|
Regina, 2013. |
"A alegria evita mil males e prolonga a vida." William
Shakespeare
Soube que grupo de religiosos se
reúne diariamente diante de determinada árvore. Esse fato tem acontecido em
vários locais, no Brasil e no exterior. O ser humano precisa de mitos e o que
eles buscam muitas vezes não é a sombra,
mas os milagres. Os fiéis acreditam que
a árvore chora "lágrimas de Deus", por causa de um líquido que desce
pelo tronco. Mas um botânico especialista em árvores concluiu que há algo
saindo do tronco da árvore, mas não é água.
|
Árvore que chora na Shamballa hoje |
É que os afídeos ou insetos sugam a
seiva da árvore e liberam excremento.
Aqui na Shamballa temos várias
destas árvores no bosque. As cigarrinhas são insetos que sugam continuamente a
seiva das plantas, injetando toxinas que causam deformações nas folhas. As
árvores severamente atacadas apresentam parte dos galhos cobertos de espuma
branca que lembra a neve. No interior da espuma crescem as ninfas que sugam a
seiva e excretam enorme quantidade de liquido que escorre pelos galhos e pingam
no solo. Esse fenômeno é conhecido popularmente como árvore que chora!
|
Cigarrinhas nas mãos do Aleixo |
Esse líquido nada mais é do que
saliva de inseto. Trata-se de espécies
de insetos silvestres que carregam consigo nas patas e nas asas bactérias e fungos.
Eles se instalam ali e formam um casulo. Aleixo teve a oportunidade de abrir um
e encontrou dentro algumas cigarrinhas bem pequenas, de cor clara. Creio que elas
ficam ali até terminar o seu ciclo de
vida!
Ontem abrimos mão da caminhada
vespertina porque nos demoramos mais na piscina. É que apareceram vários
|
Macacos atrás de ingás |
macacos grandes na ingazeira mais alta. Os macacos fizeram grande algazarra e estiveram muito
tempo lá. Optamos por não perder o espetáculo. Eram de duas famílias
diferentes, escuros e claros. Os escuros eram bem grandes, quase do tamanho de
nossa labradora negra! Pulavam de galho em galho, pegavam um cacho de ingás e
sentavam para se fartar...
|
Teíú com Aleixo |
E ainda há pouco, Aleixo pegou um
Teiú nas proximidades do galinheiro. Lindo demais e o fotografei antes que ele
o soltasse na natureza. Eles comem ovos, tomates e tantas outras coisas, pois são onívoros.
Ele é bravo e tenta morder, se não estiver seguro pelo pescoço. Aleixo me chicoteou com o rabo do lagarto e gritei de susto... Diz Aleixo que alguns costumam nos enfrentar...
Aleixo Nuss de Oliveira comentou sua publicação.
Aleixo escreveu: "Pode parecer nostálgico, mas a presença desse animal silvestre fez muito parte de minha infância, tê-lo novamente em minhas mãos e poder devolvê-lo à natureza onde realmente pertence, traz-me boas memórias..."