sábado, 10 de dezembro de 2011

AGENDA DIÁRIA


Regina, em parque no Soho, Londres,  12.09.2010.
Assim que abri o escritório fui saudada por um beija-flor no hibisco da janela. Nosso sabiá narciso continua bicando o vidro da janela dos quartos diariamente. 

Choveu bastante à noite e amanheceu com aquele cheirinho de terra molhada que tanto me agrada. Estas pequenas coisas trazem certa alegria harmoniosa à minha alma.

Pensava que ao aposentar-me sobraria muito tempo, mas isso não aconteceu. Sem dúvida, diminuiu a pressão decorrente dos horários acadêmicos, posso até tirar uma soneca à tarde, de vez em quando.
Sou apaixonada pelos beija-flores  que nos saúdam
em seu ritmo vertiginoso e colorido.

Mas ainda não coloquei em ordem muitas coisas que planejei anteriormente. A gente pode viajar também fora de estação e isso é muito bom, porém é raro o dia em que não tenha uma agenda a cumprir. Percebi que aposentadoria constitui apenas troca de atividade e isso é muito bom, porque o trabalho é essencial à nossa saúde integral.

Nosso São Francisco do Toco de Shamballa.
Na última quarta recebemos a visita de meu filho Otávio que veio a Goiânia a serviço da empresa em que trabalha. Ele almoçou conosco, trabalhou na internet aqui em casa por algumas horas, dormiu e, no dia seguinte, cumpriu a sua agenda profissional antes de retornar a Brasília.

Na sexta-feira almoçamos na casa da Sônia. A Rose preparou uma moqueca de peixe para ninguém botar defeito. Lá estiveram minhas irmãs gêmeas, sobrinhas e a sobrinha neta – Aurora – agora com seis meses, além de Aleixo e eu. 
 
Ângelo na Shamballa, em 06 agosto de 2011.
Estou recolhendo os kits de presentes das madrinhas da Creche e temos voltado para casa com o carro repleto a cada dia. A entrega está marcada para a próxima semana e ainda temos muito a fazer. Minha sobrinha Paula se vestirá de Papai Noel e procederá a distribuição dos pacotes. Telma vai apresentar pequeno teatrinho de fantoches e falar de seu livro infantil sobre a mata Atlântica.

Jatobás da Shamballa fotografados em julho.
Minha irmã Luiza já está no Brasil há alguns dias. Seu filho holandês – Ângelo - vai chegar neste domingo e ela já nos comunicou que virão nos visitar na chácara. Com seus sete anos,  meu sobrinho gringo adora a natureza e se diz pescador!

Fábia também deve mandar o Frederico, se não puder trazê-lo pessoalmente. Portanto, esta nova semana promete muitas alegrias em meio à movimentação dos preparativos natalinos.
Regina com os labradores na Shamballa.
Amanhã, o Professor Gil virá com a Alda para abençoar a imagem de nosso São Francisco. Aleixo disse que esse não é o de Assis, mas o São Francisco do Toco de Shamballa. Seu pedestal é bem rústico, parte de uma árvore que meu marido cortou, lixou e envernizou para apoiar a imagem. Mais um foco de luz será oficializado aqui com a bênção do cósmico!

Um comentário:

  1. Minha querida Regina Lúcia,meu abraço saudoso.

    Final de ano.Momento no qual repensamos nossos objetivos ,sonhamos planejamos e também analisamos nosssos feitos e metas alcançadas.Me alegro informar que sua presença significativa alegrou meus dias e ajudou a dissolver minhas apreensões e me fez sorrir quando as intempéries me convidavam a chorar.
    Pelo seu apoio um livrinho engavetado alçou voo para o mundo social das ideias.Você me acalentou com seu carinho,com suas alegres passagens em viagens descritas com a sabedoria da simplicidade, muitas vezes.

    O modo como você lida com as situações do cotidiano da existência na Shamballa, interrelacionando com a natureza das coisas vivas e as dificuldades inerentes desta relação é de grande valia para todos que das descrições cotidianas do seu blog se valem para aprender a dissolver as dificuldades e multiplicar os momentos felizes.Me recordo do seu texto sobre a linguagem dos leques traduzindo informação dos costumes e narrando passagens por outras culturas.

    A foto do prof.Aleixo sobre o telhado guerreando com as formigas e defendendo o território do humano foi exemplar no sentido de mostrar que as adiversidades na relação homem natureza se resolve através de acordos,nos quais limites e fronteiras se definem sem deixar de respeitar a ética de uma ecologia profunda do ser.

    Tive o prazer de ver meu nome citado no seu Blog e com humildade aceitei o aplauso. Na verdade somos instrumentos de uma energia e uma informação não local, dos campos morfogênicos da memória quântica que pela ação da escolha da consciência pode realmente mudar no campo das possibilidades quânticas um condicionamento operante impresso no nosso corpo físico.

    Obrigada por sua presença no meu coração.Estar no coração do outro exige cultivo e o aparato da sustentação do diálogo que ainda exige a plena atenção. Necessita do entendimento das emoções boas ou dificeis compartilhadas,tendo em vista que emoções dificeis quando divididas se dissolvem e emoções salutares quando divididas se multiplicam.É do cultivo dos mecanismos do afeto que construimos amizades duradouras.Abraço luz, Maluba.

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