terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

HISTÓRIAS QUASE ENGRAÇADAS




Aleixo e Regina, Colinas do Sul, GO.
Temos curtido a piscina no final das tardes para aliviar o calor deste veranico prolongado. Ontem lembramos histórias divertidas. Da água, vimos um urubu em uma das árvores mais altas da Shamballa e Aleixo me contou sobre um senhor que costumava exagerar no álcool quando ele morava no Rio... Seu Zé resolveu criar um filhote de urubu... A ave cresceu alimentada apenas por restos de comida limpa e o acompanhava aos bares e botecos do dia a dia para diversão de todos... Isso se
Família em festa julina na Shamballa
repetiu por bastante tempo, mas um dia a ave foi embora buscar seus iguais deixando Seu Zé do Urubu com sua bebida...

Aleixo lembrou-se ainda de um vizinho carioca que trabalhava duro para terminar o acabamento do muro de sua casa. Estava suado e cansado quando parou junto ao muro um desses catadores de papelão, latinhas e afins e ficou ali tranquilo, olhando-o trabalhar. Incomodado, o trabalhador perguntou se o observador sabia que a
Lucas e Matheus na Shamballa.
preguiça era pecado. Mas o catador de recicláveis respondeu-lhe que a inveja que ele sentia por vê-lo desocupado também era condenável...

Papai gostava de comprar garrafões de vinho com cinco litros. O nome do vinho tinto seco era Sangue de Boi e a garrafa era empalhada. Creio que era fim de ano e minhas irmãs e eu resolvemos beber o vinho escondido de todos... Nós exageramos e passei muito mal. Lembro-me  de que vomitava pela janela de um quarto que dava para o corredor lateral para que mamãe não
Neta Juliana com o  vestido
visse. Creio que ela nunca soube de nossa experiência, mas essa me serviu bastante. Ao longo de minha vida, nunca mais exagerei no álcool...

Há algum tempo, comprei um vestido para a Ana Helena, netinha do Aleixo, que iríamos visitar em Natal. Na hora me lembrei de que minha neta Juliana estaria perto e comprei outro pra ela de cor diversa. Na momento da entrega do presente a Leninha dormiu. Mostrei o pacote fechado para a Juju e disse-lhe que depois ela o entregaria, mas ela podia abrir o pacote que era seu. Assim que rasgou o embrulho, ela me disse que não queria aquele vestido e ficou emburrada. Insisti que ela o experimentasse, eu a elogiei e até a fotografei com a roupinha
Na areia do Arpoador...
  nova. Ela não melhorou o humor e então lhe perguntei por que ela não queria aquele lindo vestido. Juju simplesmente me respondeu que aquilo era roupa de palhaço e ela não o usaria... Olhei para sua mãe, rimos interiormente, e trouxe o presente de volta a Goiânia para trocá-lo...Engraçado é que ela havia me pedido de presente os bonecos palhaços Patati Patatá...

Ainda bem que a chuva voltou a abençoar a nossa Shamballa. Começou no domingo à tardinha...Ontem e hoje tivemos chuva novamente e somos gratos...

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