domingo, 30 de outubro de 2011

DOMINGO DO RIO

Havia previsão de chuva para hoje no Rio e creio que choveu de noite, mas amanheceu ensolarado e fomos caminhar na praia de Ipanema voltando pela Praça General Osório para visitar a feirinha do domingo.
Regina, no po.sto oito, Ipanema, 30.10.11
Voltamos para casa, conversamos com os netos pelo Skype e depois saímos novamente pegando o metrô para o Largo do Machado ao encontro de amigos. Havíamos combinado 13h30...
Almoçamos no restaurante Gambino e após dedos de boa prosa, fomos até a casa do Lívio e da Eunice Vicenzi para assistir aos vídeos de suas últimas viagens.
Regina, Aleixo, Livio, Eunice e Therezinha,
no Gambino, Largo do Machado.
A tarde foi muito agradável e só voltamos depois das 18h, prometendo reencontrá-los ainda durante esta temporada carioca.
Passamos pelo supermercado e compramos alimentos para o lanche noturno, lembrando dos dois filmes que pegamos na locadora e aos quais ainda não assistimos. Eles são: Velozes e Furiosos com o Vin Diesel e Homens em Fúria com o Robert de Niro.  Vamos ver um deles hoje e o outro amanhã.

sábado, 29 de outubro de 2011

TEMPO CÉLERE

Aleixo e Regina, no Rio, em 29.10.2011.
Temos ouvido falar da ressonância Shumann e a consequente aceleração do tempo de acordo com a física. A respiração do planeta terra teria se acelerado a partir da década de oitenta e, hoje, um dia não teria mais que 16 horas em vez das 24 horas conhecidas.
Aliás, uma reclamação cada vez mais constante no mundo moderno é de que o tempo está passando rápido demais. Quem nunca se surpreendeu olhando para o calendário e pensando como é possível de que o Ano Novo ou outra data qualquer esteja próxima novamente?
Mas a gente se questiona por que isso acontece e como podemos desacelerar esta percepção para poder viver mais e melhor...
Regina na praia de Copacabana, hoje cedo.
Remetendo-nos à mitologia grega, lembramos de que Sísifo devia rolar uma pedra montanha acima por toda a eternidade. Diariamente a entidade grega devia subir a pedra, tendo a certeza que essa rolaria montanha abaixo no fim do dia. Provavelmente, aquele condenado grego compartilharia conosco a percepção da efemeridade do tempo.
Às vezes, parece-nos que antigamente tudo levava mais tempo para acontecer. A sensação de aceleração do tempo é constante para os profissionais do mundo moderno. Pois estamos todos inseridos em rotinas diárias, semanais ou mensais. Fazemos coisas parecidas todo dia e, mesmo frente a novas situações, agimos com comportamentos rotineiros.
Aleixo e Regina em restaurante no Algarve, 07.09.2011.
Muitas vezes, temos rotinas até para quebrar rotinas. Decidimos viajar, mas viajamos para os mesmos lugares; decidimos jantar fora, mas escolhemos os mesmos restaurantes; decidimos passear pelos mesmos lugares...
Como já vivemos tais experiências, simplesmente não registramos a percepção do novo e entramos em um estado de automatismo que nos traz a sensação de que o tempo está passando rápido demais. Meu amigo terapeuta diz a gente liga o piloto automático e se esquece de ser. As experiências repetidas não contam para o nosso cérebro e, portanto, não temos a sensação de estarmos vivos.
Sol e Regina na Feira do Livro, em GYN.
Assim, mesmo que nosso trabalho seja repetitivo e rotineiro, não devemos permitir que isso invada a nossa vida pessoal. Para ter a sensação de que o tempo voltou a ser mais demorado, devemos propor coisas diferentes para nossa vida.
Por exemplo, acordar de madrugada para ver as estrelas, sem pressa de voltar à cama, experimentar comidas que a gente ainda não ousou, fazer uma viagem para um lugar inédito, presentear alguém sem nenhum motivo especial, observar como as nuvens se deslocam ou simplesmente perceber o contexto com um novo olhar... A poetisa Cecília Meireles dizia que a vida precisa ser reinventada!
Aleixo, Vó Regina, Matheus e Juju, em BSB.
Afinal, podemos escolher se viveremos a vida de Sísifo ou nossa própria vida. Podemos aproveitar a experiência de nossa caminhada terrena, quebrando a rotina e descobrindo que a gente é completamente livre para ousar viver diferente em busca da felicidade almejada por cada um.
E se desejamos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem stress, com mais serenidade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora.
Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra para conspirar com gaia pela paz.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PROJETO BIKE RIO


Regina, out.  2011.
O apresentador Luciano Huck esteve em evento aqui no Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira. Ele participou do lançamento do Projeto Bike Rio ao lado do prefeito da cidade, Eduardo Paes. Estivemos lá e nos lembramos de que isso acontece em capitais europeias, como percebemos em nossas viagens.
Luciano Huck no lançamento do projeto hoje.
O objetivo é incentivar o uso de bicicletas no Rio, tanto para transporte como passeio. Huck disse que teve essa ideia no ano passado quando viajou à Europa com a Angélica e as crianças. Quando retornou, ele falou com o prefeito Eduardo Paes que concordou em fazer um projeto semelhante nesta cidade.

