terça-feira, 5 de agosto de 2014

RIO DEPOIS DA COPA



Alda, Gil Barreto e eu.
Viemos ao Rio por alguns dias e mais uma vez sinto-me grata pela oportunidade de me refazer junto à energia marinha. Além do reencontro com amigos para um  almoço, tive a oportunidade de presenciar pintura mediúnica no Lar Paulo de Tarso aqui ao lado e também visitamos o Instituto Benjamim Constant. Ali colaboramos conduzindo  uma aluna cega até a entrada do Pavão Pavãozinho, na Sá Ferreira. Temos feito inúmeras caminhadas pelo calçadão ou até Ipanema... Curtido um cineminha e aproveitado para as pequenas compras.

Terminada a Copa do Mundo, o maior evento futebolístico do
Posto sete.
planeta, com a vitória da Alemanha sobre a Argentina, no Maracanã, nesta Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro, é hora de propormos uma oportuna reflexão. Em outras palavras, que o grande evento esportivo possa ter sido para cada brasileiro uma estrela a apontar um futuro duradouro de luminosidade e não apenas um cometa que passou e só alguns se beneficiaram em vê-lo, enquanto a grande maioria continuou como estava, excluída dos benefícios sociais necessários para o seu dia a dia. Que o evento seja muito mais que o circo na vida do brasileiro...

Forte de Copacabana
Nosso país anseia, como se tem dito popularmente, pelo padrão FIFA, na saúde, na moradia, na educação, na segurança, nos transportes públicos, na defesa da vida – especialmente aquela mais fragilizada no ventre materno ou no ocaso de seus dias –, da família, célula mãe da sociedade, da democracia verdadeira que tutela a liberdade de expressão sem ferir o direito do próximo, no respeito aos valores religiosos e culturais do povo brasileiro. Esse é um dos grandes legados esperados no campo social e político.

Nesse sentido,  que a palavra do Papa Francisco recordando que ninguém vence sozinho, nem no estádio, nem na vida, nos una na paz de um tempo novo para nossa sociedade!

Estivemos também no Forte de Copacabana, aqui no Posto Seis. O
Domingo de inverno carioca
Forte de Copacabana começou a ser construído tardiamente, apenas em 1908. Sua construção durou seis anos. Antes da construção, ali ficava a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana e o local era chamado de Igrejinha. Em 1914, o Forte estava pronto para seu pleno funcionamento como a maior fortificação da América do Sul à época.

Seu objetivo era proteger a cidade do Rio de Janeiro de possíveis ataques de navios inimigos, mas o forte entrou
Aleixo e eu no metrô.
para a história da cidade e do país em várias ocasiões. A Revolta do Forte de Copacabana, também conhecida como Revolta dos 18 do Forte, foi a primeira do Movimento Tenentista durante a República Velha. Na década de 30, o forte serviu de prisão para o presidente deposto Washington Luís durante a Revolução de 30. Em 1964, foi ponto de reunião para o Comando Revolucionário que deu início ao Regime Militar no Brasil. Em 1987, o forte foi oficialmente transformado no Museu Histórico do Exército e sua missão agora é preservar e incentivar a memória do Exército
Indo para Ipanema.
brasileiro. Existe uma programação cultural mantida regularmente neste local e cada vez que estamos no Rio, a gente pega o programa e desfruta de exibições musicais, exposições de pintura, workshops interessantes.

Desta vez optamos também por fazer um passeio de barco. A beleza  da paisagem desta cidade maravilhosa fascina!  É o que vem à cabeça quando se olha para a vista de dentro do barco da excursão Rio By Boat, enquanto ele se afasta da Marina da Glória. Depois de um passeio pela Baía de Guanabara, costeando a orla do Rio e de Niterói, é a vez do
Parque Garota de Ipanema
mar aberto e das melhores vistas: o mar é o único lugar de onde é possível ver o Pão e Açúcar e o Cristo Redentor na mesma imagem.

O barco segue até a Praia de Copacabana e volta até a Praia Vermelha. Ali há uma parada para mergulho. Durante a parada, é servido um lanche e  as bebidas ficam disponíveis durante todo o percurso em um cooler. Estas três horas de viagem passam rapidamente ao som de uma playlist animada. O barco de casco insubmergivel tem capacidade para 24 pessoas, além dos dois tripulantes e em toda
50 anos da Monica
viagem há uma inspeção da Marinha Brasileira conferindo os coletes salva-vidas. Fica a critério de cada grupo o horário do passeio e o acompanhamento por um guia turístico, que pode ser próprio ou recomendado pelo  Rio By Boat.  Soube que os cariocas também podem reservar o barco para realizar festas ou praticar esportes aquáticos...Vale a pena o passeio!

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