quarta-feira, 3 de abril de 2013

RESGATANDO A HISTÓRIA NUSS


Dirlene Nuss e família.
Nos últimos dias a prima Sônia Nuss postou na rede algumas recordações de sua infância e ante sua provocação Aleixo também quis viajar no túnel do tempo...
Sônia lembrou-se das porteiras que separavam cada fazenda dos tios. Do pé de carambolas que ficava tão carregado e no qual o Aleixo cortou o dedo uma vez. Ele ainda traz essa cicatriz que me mostrou com nostalgia amorosa. 
Meu marido Aleixo Nuss morou na Capivara até o inicio da adolescência quando se transferiu para o Rio, a fim de estudar e trabalhar. O local das raízes da família Nuss constitui o alvo de nossas visitas a cada vez que vamos a Itaperuna para reencontrar os familiares.
Sônia Nuss, marido e neta!
Sônia mencionou ainda as botas de seu avô... O fogão caipira da avó Benedita... 
Prima Dirlene Nuss também viajou na lembrança e compartilhou o texto abaixo... 
Lembro-me de um moinho de café que tinha uma gavetinha em que caía o pó. Esse moinho está com a Maria da tia Leonor. 
Havia a Cocota, uma papagaia que gritava Ruanito, o dia inteiro...  Joanico era o nome de seu tio mais velho! Descreve, ainda, um tanque de cimento grande no qual caía água com abundância e era o local em que dona Mariinha,  a colona, lavava as roupas da fazenda. 
Avós: João Nuss e Benedita.
E a gente ficava em volta e adorávamos a água que espirrava na gente. Um engenho de moer cana que era tocado por três juntas de bois e um enorme tacho (eles falavam tacha) em cima de uma fornalha, onde era feita a rapadura, garapa ou o melado.
E coqueiros altíssimos compunham o pomar! Ela diz que não se esquece de um pé de jambo amarelo que ela adorava comer... Nunca mais comi jambo amarelo, acho que não tem mais em nossa região.Muitos paióis de cereal, nos quais o vovô, já com idade avançada, ficava o dia inteiro a descascar o milho, e saía de lá coberto de pó de milho (a gente dizia que ele estava russinho de pó). 
Havia um paiol que tinha uma chave escandalosamente 
Banheira estilo vitoriana dos Nuss.
grande, tenho perguntado por ela aos primos que moram lá, mas eles não se lembram, pois são bem mais novos.
E a banheira de pés em que vovô tomava banho aos sábados.. Ele costumava entrar às 2 da tarde e saía às 5 h. O resto da semana ele usava para lavar os pés, braços e rosto... Coisa de europeu! Gostam de economizar nos banhos. 
Dirlene Nuss preocupou-se com a extensão do texto... Diz que se ela der asas à recordação, não para mais... Portanto, este deve ser apenas o primeiro capítulo de muitos outros!  

Um comentário:


  1. Aleixo Nuss de Oliveira também comentou o link de Sonia Nuss.
    Aleixo escreveu: "É verdade, tia Lourdes sempre me protegia... mas, independente disso, sempre tive necessidade de estar por perto de meus tios e tias. Imagino que isto se deva ao fato de que todos foram um pouco de pais e mães para mim durante o período que minha mãe ficou doente com "impaludismo". Essa doença, na época, era muito difícil de se curar. Posso afirmar isto, uma vez que também peguei uma quando trabalhava na Nigéria e me curei em 15 dias."

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