segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

DIGRESSÕES SHAMBALLENCES

Imagem ilustrativa de percepção ambiental.
Estou maturando a iniciação reikiana que conduzi há alguns dias e preferi ficar na concha, sempre que estou na chácara. Assim, tenho me envolvido mais com os cachorros, curtido a natureza tão presente.
Cedo, cumpro quase um ritual, alimentando os bichos, fiscalizando e acarinhando as plantas favoritas, cuidando dos afazeres domésticos com prazer silencioso. Gosto muito de cozinhar!
Algumas vezes por dia, venho conferir os blogs e o correio. Ouço música, devaneio, escrevo. Tenho lido bastante. Além de um romance espiritualista, estou relendo O Caminho da Autotransformação, da Eva Pierrakos.

Buscamos cuidar de nosso hábitat
com percepção ambiental.
Aleixo anda ocupado com uma longa tradução, mas ele interrompe o trabalho para irmos à academia três vezes por semana e a outras tantas coisas que vou inventando. A gente se acostumou a fazer tudo juntos, e é muito boa esta parceria!

Ontem Fábia me ligou dando boas notícias. Frederico está freqüentando as aulas diariamente e fiquei feliz. Tenho rezado muito para que ele atinja o equilíbrio, depois das crises de pânico por que passou... Graças a Deus, ele já não precisa de remédios, há mais de um ano.

A interação com a natureza aqui na Shamballa me faz um bem enorme. Preciso deste contato, como às vezes necessito do contato com o mar. É gratificante descobrir os ninhos dos pássaros, perceber a reação dos animais e da própria natureza. A gente aprende muito com esta percepção ambiental. Esta atmosfera me cura!
Há uns dois anos atrás parodiei os versos do Drummond que transcrevo abaixo.
Aleixo e Regina, na Cabana dos Pirineus,
 2004.
Shamballenses
Casa entre jatobás,
Gruta no bosque de Shamballa,
Amor, perfume, paz.
O casal caminha devagar,
Devagar o casal caminha...
Pássaros, perus, papagaio,
Oimbô, Ananda, Pagu...
Eta, vida simples, Drummond!Regina Lúcia de Araújo, 02.09.2008.
Regina e Aleixo em Oxford, UK, 2010.
Bem, hoje Oimbô não está mais aqui. Tampouco, Ananda; ela fugiu, depois de ter sido adotada pela Celina. Mas eles deixaram descendentes:  aqui temos a Kei-Ra, filha do Oimbô e a Cé tem a Samantha, filha da Ananda!
A aquisição do Astro me fez muito bem! Eu tenho uma grande energia maternal e os filhos estão criados e distantes. Astro veio usufruir desta energia e trouxe muita alegria a Shamballa com as suas peraltices de filhote! Ontem completou dois meses!

2 comentários:

  1. Engraçado.. que eu acho que isso é muito comum em pessoas que buscam algo mais do que simplesmente viver.. essa busca do aconchego da natureza.. o silencio dos pensamentos intimos.. a chuva que cai na terra.. o vento nas arvores.. o piar dos passaros.. o respirar da mãe gaia.. nessa concha.. nessa nossa bolha de bem estar.. sem se perder da vida afora.. da vida que chora.. la fora.. cri cri cri cri cri..


    sei que nos veremos em breve...

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  2. Sim, Salu, sei que vc pode compreender esta ânsia de interação com o meio ambiente e também o fato de estarmos buscando caminhos pouco escolhidos pela maioria!
    Até o proximo domingo. Abraços a vc, Paula e Davi! Regina

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