segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CHURRASCO NA TIA CLÉLIA


Aleixo, Celina, Clélia, Sônia, Regina e Luíza.
Ontem estivemos em um churrasco na cobertura de minha irmã Clélia. Ela e minha sobrinha Priscila reformaram todo o espaço superior e o inauguraram com a presença de familiares. A reforma ficou excelente, conseguiram aliar o bom gosto à funcionalidade!

Estava tudo delicioso!Pri contratou um churrasqueiro renomado que agradou a todos com sua competência e criatividade. Vicente tem até um blog de gastronomia e responde a cada questão com propriedade. Para acessar o blog de churrasco do Vicente clique: www.fotolog.com/gastronomus

Renata, Regina e Celina, em 18.12.2011.
Como não bebo, nem como demais, tive tempo para refletir sobre o que ingeríamos e lembrei-me das orientações do nosso querido Doutor Imar! Não é difícil encontrar carne orgânica, mas ela tem que ser assada eletricamente, porque o carvão emite gás carbônico.

Na realidade, a diferença entre gastronomia orgânica e a convencional vai além do modo de cultivo dos alimentos. O sabor e o valor nutricional oferecido por eles não é semelhante. Aliás, esse é um dos motivos pelos quais essa culinária atrai, a cada dia, novos seguidores.

Especialista Vicente e Regina observando costela
uruguaia.
Essa é uma gastronomia com produtos sem agrotóxico, cuja adubagem é também orgânica e seu solo é mineralizado com antecedência. O mais importante é que ela é mais rica nutricionalmente e é toda cultivada em harmonia com o meio ambiente. Até a água da rega é supervisionada.

Além disso, existe uma combinação de plantas cultivadas no mesmo solo, plantas que combinam e se ajudam. Não é igual à monocultura, que é tudo uma coisa só. O cultivo orgânico é feito por muitas pessoas, sem máquinas, dá mais trabalho. Por isso, o alimento é vendido mais caro e é mais difícil de ser encontrado.

Priscila, Tia Ré e a  noiva Paulinha, 18.12.2011.
Hoje, em algumas feiras de rua já existe a parte orgânica. Há projetos das secretarias de abastecimento visando à multiplicação desses produtos. Aqui em Goiânia há possibilidade de encontrar alimentos orgânicos menos caros. Dá mais trabalho, claro, não se pode ter preguiça de ir às compras e procurar.

Todavia, a diferença entre a gastronomia convencional e orgânica é, sobretudo, o sabor. E, nutricionalmente, a orgânica é muito mais rica. Se a gente comer orgânicos por três meses, o paladar ficará limpo e a gente vai perceber a diferença de sabor. Poderemos perceber o gosto real do alimento, o quanto o tomate é doce, a alface, a manga.


Renata, Tia Regina e Flavinha.
Infelizmente, estamos acostumados com agrotóxicos. Isso faz com que a gente perca até 40% do paladar. Estamos adormecidos, não sentimos mais o real sabor, estamos contaminados pelos conservantes. Por isso, estamos adoecendo cada vez mais.

A culinária orgânica é contra o preparo no micro-ondas, porque há pesquisas seriíssimas realizadas na Espanha e na Suíça, que apontam que o micro-ondas aquece de dentro pra fora, ele age na molécula do alimento. Até hoje ninguém sabe o que acontece na comida e para onde vão os minerais e antioxidantes.

Rafael, Victoria, Ângelo e Carolina aproveitaram
a piscina.
Além disso, o micro-ondas queima todos os nutrientes dos alimentos. Essas pesquisas mostram que as crianças estão perdendo a memória por causa do micro-ondas. Desde pequenas, têm seus leites aquecidos ali. Para quem não quer perder tempo, a dica é utilizar forno elétrico que é tão rápido quanto e traz menos efeitos nocivos à saúde!

De qualquer forma, um pecadito de quando em vez traz equilíbrio ao ser humano e falar em churrasco orgânico ainda é preocupação de elite, uma vez que ainda se morre de fome!

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