quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FATOS DO COTIDIANO



Regina, 2013.
Com o acúmulo dos janeiros, a gente se lembra dos bons tempos e às vezes tem aquela vontade indescritível de reviver tudo outra vez... De provar novamente o doce sabor das aventuras, quando a gente era muito maior que os próprios sonhos! Sentimos aquela vontade de relembrar as cenas mais relevantes, guardar as mais emocionantes numa caixinha de recordações para revê-las toda vez que a saudade bater. Pessoalmente, criei esse espaço no blog e vou armazenando as memórias mais gratas.

Otávio e Fábia, 1974.
A gente se lembra do primeiro olhar no filho recém-nascido, dos primeiros passos, dos sorrisos... Da chegada da filha... De suas primeiras palavras. Eu quis ser mãe e era extremamente prazeroso cuidar de meus filhos! Enfim, lembrar-se de tudo aquilo que a gente espera nunca esquecer.

A gente lembra ainda do primeiro abraço nos nossos avós e do primeiro carinho nos nossos netos. Sente vontade de voltar no tempo e reencontrar aquelas pessoas que foram tão importantes, mas que nos precederam na mudança de plano... Estar junto a outras que ainda fazem os nossos dias muito mais especiais...

Matheus, 2013.
Se a gente pudesse voltar no tempo e reviver toda a nossa vida desenhada nas folhas de um livro, além de leitores, seríamos os personagens principais das tramas que nós mesmos escrevemos ao longo da nossa história. Mas eu sempre posso acessar o blog e reviver nas postagens alguns sentimentos indizíveis...

Lu me ligou anteontem preocupada com alguns exames. Os resultados ainda não são os que ela desejaria. Sua médica solicitou novo exame e mais uma vez foi aquela dificuldade para o plano de saúde autorizá-lo. Otávio acionava o advogado ao telefone e ela teve vontade de chorar. Feriado prolongado e as crianças em casa. Procurou local distante dos quartos em que os filhos brincavam. Juju tem apenas quatro anos!

Juliana e Matheus, na rede aqui.
Porém, meu neto Matheus, de nove anos, ouviu tudo, deixou a montagem do Lego e a procurou com seu cofrinho nas mãos, perguntando se o exame era muito caro. Ela respondeu afirmativamente, mas o tranquilizou, dizendo que seu pai resolveria logo a questão. Então, Matheus lhe estendeu o cofrinho dizendo que ela podia usar o dinheiro todo e nem precisava pagar-lhe depois... Ela apenas o abraçou comovida...


Matheus e Juju, na Shamballa
Matheus recebe uma mesada simbólica de dez reais ao mês. Meu neto junta o dinheiro para comprar algo meses depois. Às vezes, Lu fica se dinheiro para o pão e lhe pede emprestado, mas nunca deixou de devolver-lhe o pequeno empréstimo. 
Mesmo nas situações mais dramáticas da vida, fatos como esse nos emocionam e dão significado à nossa vida!

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