Aleixo e Regina, em Saquarema, 15.8.12. |
Casal na Pousada da Tia Tatá, em Búzios |
Vimos restaurantes de qualidade internacional e uma intensa vida noturna, apesar de não ser este o nosso interesse primordial. Também observamos uma das mais belas regiões da costa brasileira. Totalmente ensolarada durante mais de 300 dias do ano e com praias extensas e indescritivelmente belas.
Atravessamos a ponte Rio Niterói em direção a Itaipu que é um bairro da cidade e praia famosa. Passamos por um local maravilhoso que nem constava do mapa, mas com condomínios de luxo à beira mar e aparente qualidade de vida chamado Caboinhas.
Aleixo e Regina, em Rio das Ostras. |
A seguir, nós nos dirigimos para Maricá, Jacomé e almoçamos em Saquarema. Lá visitamos a mesma igreja de Nossa Senhora de Nazaré onde Aleixo e eu estivemos há mais de dez anos.
Rumo a Búzios, passamos por Bicuíba e Araruama. Ali vimos enormes lagoas que se confundem com o mar.
Resolvemos ficar em Búzios e selecionamos uma pousada agradável perto da Praia da Tartaruga e no Portal da Praia da Ferradura. Jantamos nunca cantina italiana próxima. Estivemos também na Orla Bardot que nada fica a dever à Riviera italiana. O lugar ficou famoso depois da passagem da atriz Brigite Bardot que residiu no lugar, na década de sessenta.
Na volta resolvemos passar por Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia. Visitamos a famosa Casa da Flor. A casa da Flor foi construída espontaneamente por Gabriel Joaquim dos Santos, entre 1912 e 1985, com materiais recolhidos de lixos domésticos e refugo de construções do local.
Aleixo e Regina, na Casa da Flor. |
Em 1987, com o objetivo de preservar e divulgar a casa e o trabalho de Seu Gabriel, foi criada a Sociedade de Amigos da Casa da Flor, hoje Instituto Cultural Casa da Flor, uma entidade civil sem fins lucrativos.
A construção da casa iniciou em 1912. Após um sonho do artista, a partir de 1923, ela passou a ser acrescida, aos poucos, com objetos encontrados no lixo, cacos de cerâmica, de louça, de vidro, de ladrilhos e de outros objetos considerados imprestáveis para o uso, tais como: lâmpadas queimadas, conchas, pedrinhas, correntes, tampas de metal, manilhas, faróis de automóveis. Todo esse conjunto foi combinado de maneira a compor flores, folhas, mosaicos, cachos de uvas, colunas e esculturas fantásticas, fixados dentro e fora da casa.
Regina e o Senhor Valdevi, em São Pedro da Aldeia, 16.08.2012. |
A Casa da Flor já foi documentada e filmada por meio de iniciativas no sentido de enaltecimento e conservação de seu valor cultural. A obra constitui arquitetura orgânica e surreal.
A professora e pesquisadora Amélia Zaluar, que conviveu com o artista durante oito anos (1978 - 1985), escreveu uma monografia sobre a Casa da Flor, intitulada “A Casa da Flor – Tudo caquinho transformado em beleza”.
Ali conversamos com Valdevi, sobrinho do artista, que cuidou dele até sua morte e hoje ajuda na manutenção dessa obra de arte.
Ficamos apaixonados por Rio das Ostras e pretendemos voltar aqui outras vezes.
Gi amadinha fico encantada lendo teu
ResponderExcluirblog,tem gosto de historias de infância
muito bom obrigada! bjs
Tenha sempre dias criativos e abençoados!
http://alcenacvc.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/alcena.cvc
Obrigada, Alcena. Também visitei o seu blog e o achei lindo e criativo. Parabéns! Um abraço / Regina
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