Aleixo, Regina e Brasigóis Felício, em nosso café com prosa, na Shamballa. |
Adoramos conversar com ele! Sua presença nos traz boas
inspirações e a prosa flui prazerosamente. Aproveitamos para falar da Austrália
onde mora uma de suas filhas e acabamos lembrando os sonhos de amor da
adolescência.
Desde sempre, o Amor é a instância que comanda a vida. Segundo
Aristóteles, o Amor é a força que une os quatro elementos da natureza, o fogo,
a terra, a água e o ar; é a força que move as coisas, que as conduz e as mantém unidas.
Amaro e seu cão Dionísio que não gosta de vinho, mas cansado, parece bêbado! |
Platão argumenta que o Amor é a falta, a insuficiência e a necessidade; é o
desejo de adquirir e possuir o que não se possui, é o interesse incorporado à
alma.
Freud entende o Amor como a especificação e sublimação de uma força instintiva
originária, a libido, que tende a se manifestar desde os primeiros instantes da
vida humana.
Camões diz que “Amor é fogo que arde sem se ver e ferida que dói e não se
sente...”
Shakespeare diz “duvida da luz dos astros, de que o sol tenha calor, duvida até
da verdade, mas confia no meu amor”.
Chácara Shamballa - nosso lar goiano |
Enfim, o Amor romântico inspirou os deuses
e os mortais e sempre agradecerei aos céus ter tido a bênção de me apaixonar um
dia! Sentimento de transcendência, plenitude, êxtase, sentido para a vida! Infinito, enquanto dura!
Aleixo nos relatou dois de seus frustrados sonhos de amor.
Um deles justificou o seu retorno às raízes, depois de haver imigrado para a
Austrália. Brasigóis e eu também rememoramos, a três, as nossas jovens experiências
amorosas. A simples lembrança daquele sentimento mítico ainda é capaz de nos
iluminar interiormente!
Árvore Abricó de Macaco, fotografada no Largo do Machado, no Rio. |
Concordamos que quando duas pessoas cruzam o olhar e esse olhar é avassalador
estamos diante do ponto chave da paixão. Eros surge no momento em que duas
pessoas se reconhecem e se olham de uma forma nunca antes contemplada,
resultando desse olhar novos desejos e novos afetos.
Então, inicia a descoberta de si mesmo e do outro e a gente começa desenhar
castelos de sonho, apesar de normalmente a relação não se estender por muito
tempo, uma vez que nessa fase não permitem longos compromissos.
Bettina, Astro, Kei-Ra - nossos labradores. |
Na maior parte das vezes, guardam-se as memórias do amor adolescente na gaveta
dos afetos e eternizam-se os tempos em que a ternura foi debruada com sorrisos,
palavras doces, beijos longos e molhados trocados em noites de lua cheia, quando
tudo era possível no paraíso do sonho!
Lane, Edilene, Áurea, Regina e Lei, no Shopping do Pão, 01.04.12. |
Ainda bem que hoje, compreendendo a visão junguiana do amor
romântico, sabemos que, tanto para o homem quanto para a mulher, enxergar
realisticamente o amor romântico é uma tarefa ímpar.
É
algo que nos força a ver não apenas a beleza e o potencial contidos no amor
romântico, como também as contradições e as ilusões que trazemos conosco em
nível inconsciente.
As jornadas heroicas costumam nos conduzir a vales desconhecidos e a confrontos difíceis, mas, se perseverarmos, certamente, nós alcançaremos um novo estágio de conscientização!
As jornadas heroicas costumam nos conduzir a vales desconhecidos e a confrontos difíceis, mas, se perseverarmos, certamente, nós alcançaremos um novo estágio de conscientização!
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