domingo, 22 de setembro de 2013

REMEXENDO O BAÚ DOS NUSS




Sônia Nuss e netas, 2013.
Sônia Nuss tampouco se lembra dos banhos frios nas manhãs juninas da fazenda, mas afirma que a festa de São João era um grande acontecimento social naquela época! Acrescenta que essa festividade folclórica era bem democrática, pois se reuniam todos os moradores da vila e das adjacências. Aliás, aquele constituía o grande acontecimento do ano, além da festa de agosto na Fazenda Frexeiras e a visita dos padres capuchinhos!

Quando os religiosos passavam pela região, ficavam na
Sonia com alunos na biblioteca
cidade durante alguns dias e os avós João e Benedita não deixavam de prestigiar os encontros com suas nobres presenças! Sônia lembra que seu avô paterno, que era muito amigo deles, ia buscá-los quase todos os dias, outras vezes era o seu pai Diná que o fazia...

É bom frisar que seu papai tinha grande respeito pelo vovô João, nunca tomava nenhuma decisão sem seus conselhos. Todos consideravam muito as opiniões justas e sábias do patriarca da família! João Nuss era um grande agregador dos familiares, sempre sensato e coerente!

 Filha Eunice, Sônia e neta Sophia,
Sônia lembra-se dos tios... Diz que o tio Máximo era o homem mais religioso e paciente que conheceu. Imaginem, todos os domingos, depois do almoço,  ele saía para se reunir com os moradores nas igrejinhas próximas, a fim de rezar o terço e ler o evangelho, educava e evangelizava, cada domingo ele ia a uma comunidade, mas antes disso, passava pela casa dos pais.

Bem, ela diz, o Tio Francisco (vovó só o chamava assim) e nós o chamávamos carinhosamente de Chico, era um amor de pessoa, alegre, brincalhão, bem humorado, estava disposto a ajudar a todos, além de ser o "galã" da região. Ah, como eu amava esse tio! Afirma que seu irmão Beto se parece muito com ele! 
Mulheres Nuss na atualidade
Tio Pedro,  que ela descreveu em postagem anterior, era seu padrinho e ela o amava muito. Mas há algumas histórias de primos, por exemplo, o Gonzaga, seu irmão, e o Felipe, irmão do Aleixo,  eram os "encapetados" que não davam sossego ao tio Juanico, que vivia recluso, em função de uma depressão, e os dois primos eram ainda pequenos, cerca de oito ou dez anos, perturbavam o tio e sua avó Benedita ficava muito brava com eles.

João Nuss e netos.
Sônia completa que Tio Antônio era muito bonito e muito bonachão, ele fazia tudo pela família, era muito bom pai e esposo... As más línguas dizem que ele pulava a cerca, kkkk, mas isso ela não pode afirmar e também não vem ao caso...
Tem uma história muito interessante: ele ficou amigo de Fagner, o cantor, e chegou até a visitá-lo em sua casa...

Sônia promete que quando se lembrar de mais histórias, ela escreverá... Quem mais se habilita?!

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