quinta-feira, 8 de março de 2012

CONVIVÊNCIA COM FAMILIARES

Regina, Rodrigo, Marília, Rafael e Aleixo.
Aprende a ceder a favor da felicidade alheia. Quem não sabe tolerar não aprende a amar.Os teus familiares são as tuas lições imediatas.Sem paciência, o menor problema adquire proporções imensas.Não agridas verbalmente aqueles que convivem contigo.A gentileza abre portas há muito tempo cerradas. Não transformes o teu lar em cadinho esfogueante de aflições voluntárias. Torna mais aconchegante o teu ninho doméstico. Seleciona os assuntos de teus diálogos familiares. A família é o teu primeiro compromisso com Deus. “Vigiai e orai”, de Carlos A. Baccelli.

Tia Lourdes e Aleixo, em 07.03.12.
Aleixo saiu de casa aos 13 anos. Queria estudar, ganhar mundo e seu pai o levou para a casa de familiares no Rio de Janeiro. Seu avô João Nuss o advertiu à saída que tomasse cuidado para não virar mais um bandido carioca. O pessoal do interior do Rio – os fluminenses –  identificam-se bastante com os mineiros vizinhos e  tinham verdadeiro  horror  da má fama do carioca à época. Ele diz que sempre se lembrou das palavras do avô ao longo de sua vida.

Ele estudou, trabalhou muito. Tinha sede do estrangeiro e viveu grande parte de sua vida  no exterior. Mas sempre fez questão de voltar às origens, de visitar os parentes e todos reconhecem sua qualidade. Onde quer que a gente vá, é muito bem recebida por todos.  Mesmo porque alguns nunca saíram do local e gostam de ouvir as novidades.

Felipe e Marília, no enlace, 1986.
Mas sei que é mais fácil este tipo de convivência a distância. O dia a dia é o verdadeiro exercício de crescimento para o ser humano.

Ontem à noite visitamos a Tia Lourdes que nos pareceu melhor desde a última vez que aqui estivemos. Ela teve um AVC e sua fala foi atingida. Articula sons dificilmente identificados, mas pareceu-nos bem  cuidada e alegre em seus limites. Ela reconheceu o Aleixo e manifestou estar feliz com a nossa visita!

Depois visitamos a cunhada do Aleixo. Marília Bauer foi casada com seu irmão Felipe, mas ficou viúva cinco anos depois. Ela optou por criar os filhos, sozinha.  Rodrigo e Rafael tinham quatro e dois anos respectivamente. Ela é professora aposentada atualmente.

Minha cunhada Lu Nuss, junto
ao irmão Felipe, em 1986.
Fomos mesmo à fazenda do Tio Homero. Da última vez, Tia Leonor me presenteou com uma bela orquídea que floresce lá na Shamballa. Ela estava sozinha com a sua funcionária. Ela está bem, cuidando dos joelhos por meio de fisioterapia, algumas vezes na semana.  

Tio Homero tinha a ido a Italva e não pudemos esperá--lo. Mas tia Leonor nos mostrou os álbuns da família e copiamos algumas fotos preciosas. Imaginem que Tio Homero foi cadete na segunda guerra e continua ativo, saudável, trabalhando com muito mais de oitenta anos!

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário