sexta-feira, 6 de junho de 2014

AVÓS, NETOS E ANIMAIS




Mãe Didi, filho Otavio e neto Frederico, 94.
Tornar-se avó é um passo importante na vida de toda pessoa, pois é um momento de descobertas diárias tanto para a avó quanto para sua descendência. Essa relação só traz benefícios para ambos os lados. Estudos indicam que auxilia no desenvolvimento da criança, melhora o seu comportamento e ainda contribui para a sua educação integral. E para o idoso esse relacionamento mantém a sua mente mais ativa e motivada ao acompanhar o desenvolvimento de outro ser. Pesquisas descrevem que aqueles que cuidam de
Neto Matheus, 2014.
seus netos apresentam uma maior probabilidade de manter-se tanto física como mentalmente mais ativos. Dessa forma, as mulheres mais velhas acabam tendo uma melhora na função cognitiva e, consequentemente, uma redução dos riscos de elas desenvolverem demência, evitando, posteriormente, resultados negativos para a sua saúde emocional e mental. Meus netos adoram os animais domésticos e temos o prazer de compartilhar este sentimento!

A convivência com os animais domésticos também contribui para o equilíbrio emocional de crianças e idosos, sobretudo. Hoje eles estão presentes nos lares de muitas famílias. Os cachorros são os preferidos por terem a finalidade de proteger a casa. Mas outros
Neta Juliana, 2014.
bichinhos têm conquistado significativamente espaço nas residências de muitas pessoas, como os gatos que costumam ser excelentes companheiros. A razão para o crescimento desse costume se dá também pelo fato de os animais de estimação trazer benefícios para a saúde física e mental do seu dono.

Para quem chegou à terceira idade e tem por consequência a solidão, seja por causa do falecimento do cônjuge ou porque os filhos já estão casados, a presença de um animalzinho no dia a dia ajuda a combater o isolamento e estimula o idoso a praticar atividades físicas que são realizadas ao passear ou brincar com o pet. Aliás, essa convivência estimula a interação social: os animais precisam de passeios diariamente. Sendo assim, nessas caminhadas em parques ou pela vizinhança é possível interagir com outras pessoas, conhecer novos lugares e estimular a comunicação.

Floquinho e Lobinho, maio 2014.
Aumenta a disposição: normalmente, o ideal é caminhar ao menos uma hora com o seu pet. Essa atividade promove a sensação de bem estar e contribui para a saúde mental, já que os estímulos recebidos ao caminhar aumentam a coordenação motora e fazem com que o cérebro responda a estímulos visuais, sonoros, táteis e olfativos.

Também, melhora o humor: ao brincar com o cachorro ou gato, as taxas de serotonina – neurotransmissor que atua regulando o bom humor, sono, apetite e alivia a dor – são elevados. Diante disso, diminuem os níveis de ansiedade, proporcionando sensação de conforto, calmaria e melhora do ânimo no idoso.

Juju e Teteu com filhotes
Além disso, contribui na prevenção de doenças. Pois, estudos realizados em vários países apontam que os tutores de cães e gatos, nessa etapa da vida, sofrem menos de depressão, problemas relacionados à pressão sanguínea, frequência cardíaca e capacidade motora, por causa da prática de exercícios em companhia do animal.

Outro fator importante é o aumento da expectativa de vida: a ciência já comprovou que as pessoas que convivem com os animais são mais felizes, saudáveis e vivem mais. Pesquisas realizadas em pacientes que receberam alta de uma unidade
Filha com gato Loki
coronariana apontaram que quem possuía animais em suas residências vivia mais. Isto porque a convivência com os bichos aumentava a sensação de bem estar e, por consequência, elevava a expectativa de vida...

Um comentário:

  1. Volte sempre! O texto só se concretiza com o receptor! Bom final de semana para você também!

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