domingo, 23 de setembro de 2012

TIO ALFREDO


Aleixo e Regina em Londres, 2010.
Aleixo conta que, na sua infância, buscava a companhia dos primos para brincar. Sua irmã Lourdes tentava acompanhá-lo  nas traquinagens em casa, mas era menina e mais nova. Silvia e Felipe chegaram depois e havia boa diferença de idade entre eles. Assim,  seus maiores amigos eram o Joãozinho do Tio Pedro e o  Gonzaga. Mas gostava muito de estar com os filhos de tio Alfredo Ornelas e tia Mercedes também. Todavia,  esses primos e primas se ocupavam bastante com  a Venda do pai  e não tinham muito tempo livre para brincadeiras. Porém, todos os primos e primas recebiam suas visitas frequentes, ele não esperava que o procurassem.   Isto acontece até hoje!
Antônio Ornelas, esposa, Aleixo
e Dalva, 07.03.12.
Conta que Joãozinho e ele aprontavam muito, disputavam a supremacia física com lutas sem violência, apenas disputa de força. Caçavam nas florestas e pescavam nos córregos que lá eram chamados de valão. Muitas eram as brincadeiras. Naquela época as crianças adoravam explorar os arredores, criando o seu próprio entretenimento junto à natureza. E os meninos brincavam separados das meninas.
Quando fomos visitar o tio Antônio, há algum tempo, Tia Norelina  me contou que ele costumava aparecer para comer um bom prato de canjica. Até hoje Aleixo é um exemplo de magro guloso!
Aleixo e Tia Lourdes, 2012.
Tio Alfredo era um homem muito empreendedor. Cuidava do seu sítio, tinha a venda que administrava com o auxílio da esposa e dos filhos, tinha uma fabriqueta de ferramentas (forja) e foi responsável pela criação da primeira escola da região, na qual os  seus familiares e a comunidade local estudavam. 
Aleixo respeitava e admirava todos os seus tios e tias, mas tinha predileção pelo Tio Máximo e pela tia Lourdes!  E sei que todos  que eu tive o prazer de encontrar em vida, junto com o Aleixo, demonstram verdadeiro afeto por meu marido. Eu sinto isso a cada vez que vamos visitá-los!
Regina, Rodrigo, Marília,
Rafael e Aleixo 
Talvez as últimas gerações não consigam compreender o valor que teve o embasamento familiar iniciado pelo casal João Nuss e Benedita Ximenes. Possivelmente essa energia se cristalizou beneficamente e até hoje pode ser percebida na descendência e nos laços de afeto que ligam essa imensa família, independente de tempo e espaço.

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