sexta-feira, 19 de abril de 2013

AGORA FALA FÁTIMA NUSS



Regina e Fátima Nuss na casa da Cida.
Hoje, recebi o relato da prima Fátima, descrevendo os irmãos e avós Nuss e quis logo  compartilhar! Fátima diz que seu contato maior foi com a Tia Francisca, porque ela morava próximo. A outra maior convivência foi com o Tio Francisco, tendo em vista ter sido o tio que ficou com seus avós, assim, quando iam a Itaperuna, dividiam o tempo entre a casa do vovô João Nuss (avós maternos) e a casa dos seus avós paternos.
Joaquina era a primeira filha, creio que após o João Emídio. Famosa como muito ativa e, por seu a mais velha da prole feminina, foi a que mais trabalhou enquanto solteira. Eu e meus irmãos nas idas à sua casa, saíamos comentando sobre o quanto era bom estar com ela, saíamos sentindo saudades de sua energia amorosa. Era pessoa de conversa agradável.
João Nuss e Benedita Gimenez Moniz.
Leonor se apresentou sempre introspectiva, porém com uma conversa cativante, que transmite bondade e simpatia, sempre muito envolvida com os trabalhos domésticos. Pessoa muito querida.
Lourdes, uma tia agradável e bonita, sempre me pareceu ser uma excelente dona de casa, nas vezes em que estive na casa dela, ela esteve à frente na cozinha, e que comida saborosa!
Dolores, minha mãe, ouvi várias pessoas citarem que minha mãe tem uma conversa agradável, acho que por ouvir com interesse o que todos têm a dizer.
Maria era a rainha da simpatia, trabalhadeira, costurava bem.
Alexandre, Cida, Fátima e André, filhos
da tia  Dolores Nuss.
Conceição com quem tive pouco contato, ouvi dizer que sempre foi brincalhona e meio implicante.
Mercedes era muito simpática, rosto bonito, covinha no rosto quando sorria! Falecida há tantos anos, é o que me vem em mente. Ela foi muito cuidadosa quando fiquei doente em sua casa.  Aconteceu que em uma ida à Itaperuna, acho que eu tinha uns 14 anos, peguei paratifo por banho em lagoa com a família (irmãos, primos e meu pai), quando estava na casa do avô paterno. Logo, indo para o Tio Francisco, fui acometida por dor de cabeça e, quando fomos da casa do Tio Francisco para Italva, eu passei muito mal, fui parar no hospital. Então, foi constado paratifo em exame de sangue. Fiquei
Tia Dolores, maio de 2012.
hospitalizada por quatro dias e a família ficou aguardando na casa da Tia Mercedes. Depois, fiquei ainda uns dias lá para me recuperar um pouco mais, antes de viajar de volta para casa. Tia Mercedes era casada com Alfredo (irmão da minha avó materna – fato semelhante à história do pai da prima Sônia, que tinha uma Tia que era cunhada, o meu pai teve um concunhado, que era também o seu tio).
Francisca era sorridente, espirituosa, muito simpática, era muito agradável estar com ela, acho que era um tanto parecida com a tia Mercedes, um rosto bonito que formava uma covinha ao sorrir. Extrovertida, porém, passou por alguns períodos de depressão.
Máximo era muito religioso (católico), fazia questão de visitar a todos, visitas rápidas.
Pedro Nuss, Cecília, Antonio João, Maria
e casal Peçanha.
Pedro – tive poucas oportunidades de estar com ele, mas era um tio ultra simpático!
Antônio era portador de olhos azuis, parecia galã de cinema, falava pouco e em baixa tonalidade.
Francisco – também tinha estampa de galã, brincalhão, atencioso com os sobrinhos, preocupado com as irmãs distantes, prestativo, um coração maravilhoso! 
Pedro Nuss, Máximo, Jacinta, Eliane e
Peçanhas.
João Emídio – a imagem que me vem à memória de sua pessoa talvez seja resultante do que ouvi falarem, mas não me lembro de ter estado com ele. Soube que ele era
moreno, bondoso e que ficou doente no Exército, de onde voltou com problemas psicológicos. Minha mãe Dolores conta da indisposição dele para se cuidar e que ela tinha um jeito especial para obter a sua aceitação nos cuidados pessoais (cabelo, barba e unhas). 


Irmãos Nuss reunidos em 08.08.1991.
Vovó Benedita falava meio enrolado, com sotaque e palavras em espanhol, quando eu era criança, com uns sete anos, a vovó já possuía bastante idade! Mas pelo que lembro, ela ralhava com as crianças choronas. Lembro-me de ela ter me presenteado e também tecido elogios por eu estar sempre ajudando nos trabalhos da casa.
Vovô João Nuss - sempre ouvi minha mãe contar, que o vovô era famoso na região onde morava, como uma pessoa boa, muito honesta; era só falar o nome dele, que se ouvia alguém citar a admiração que tinha por ele devido à sua honestidade, à sua sabedoria e ao seu humanitarismo cristão.

3 comentários:

  1. Acho que se formos assim, cada família dando sua contribuição, teremos material bastante interessante para produzirmos um livro de memórias de nossos antepassados. Meus parabéns a todos pela colaboração.

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  2. O coração chega doer de tanta saudades do meu avô =(

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    1. Obrigada por acompanhar o blog, Nathalia! Que lindo nome o seu! Você tem fotos antigas da família que pudesse me enviar? Meu E-mail é reginaja@terra.com.br
      Abreijos gratos

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