terça-feira, 3 de setembro de 2013

LEMBRANÇAS DE BESANÇON


Regina Lúcia
Em 1983 fiz um estágio oferecido a professores de francês. Viajei com outros colegas goianos. Aproveitamos para passar alguns dias em Paris antes do início do curso, planejando também a visita a outros países ao final do período.  
Marcos Bittencourt ficou em Toulouse com a Wilna Cunha, Maria de Lourdes e Hilda de Melo estiveram em Sèvres e Nilza e eu, em Besançon. 
Imagem  aérea de Besançon
Essa cidade está situada às margens do rio Doubs, no centro do departamento homônimo e na região Franche Comté. Como capital regional, Besançon constitui a primeira cidade da região com cerca de 127.000 habitantes atualmente. Na antiguidade seu nome era Vesontio.
Em 58 A.C.,  Júlio César toma a cidade e já nota sua importância estratégica ao observar o Mont Coelius, mais tarde chamado de Mont Saint-Étienne, cercado pelo rio Doubs.
Nilza e Regina, Besançon, 83.
Ali foi construído um forte. Bem mais tarde, Napoleão também usaria o local que hoje é um museu do tempo com todos os registros dolorosos do nazismo.
Nossa rotina diária como estudantes na França era muito dinâmica e bastante agradável. Dormíamos em um foyer onde fazíamos o desjejum diário. Nunca esquecerei o pão realmente francês, o café au lait na boule, os croissants e os queijos deliciosos...
Tínhamos cartão para o ônibus que usávamos para ir à faculdade ou aos restaurantes para o almoço e o jantar. Havia programação variada para entretenimento à noite. Dentro do programa das
Vista de Besançon, France
aulas, visitamos os pontos turísticos da cidade, incluindo a rádio local, as escolas públicas, as fábricas de relógios e o sistema de transporte desenvolvido pela prefeitura local.
Ao final do programa tivemos a oportunidade de passar alguns dias na casa de uma família francesa. Juntamente com uma professora de São Paulo, fui privilegiada e hospedei-me na casa de uma escritora – Dominique Daeschler. Seu marido era médico psiquiatra e tinham uma filha de dez anos – Caroline- além de vários gatos e um grande cão. Fomos muito bem tratadas!
Nilza V. Barros e Terezinha Silva, 86.
Ela me dedicou um livro que havia acabado de publicar que guardo com carinho até hoje. É uma peça teatral sobre a eminente polonesa, naturalizada alemã, uma femme en marche, no início do século vinte. Rosa de Luxemburgo morreu defendendo o socialismo democrático e com Dominique aprendi a admirar essa grande mulher! Depois relato a rica experiência nos diás passados com essa família francesa...

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