Regina, no Rio, em 12.08.2012. |
Parei por um instante infinito. Comecei a sentir o mesmo cheiro de felicidade que experimentei no mês de março, em 69, quando estivemos hospedadas, por uns dias, na casa da Dezinha e do Zezinho, em Ipanema.
Divina, na década de 60. |
Éramos três jovens sonhadoras – Divina, Lazita e eu. Na época, a gente não sabia, mas o filme do resto de nossas vidas estava apenas começando neste palco da Cidade Maravilhosa.
Que sensação de felicidade misteriosamente romântica, eu senti, então! Nós, a exemplo dos adolescentes de qualquer idade, acreditávamo-nos especiais e preparadas para conquistar nossos sonhos!
Tampouco, sabíamos, mas eu me casaria daí a poucos meses. Divina, no ano seguinte, quando esta sua amiga irmã já morava em São Paulo.
É que o operador divino tinha acelerado a projeção do filme de nossas vidas e a gente mal havia se dado conta... Tantos outros filmes se desenrolavam paralelamente e de modo célere, mudando valores, costumes, crenças, projetos e tantas outras coisas no planeta...
Regina, Divina e o neto Luis Gabriel, 2004. |
Ida à lua... Descoberta da pílula... Inúmeras quebras de tabus...
E, diferente dos contos de fada, em que os envolvidos casam-se e são felizes para sempre, a partir de então, começamos a desfolhar as páginas da história desta nossa existência terrena... Com alegrias e tristezas, acertos e desacertos, batalhas em todos os sentidos, tantas buscas, perdas e ganhos, experiências múltiplas, muitas realizações mescladas à fé e à esperança, sempre renovadas em nossas vidas reinventadas a cada dia!
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