Como tinham boas relações com o pessoal do Itaú, foi feita uma parceria. O apresentador acrescentou que mora nessa cidade há 11 anos e tem observado in loco a importância da bicicleta como meio de transporte. A exemplo do que acontece no exterior, a bicicleta poderá ser muito útil no Rio. Assim, quem ganha é a cidade e o cidadão.
Outra foto do lançamento do projeto Bike Rio.
Huck contou ainda que adora pedalar e geralmente se exercita ao lado da triatleta Fernanda Keller, costumando andar de bicicleta uns 100 km por semana, mas que ainda não pratica a modalidade esportiva com os filhos Joaquim, de 6 anos, e Benício, de 3. Todavia, espera um dia pedalar com eles também.

A partir de dezembro, 600 bicicletas estarão disponíveis nos bairros como, Copacabana, Botafogo, Ipanema, Leblon e Jardim Botânico. Fotografamos as bicicletas próximas ao Forte de Copacabana.
E eu ainda não sei andar de bicicleta até hoje... Só se tiverem rodinhas! Ou Aleixo pedalar no selim da frente!

FÉRIAS DOS MOSQUITOS DA SHAMBALLA

Regina e Aleixo no Rio, em maio de 2011.
Aleixo acordou cedo, disse que estava ventando, voltou para a cama e só se levantou quando o chamei às 9h... Então, disse-me  que está de férias dos mosquitos da Shamballa e riu muito...
Eu estou melhor da longa gripe e do luto pela mudança de afins. Até ontem ainda estava me sentindo meio esquizoide e cedo fiz alguns exercícios de aterramento que aprendi na transpessoal.
Aleixo com Astro e Bettina, na relva da Shamballa.
Hoje ele quis arrumar um cabide que estava quase quebrando e depois do acesso à internet saímos por Copacabana... Andamos bastante pelo comércio e acabamos pegando o ônibus para o Largo do Machado.
Acho bom que a gente não precise dirigir aqui. Tem boa condução para todo lado! Fizemos o trajeto de ônibus e me diverti lendo o painel digital com notícias, resumo das novelas e atrações turísticas da cidade! Interessei-me por um passeio de escuna saindo da Marina da Glória e passando por espaço onde teria acontecido o último baile do império!
Titias Tarsila e Priscila com gêmeos.
Almoçamos no restaurante português de nossa preferência e trouxemos docinhos de Coimbra para casa! Depois andamos pelo Flamengo para não perder o hábito e fizemos algumas compras. Mais tarde pegamos o metrô de volta para casa.
Descansamos e saímos novamente para uma caminhada pelo calçadão de Copa... O tempo continua bom e poderemos aproveitar para fazer novos passeios pelos arredores...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

RIO, DE NOVO!

Regina de novo em Copa.
Chegamos ao Rio ontem, logo após o almoço, depois de excelente viagem pela TAM. O sol nos saudou com todo o seu entusiasmo brilhante e agradecemos mais uma temporada na cidade maravilhosa.
Eu tinha uma reunião virtual do meu voluntariado. Assim, Aleixo cuidou a arrumação do apartamento e levou as malas que estragaram durante nossa recente viagem européia à loja, pois estavam sob garantia.
Gêmeos paulistanos da família Araujo - Ana Júlia e Breno Gustavo
Mais tarde saímos para a primeira saudação ao mar, jantando no Grill Inn e realizando pequenas compras no supermercado. Assistimos à TV, colocamos o correio em ordem e fomos dormir mais cedo, depois de ensaiar alguma leitura.
Hoje cedo fomos ao Arpoador para um mergulho. Estava acontecendo um torneio de surf em nível internacional.
Achei a água tão fria e molhei apenas os pés. Meu marido fez questão de mergulhar. Segundo ele, o sal cura todas nossas enfermidades e não abre mão de algumas braçadas no cantinho do posto sete.
Gustavo Henrique aprendendo a ser papai em treinamento intensivo
Interessante que, ao atravessarmos o Parque Garota de Ipanema, um sabiá igualzinho ao nosso pássaro narciso da Shamballa nos saudou com sua cantoria remetendo-nos à lembrança do outro de lá!
Almoçamos na galeria próxima e depois comprei uns brinquedos para as crianças da creche. Mais tarde vou ao centro Paulo de Tarso aqui na esquina. Gosto muito da energia daquele espaço de oração.
Clélia me informou que os gêmeos irão duas vezes a Goiânia ainda este ano. Estarão lá para o Natal. Este fim de ano promete muita alegria com a presença das crianças que aportaram na família recentemente! 

domingo, 23 de outubro de 2011

MACACOS À VISTA


Regina, na Shamballa,  em 04.09.2011.
Levantei cedo e logo percebi uma algazarra lá fora. Pensei que era coisa do Apolo a quem eu havia alimentado há pouco. Mas eram macacos nas árvores do pátio. Tantos! Pulando no topo das árvores, descascando ingá e derrubando o que não aproveitavam. Logo o chão estava cheio de frutas descascadas, algumas perdidas que coloquei no poleiro de meu papagaio.

