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Juju tirou esta foto! |
Hoje quis refletir sobre a
diferença entre conversa e relação de ajuda. C. Rogers definiu compreensão
empática como a capacidade de se imergir no mundo subjetivo do outro e de
participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não
verbal o permite. É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do
outro, de ver o mundo como ele o vê. No CVV a gente tem a oportunidade de
treino a cada atendimento, mas isto se estende também à nossa vida pessoal.
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A beleza das árvores leva à reflexão |
Portanto, podemos dizer que a
compreensão empática é um processo dinâmico que significa a capacidade de
penetrar no universo perceptivo do outro, sem julgamento, tomando consciência
dos seus sentimentos, sem deixar de respeitar o seu ritmo de descoberta de si próprio.
Nesse processo, a outra pessoa sente-se não apenas aceita, mas também
compreendida como pessoa na sua globalidade.
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Aleixo e Regina, em nosso espaço sagrado |
Esta prática não é fácil. É a
verdadeira relação de ajuda e comecei a treiná-la há muitos anos quando iniciei
a minha incursão no voluntariado. Venho tentando praticá-la há bastante tempo
com acertos e desacertos. É que na tentativa de ajudar a outrem, eu vou
aprendendo também a ajudar a mim mesma. Mas tem sido gratificante todo este
aprendizado!
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Árvore magnífica |
No entanto, na vida social as
outras pessoas estão apenas interessadas na conversa e desenvolver a prática da
reação de ajuda tem-me afastado de antigas amizades que gostam apenas de trocar
informações, saber das novidades... Às vezes sinto-me decepcionada com pessoas
das quais eu gosto muito, mas não posso exigir que essas partilhem a minha
caminhada, tampouco que façam opção pelo meu ritmo. Então, isto implica outro
aprendizado, a educação de mim mesma... Mas não desisto, quero crescer!
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