Regina, 2012. |
Hoje, cumprimentei um amigo pelo seu natalício. Ele me agradeceu a lembrança, mas me disse que está querendo se esquecer dessa data apesar de as consequências da idade não lhe permitirem. Reclamou de dores nas costas (por problemas de coluna), dificuldade para dormir, digestões mais difíceis, pernas mais fracas...
Rafael é neto de meu amigo Heleno Godoy. |
Acrescentou, ainda, que não sabe quem inventou essa história de que na terceira idade temos sabedoria para viver melhor! Segundo ele, se tivermos mesmo, as dificuldades do corpo nos impedem de viver bem. Sabedoria? Pra quê, se ela não nos ajuda?
Respondi a ele que conheço bem as questões relacionadas ao acúmulo dos janeiros. Até alguns anos atrás, eu tinha uma energia digna de nota! Foi diminuindo aos poucos e agora não dou conta nem da metade das coisas que eu fazia antes. Consegui contornar o problema de peso e início de diabete, há dois anos, após uma cirurgia e, por enquanto, só tenho alguns pequenos incômodos...
Apolo na Shamballa, 15.03.2012. |
Imaginem que sei que vai chover ou fazer frio muito antes que os melhores boletins metereológicos... Tenho um joelho e um braço com sensores próprios! E como doem, quando funcionam!
Todo dia recebo mensagens motivacionais pela internet. A gente acaba assimilando alguma coisa desta autoajuda virtual.
Divina e Lane são minhas amigas há décadas, solidárias na melhor idade. |
Portanto, já sei que mais vale ser gentil que ter razão, o amor, e não o tempo, é que cura as feridas... Devemos agradecer tudo...
Este último conselho eu já pratico há bastante tempo. Por isso, não queria ter nem um dia a menos. Sou grata por ter superado tantos desafios ao longo de minha existência. Agradeço os carmas compridos e bem cumpridos, as provações por que tenho passado. Espero ser útil ao próximo nos anos que me restam e mudar de andar de repente e sem traumas! Certamente, minha visão espiritualista facilita alguma coisa neste sentido!
Aleixo com Astro e Bettina, na Shamballa. |
Desde que optei pelo processo de individuação, olho para trás e vejo que todas as quedas e traições que sofri foram necessárias, nada foi em vão. Percebo agora que todos tiveram seu valor em minha jornada, os que creram em mim e até os que me trairam, cada um em seu papel, e que tudo sempre esteve interligado. É como se uma força poderosa e invisível estivesse o tempo todo na condução dos fatos, confiando na gente. Continuo a mesma, mas diferente! Este processo nos ajuda a saber e sentir exatamente quem a gente é. É esse detalhe que nos distinguirá da massa ainda inconsciente de si mesma!
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