segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

GIL BARRETO RIBEIRO, O AMIGO HUMANISTA.


Regina, dez. 2011.

Conheci o querido professor Gil quando me tornei diretora do departamento de Letras na PUC – Goiás, em 1994. Ele é ex-padre redentorista. Trabalhava, então, na chancelaria da universidade e era amigo de alguns colegas, como o Roque e o Marçal.


Naquela época, sua esposa Alda foi nossa aluna de linguística, graduando-se em Fonoaudiologia. Ele me ajudou muitas vezes junto à reitoria e participou de eventos sociais que eu organizava.

Professor Gil Barreto Ribeiro, coordenador  da
Editora da PUC-GOIÁS, dez. 2011.
Quando voltei do doutorado em São Paulo tive parte de minha carga horária docente requisitada pela Editora, onde ele já atuava como coordenador.  Trabalhei como sua assessora por cerca de sete anos. Aprendi muito com esse grande humanista!

Ele está sempre de alto astral, nunca reclama de nada, percebe sempre o aspecto positivo dos fatos, sua dinamicidade contagia, diplomata nato, sacerdote de todos que com ele convivem. Ganhei um grande amigo e sempre agradecerei poder contar com sua amizade e a de seus familiares, na vida acadêmica e na particular.

Professor Gil e sua equipe na Editora da PUC.
Gil e Alda foram padre e freira na juventude. Depois, eles se apaixonaram, deixaram o sacerdócio, casaram, constituíram uma família cristã, abençoada com a vinda de dois filhos. A história deles já foi registrada nas páginas da Revista Veja e constitui verdadeiro romance.

Como padre, Gil trabalhou em Sacramento e Goiânia. Tem amigos por onde quer que tenha passado. Ele é um verdadeiro humanista e transita por todas as correntes, priorizando o trabalho, a cultura, a fé em Deus, o amor caridade, independente de qualquer seita.

O jovem Padre Gil Barreto Ribeiro,
em Sacramento, 1971.
Seu amigo Amir Salomão Jacob conta que Gil conheceu o médium Chico Xavier em Sacramento. Gil era diretor da Paróquia Redentorista e dividia com instituições espíritas o produto angariado em gincanas.

Uma  vez,Chico Xavier o cumprimentou, então, dizendo: - “ O senhor é um jovem padre, mas já é nosso pai espiritual”. Esse período pode se visto como o nascimento de um novo tempo entre católicos e espíritas em Sacramento, terra de Eurípedes Barsanulpho.

Agora Gil Barreto pode deixar a Editora da PUC. Ele desenvolveu ali trabalho indescritível e dificilmente terá substituto que o equipare. Claro, ele está muito bem e continuará plantando a sua semente de cultura e humanismo, junto àqueles que tiverem o privilégio de sua convivência.
Regina Lucia de Araujo

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