quando vai lá ou por fotos.
Bruno Gustavo e Ana Júlia, netos da Clélia. |
Hoje, meu sobrinho Bruno me enviou um belo texto nostálgico e me bateu uma enorme saudade da infância. Aquela saudade em que a gente viaja nas lembranças com um sorriso melancólico nos lábios. Sinto saudades das brincadeiras no meio da rua, nos aniversários dos primos ou na escola. De correr, cair e ficar com os joelhos ralados na brincadeira.
Sinto saudade da felicidade simples que outrora foi causadora de tristeza. Às vezes, a infância tem disso! Possuímos tudo que precisamos para ser felizes, mas ainda não temos maturidade suficiente para perceber e aproveitar tudo. Imaginem quantas vezes eu fui passear no campo, quase obrigada pelos meus pais. Eles costumavam dizer que criança não tem querer...
Amanda, 2011, Ela neta do irmão Júnior. |
Basta que eu feche os olhos para sentir de novo o cheiro do mato molhado, do curral fértil e do leite fresquinho quando a gente ia passear na fazenda com meu pai aos domingos. Mamãe costumava cozinhar e alimentava os caseiros com suas pencas de crianças de todas as idades. Quase todos eram seus afilhados!
Lembro-me, como se fosse ontem, das brincadeiras com crianças que eu via duas vezes por ano, mas que pareciam amigas íntimas, lembro um pouco a curiosidade e o carinho pelos animais, o medo do escuro e tantos episódios hilários...Tudo que uma criança gosta, mas que ainda não sabe valorizar.
Sobrinho Gustavo e gêmeo Bruno. |
Sinto saudade de esperar o Papai Noel chegar e de como descobri que eram meus pais que colocavam os presentes embaixo da cama. Sinto saudade de meu Tãozinho! De brincar com as bonecas tão desejadas, de projetar nelas a vida que gostaríamos de ter e de sonhar com o nosso futuro. Éramos crianças tão cheias de sonhos...
Mas lamento ter compreendido alguns sentimentos tão tarde. Tarde para aproveitar melhor as experiências, mas ainda em tempo para aproveitar tudo o mais que a vida tem para me oferecer. E, agora, a experiência me ensinou a aproveitar tudo que posso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário