domingo, 11 de março de 2012

VIAGENS VÁRIAS

Regina, de volta!
A escolha de Santa Juliana foi por acaso. A gente nem sabia da existência dessa cidadezinha. Paramos numa pamonharia próxima para um café e nos disseram que havia uma cidade a cerca de 6 km e não longe da rodovia. Nem nosso mapa impresso, nem o GPS tinham registro dela tampouco.


Apolo gritou: - Mãããeeeeee! 
O Hotel Recanto é esteticamente agradável, muito limpo, confortável, funcional, novinho. A recepção e o serviço são excelentes. Tudo por preço justo. Acordamos e percebemos que chovera à noite. Um beija-flor veio nos saldar, possivelmente atraído pela cortina verdinha! Após checar o correio e degustar o desjejum, tomamos a estrada mais uma vez. Agora a paisagem é diferente – cerrado.

Mas o verde de todos os tons ladeiam as longas retas. De repente, um tucano passa voando à frente de nosso carro e não podemos deixar de sorrir agradecidos. Há muito eucaliptos exalando perfume purificante, junto com o cherinho gostoso da terra molhada. Plantações diversificadas, com predominância de soja e milho.

Casinha que Felipe, irmão de Aleixo, construiu
para sua mãe, próxima à sua casa, antes de
mudar de plano.
Na compreensão das novas experiências vividas, reitero que jamais poderei reclamar de monotonia. Algumas pessoas nascem, crescem e terminam seus dias no mesmo lugar. Mas, mesmo nas maiores dificuldades financeiras, ao longo de minha existência terrena, eu nunca deixei de realizar todos os tipos de viagens – nacionais, internacionais, pela literatura, pela imaginação, pelos sonhos, desperta ou acordada.

E, hoje, sou o resultado de muita vida bem curtida em todas as suas nuances, sempre reinventada.


Aniversário de Joaquina, mãe de Aleixo,
quando completou 80 anos.
Na Shamballa encontramos tudo em harmonia. Parece que choveu bastante durante nossa ausência. Laura deixou a casa limpa para nós e lhe sou extremamente grata pelo zelo. Apolo esteve na gaiola e assim que me viu começou a gritar para que eu o soltasse.

Logo, Aleixo foi à casa da vizinha Marília, atrás de nossa cachorra Bettina. Dois filhotes sobreviveram e estão muito saudáveis. A mãe, a princípio, quando eram seis filhotes, recusava-se a amamentá-los. Talvez, em seu instinto, Bettina soubesse que estavam doentes. Mas agora cuida direitinho destes dois, um preto e um branco. Naturalmente vou dar um para a minha vizinha que cuidou deles nestes primeiros dias em sua própria casa. Eles são lindos, puros labradores como a mãe!

Bettina amamentando seus dois filhotes.
Sou devedora também de meus sobrinhos veterinários Lívia e Thiago que lhe deram toda a assistência necessária. Ainda, de minhas irmãs – Celina e Clélia - que vieram aqui, à noite, a fim de saberem notícias para me tranquilizar a distância.

A viagem foi maravilhosa, mas sempre é bom retornar ao lar! Já lavei a roupa suja na máquina e agora sairemos para as compras e o almoço...


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