sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COMPREENSÃO EMPÁTICA




Juju tirou esta foto!
Hoje quis refletir sobre a diferença entre conversa e relação de ajuda. C. Rogers definiu compreensão empática como a capacidade de se imergir no mundo subjetivo do outro e de participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não verbal o permite. É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê. No CVV a gente tem a oportunidade de treino a cada atendimento, mas isto se estende também à nossa vida pessoal.

A beleza das árvores leva à reflexão
Portanto, podemos dizer que a compreensão empática é um processo dinâmico que significa a capacidade de penetrar no universo perceptivo do outro, sem julgamento, tomando consciência dos seus sentimentos, sem deixar de respeitar o seu ritmo de descoberta de si próprio. Nesse processo, a outra pessoa sente-se não apenas aceita, mas também compreendida como pessoa na sua globalidade.

Aleixo e Regina, em nosso espaço sagrado
Esta prática não é fácil. É a verdadeira relação de ajuda e comecei a treiná-la há muitos anos quando iniciei a minha incursão no voluntariado. Venho tentando praticá-la há bastante tempo com acertos e desacertos. É que na tentativa de ajudar a outrem, eu vou aprendendo também a ajudar a mim mesma. Mas tem sido gratificante todo este aprendizado!

Árvore magnífica
No entanto, na vida social as outras pessoas estão apenas interessadas na conversa e desenvolver a prática da reação de ajuda tem-me afastado de antigas amizades que gostam apenas de trocar informações, saber das novidades... Às vezes sinto-me decepcionada com pessoas das quais eu gosto muito, mas não posso exigir que essas partilhem a minha caminhada, tampouco que façam opção pelo meu ritmo. Então, isto implica outro aprendizado, a educação de mim mesma... Mas não desisto, quero crescer!


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