terça-feira, 28 de junho de 2011

PAZ E BEM NO BUCOLISMO


Filhote Astro, Regina e Aleixo junto ao altar
 na grutinha rústica de pedras do local.
Quando meu amigo José Alcides viu fotos de nossa Shamballa, pela primeira vez, ele exaltou a beleza bucólica deste espaço.

É que cada um percebe as coisas de acordo com o seu próprio universo, e nós, os amantes da literatura, percebemos tudo por este prisma.

Bucolismo é o termo utilizado para designar uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, que foram consideradas como característica do arcadismo.

Regina com perus e galinhas na Shamballa.
Foram os árcades que exploraram o bucolismo. O nome arcadismo é uma referência à Arcádia, região campestre do Peloponeso, na Grécia antiga, tida como ideal de inspiração poética. No Brasil o ano marco é 1768 e alguns de desu membros eram ligados tabém à Inconfidência Mineira, dentre eles, Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa.

Como sabemos, a principal característica desta escola é a exaltação da natureza e de tudo o que lhe diz respeito. Por essa razão muitos poetas do arcadismo adotaram pseudônimos de pastores gregos ou latinos. Caracteriza-se ainda pelo recurso a esquemas rítmicos mais graciosos.

Imagem alusiva à Inconfidência Mineira, no século XVIII.
Naquela época, a base material do progresso começava a consubstanciar-se nas cidades. Mudava o mundo, modernizavam-se as cidades e, consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados urbanos, hoje em situação cada vez mais caótica. 

A natureza acenava com a ordem nos prados e nos campos, os indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino.
Atualmente tem acontecido algo semelhante. Muitas pessoas buscam o contato com a natureza numa tentativa de resgatar melhor qualidade de vida, longe da azáfama, do barulho, da poluição que se tornou lugar comum nas cidades.

Regina com o  seu papagaio Apolo.
Nós saímos muitas vezes por semana e sempre que a gente volta para casa, agradecemos o privilégio de viver na Shamballa.

Desfrutar deste bucolismo nós deixa livres dos transtornos dos grandes centros urbanos!

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