quinta-feira, 8 de novembro de 2012

FÁBIA FERNANDA



Fábia e Regina, 27.09.03,
nos EUA.
Fábia foi uma das crianças mais lindas que conheci! Sei que, como sua mãe, sou suspeita, mas todas as pessoas que a conheceram podem confirmar meu depoimentoMuito inteligente, ela sempre teve muita imaginação. Eu fiz assinatura de uma revista infantil da época e ela decorava as piadas para contar ao pai que passava grande parte do ano fora. Eu percebia que ela sentia sua falta e tentava seduzi-lo com bom humor quando ele estava em casa.
Era cheia de opinião desde a infância, sempre soube o que queria e nem sempre eu estava de acordo com as suas escolhas. Mas tentei ajudá-la da melhor forma que soube!
Quando ela nasceu, seu irmão mais velho completava 13 meses. Eram dois bebês e Otávio sentiu muito ciúme a princípio, mas depois cresceram unidos.
Fábia no colo da dinda,
tia Clélia, 1974.
Meus filhos foram criados com muita dificuldade. Eu era uma sobrevivente do magistério goiano e houve época que trabalhei em três escolas para poder educá-los com dignidade. Mas nunca deixamos de curtir as férias e fizemos passeios familiares incríveis, sobretudo, nas casas que alugávamos à beira-mar. 
Ela se interessou por canoagem e não poupei esforços para patrocinar- lhe esse esporte de elite. Ela se destacou e logrou o vice-campeonato brasileiro. 
Fábia passou no vestibular de psicologia aos 18 anos. Logo resolveu casar-se, mesmo sem nossa aprovação, inicialmente. Foi mãe antes dos vinte anos, já cursando administração paralelamente ao outro curso. Separou-se após quatro anos de casada e resolveu ir morar nos EUA. Esteve lá por oitos anos com seu filho, casando-se novamente.
Fábia e o irmão Otávio, 1978.
Desde cedo ela seguiu meus passos  no magistério e me substituiu muitas vezes com sucesso. Antes de ir para o exterior, pensou cursar Letras, mas eu não a encorajei, porque havia abandonado os dois cursos anteriores... Quando voltaram dos EUA, eu lhe disse que deveria concluir um dos cursos, mas ela me contou que sempre quis ser médica. 
Não acreditei que falasse sério, mas minha filha logo provou o contrário. Pegou as apostilas emprestadas de um sobrinho de seu marido, estudou e passou no vestibular em seguida. 
Sua trajetória não foi fácil. Já viveu experiências diversificadas em várias fases de sua vida, mas se eu fosse descrevê-la numa só palavra, diria: guerreira!
Agora ela está concluindo o curso de maneira brilhante, responsável, participativa.  Atua como interna em Minas e está feliz com sua escolha profissional. E a sua mãe baba de orgulho com suas merecidas vitórias desejando que o cósmico  continue abençoando a sua caminhada!

Fábia e Regina, 07.11.2012.
Fábia e Frederico, EUA, 1999.
Fábia, 1989.
Fábia  e trote solidário - UNIPAC





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