Juju e Matheus, neste feriado, na Shamballa. |
Desde quinta-feira que começamos a poda das árvores da chácara. Aleixo e Luís
começaram o trabalho. Logo, Otávio chegou de Brasília e trouxe também o Pedro
Henrique para ajudar. As crianças adoram movimento e todos nós acompanhamos
cada galho ou árvore derrubada com curiosidade e até preocupação, às vezes. Elas
são tão grandes e podem nos surpreender ao serem cortadas! Só retiramos o que causava risco à casa, pela proximidade!
No domingo, as
crianças sempre vão embora chorando. Quando eles saem sentimos o vazio de seu
movimento animado.
Aleixo segurando a cobrinha desacordada |
Comentei com Aleixo que só agora estou me sentindo de volta ao lar. O
ultimo mês foi bastante movimentado, eventos sociais, viagens, visitas, mas tudo
bastante prazeroso. Descansando na rede enquanto a banheira enchia, Aleixo
lembrou de me contar que havia uma vaca que detestava seu avô - João Nuss - que
morava na fazenda, na região da Capivara, conforme relatei anteriormente.
Sempre que a vaca o avistava, tentava persegui-lo. Ela não se importava com
o Aleixo,mas, um dia, ele usou o chapéu do avô. Naquele dia, ela avançou para
pegar o Aleixo que teve que fugir e passar rápido por baixo do arame farpado.
Aleixo, Regina, Luciana e Juju, na festa do colégio em BSB. |
O
chapéu caiu durante a fuga e ele conseguiu se safar, apesar de se ferir na
cerca. Aliviado, do outro lado, percebeu a vaca pisando o chapéu e bufando. Na
realidade o que ela perseguia era o chapéu e não o avô João Nuss...
Aleixo
relatou também que tinha apenas uns três anos e ainda tinha a cabeleira grande,
cachos dourados avermelhados que só foram cortados depois dos quatro anos devido
a uma promessa feita por sua mãe, extremamente devota. Dona Joaquina sempre o
alertava para ficar longe da cacimba...
Aleixo, Otávio e Luis cortando uma das árvores, em 10.06.2012. |
Um belo dia, ele foi visitar os
trabalhadores que estavam do outro lado do córrego, onde ficava a cisterna. Um
dos trabalhadores - Abelardo- verificou que ele desceu em direção ao córrego e
não apareceu do outro lado. Interrompeu seu trabalho e foi verificar o que
havia acontecido. Chegou a tempo de salvá-lo. Ele estava quase morrendo afogado,
só se viam os cabelos boiando no poço. A salvo, foi devolvê-lo para sua mãe.
Inquirido sobre a razão de ter pulado na cacimba, respondeu que queria ver se
era fundo mesmo...
Lu, crianças e Thor! |
E quero planejar um festinha julina, na Shamballa! Aproveitaremos para cantar parabéns para a turma de queridos cancerianos. Rita Barbugiani puxa o cordão...
Ah, hoje fiquei feliz porque uma amiga da minha filha Fábia e sua ex secretária tornou-se a mais nova seguidora de meu blog. É a Helena e ela me deu duas mudas de figo, quando fomos a Tiros, que estão crescendo aqui na Shamballa...
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