segunda-feira, 26 de março de 2012

ALMOÇO NO OUTBACK

Regina, Rodrigo, Marília, Rafael, Aleixo,
em Itaperuna, 07. 03.2012.
Costuma-se dizer que nem todos podem escolher a família em que nasce. Mas é possível selecionar os amigos, que são como a extensão da vida. É a questão da afinidade espiritual.

A amizade, um dos sentimentos mais nobres que existem, nasce de forma espontânea, pura e vai se desenvolvendo até cumprir o seu papel. Alguns amigos permanecem conosco ao longo de toda a nossa existência, encarnada e desencarnada. Outros apenas atuam em determinada situação.

Marcos, Aleixo, Regina Lúcia, Regina,
Maria, Dona Laura, Rosane, Helen e Nair.
Além da afinidade, a amizade genuína baseia-se no convívio, na compreensão e na manifestação de sentimentos profundos. Por essa razão, é um processo. Não nasce pronta. A relação deve ser construída e trabalhada dia a dia, por ambas as partes, porque exige reciprocidade. É como cultivar uma planta que, se não for regada com frequência, morre. A verdadeira amizade é eterna como o amor. Esse sentimento é uma ligação espiritual que deixa a impressão de que sempre se conheceu o amigo.

Paisagem do Outback Australiano.
A infelicidade existente no mundo resulta da incapacidade de as pessoas criarem vínculos de amizade e confiarem nas outras. Elas pensam apenas em si mesmas, revelando um egoísmo exacerbado. Não se dão ao trabalho de tentar construir uma amizade. Vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém.

Hoje almoçamos no Outback aqui em Goiânia. Gosto muito deste restaurante e aproveitamos para encontrar amigos com a desculpa de comemorar meu último aniversário. A decoração do ambiente é de uma casa rústica australiana da década de cinquenta e a comida servida agrada o paladar mais exigente.
Grupo de amigos após almoço no Outback.
Na casa, tudo é de primeira qualidade e preparado diariamente. O atendimento é excepcional. As porções são bastante generosas e as sobremesas quase comunitárias de tão grandes. Tudo delicioso! Muitos pratos trazem o nome das cidades localizadas no Outback australiano. Aleixo e eu costumamos almoçar lá quase mensalmente.

Soube que Outback é a designação pela qual o deserto australiano é conhecido. Mas o Outback cobre boa parte do interior da Austrália, embora não haja nenhuma demarcação ou bordas oficiais indicando onde começa e termina o Outback. Boa parte da sua extensão é coberta por uma areia grossa e avermelhada que, ocasionalmente, após o cair de breves e infrequentes chuvas, é tomada por uma vegetação rasteira. O solo é tão estéril que, mesmo com o uso de poderosos fertilizantes, a agricultura é impossível na maior parte da região.

Lucas é meu afilhado, filho dos
amigos Helen e Marcos Loyola.
Na sua região norte, chamada pelos australianos de Top End, as chuvas são frequentes em parte do ano - estação chuvosa. Já o centro e o sul são ou semiáridos ou áridos. A temperatura mais alta já registrada foi de 50,7°C. As noites de inverno, no entanto, frequentemente apresentam temperaturas negativas. Aquela é, sem dúvida, uma terra de extremos.

Foi muito bom reencontrar amigas queridas como a Edilene e a Rosane, minhas ex-colegas de universidade. Também conversar com Helen, Marcos, Dona Nair, Lucas; Laura, Maria, Regina, mãe e irmãs da Edi. Claro, sempre ao lado do maridão Aleixo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário