Luciana, na quimioterapia, 2013. |
Outubro chegou e mais uma vez
vemos monumentos em todo mundo se vestindo de rosa para reiterar a importância
da prevenção ao câncer de mama. Segundo tipo mais frequente no mundo, a doença
é a mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada
ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente
bom.
Porém, no Brasil, as taxas de
mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, provavelmente porque a
doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a
sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Apesar de todas as informações
disponíveis sobre o assunto, alguns mitos ainda persistem, como a ideia de que
a doença só atinge mulheres acima dos 40 anos. Minha nora Luciana faz parte de
alguns grupos de mulheres que tiveram câncer de mama antes desta idade! Apesar
de ainda ser relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua
incidência cresce rápida e progressivamente.
O câncer – de qualquer tipo – é a
doença mais democrática que conhecemos. Ele atinge ricos, pobres, homens,
mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos, brancos, negros, amarelos. Não
faz distinção de raça, idade, condição social ou gênero. Todos nós estamos
sujeitos a ter essa doença.
Símbolo |
Claro que existe a prevenção.
Hábitos saudáveis com certeza diminuem o risco de um câncer aparecer. Uma boa
alimentação, exercícios físicos, não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas são
fatos que contribuem para se tentar evitar a doença. Porém, não existe uma
garantia 100% segura. Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que não vai ter
a doença, mas podemos fazer nossa parte para evitá-la. Meu cunhado Adevaldes
nunca fumou, só bebia socialmente, praticava esportes, cuidava da alimentação,
mantinha bons pensamentos, levava uma vida extremamente saudável e morreu aos
44 anos, depois de lutar contra um câncer de pulmão por três anos!
Lu, netos e labrador. |
Digo isso porque ainda vejo
muitas pessoas que não se preocupam com o assunto, deixando de fazer exames
periódicos, mesmo já tendo passado da faixa etária dos 35 anos ou até mesmo
aqueles que tiveram casos de câncer na família. Muitos alegam a falta de tempo
e o esquecimento, mas a melhor medicina ainda é a preventiva.
Lu diagnosticou o câncer de mama
e axila em dezembro. Desde então já passou por 16 sessões de quimioterapia,
mastectomia, radioterapia, entre outros medicamentos. Ela tem sido uma
guerreira, sempre nos contagiando com seu alto astral e a fé em Deus! Apesar de
tudo isso, seu último exame constatou que os tumores espalharam e vai retomar a
quimio.
Lu, com colegas do Perpétuo. 18.10.2013 |
Esta semana, Lu teve acesso a
novas possibilidades e acreditamos em sua vitória! Consultou um grande
médico, em Brasília, na linha ortomolecular - Dr. Arnoldo Velloso Costa - e iniciou também a oncothermia com o Dr. Francisco Humberto Freitas Azevedo. Eu soube
que esse tipo de termoterapia utiliza o calor para matar as células cancerígenas. O
processo é feito através de micro-ondas que aquecem as células cancerosas. Esse
procedimento é utilizado para o tratamento de outros tipos de câncer, como o de
rim, em que evita a cirurgia. O uso desse tratamento para o câncer de mama
é novo, mas já existe em Brasília.
Paralelamente, Luciana fará uso da
vitamina B17 que pode ser um preventivo ou auxiliar no tratamento do câncer.
Esta
vitamina é composta por 4 moléculas, 2 açúcares, 1 benzaldeído, 1 grupo
cianeto. O cianeto sozinho é mortal se ingerido, mas por ele estar ligado a um
segundo elemento químico-benzaldehidro-, ele passa pelo trato intestinal sem
causar danos ao nosso organismo. A molécula da vitamina B 17, quando em contato
com uma célula cancerosa, é quebrada e o elemento tóxico cianeto ataca
diretamente a célula cancerosa, agindo como se fosse uma quimioterapia dirigida,
ou seja, como um tiro ao alvo. O componente químico que proporciona a quebra da
molécula se chama Beta–Glucosidase, que envolve as células cancerosas. Todavia, Otavio e Luciana continuam a busca pelo tratamento adequado e têm feito verdadeira peregrinação por consultórios médicos e espaços similares.
.Aleixo e Otávio, na Shamballa. |