Casal de macacos-prego avistados na Shamballa
Eram macacos-prego. Eles se alimentam de frutos, nozes, sementes, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados. Podem viver em bandos de até 50 indivíduos. Os macacos-prego são considerados os primatas mais inteligentes das Américas e são os mesmos que encontramos no parque Areião.

Soube, depois, que esse é o único primata neotropical que freqüentemente utiliza ferramentas em ambiente natural. Dizem que as ferramentas mais comuns são pedras utilizadas para quebra de frutos encapsulados, como cocos, também utilizam varetas para capturar larvas de insetos e mel de ocos de árvores, e pedras para cavar o solo em busca de raízes comestíveis.

Outro macaco-prego.Percebemos que
dois deles eram cotós...
Tentei fotografar os macacos, mas eles são muito rápidos e mesmo com o zoom perdi o foco. Sou menos que amadora em fotografia!
Assim que abri a janela do quarto de hóspedes, o sabiá veio bicar a sua imagem refletida na vidraça e Aleixo acabou se levantando também. Fiz a minha respiração diária, observando o verde molhado das plantas na Shamballa. As chuvas trouxeram os mosquitos de volta e para estar no escritório, precisei fazer uso do spray de citronela.



Meu papagaioApolo no brinquedo de Shamballa.
Como o clima está agradável hoje! Ontem esteve muito frio e chuvoso e ficamos em casa todo o dia agasalhados. Então, Aleixo e eu fomos até o riacho ao fundo da chácara e aproveitamos para pegar alguns jatobás para os cachorros. Bettina teve permissão para nadar, mas creio que achou frio e logo desistiu preferindo pegar os jatobás de minhas mãos.

Pretendemos almoçar fora. Anunciaram a abertura de novo restaurante aqui bem próximo, a 02 km e vamos experimentá-lo.

Logo devemos ir para o Rio por alguns dias. Quando retornar, iremos visitar a Fábia  em Araguari pelo seu aniversário no início de novembro.

sábado, 22 de outubro de 2011

SEBASTIÃO RODOVALHO


Regina, 2011.
A chuva cai persistentemente devagar e permaneço aqui quietinha, me refazendo emocionalmente. Maluba uma vez me contou que seu pai era mateiro e costumava lhe dizer que os passarinhos quando estão feridos ficam assim calados em seu cantinho predileto, esperando a cura do tempo... E, enquanto escrevo, um casal de gaviões-cavã pia continuamente no bosque de Shamballa!
Sebastião Rodovalho mudou de plano
Reencontrei o Rodovalho em novembro de 1997, exatamente no dia de Zumbi ou da Consciência Negra. Peguei o ônibus tarde da noite para chegar a Uberlândia pela manhã. O ônibus levou menos tempo que o previsto e ficamos à sua porta, desde a madrugada, esperando seu consultório abrir. Minha filha Fábia estava doente e eu havia sido aconselhada a buscar a sua ajuda.
Nosso encontro foi mágico! Ele me esperava e durante a entrevista me disse que me aguardava há cinco anos. A consulta durou horas em clima de encantamento. Em determinado momento eu lhe mostrei pequeno álbum de fotos que estavam em minha bolsa e ele falou sobre cada pessoa que via, revelando detalhes incríveis. Falou da mansão que estava construindo e que eu visitei, juntamente com meu neto Frederico, no ano seguinte.

Paisagem registrada  hoje, na Shaballa.
Seu consultório era muito concorrido e esteve lotado naquele dia. De vez em quando ele levantava e trocava a água de uma vasilha sobre a mesa. Após horas de entrevista ele me disse que trataria minha filha e que eu devia voltar lá depois de quarenta dias, passando todas as recomendações para o período. Tudo foi cumprido e ela ficou completamente curada!

Fui lá inúmeras vezes e ele sempre atendeu aqueles por quem eu intercedia, com dedicação, competência e afeto. Sinto-me órfã, porque Rodovalho era alguém em quem eu confiava plenamente. Eu sabia que ele estava lá e podia me socorrer se eu precisasse. E eu poderia ficar aqui infinitamente contando muitas histórias que compartilhamos...

Rodovalho e Fábia, em Araguari, 07.11.2010.
Difícil achar alguém mais generoso que Rodovalho. Tinha milhares de afilhados e ajudava muita gente, física, emocional e espiritualmente. Muitas vezes ele me falou de nossos encontros pregressos em existências anteriores. Descrevia tudo com tanta segurança amorosa que nunca deixei de acreditar.

Ele nasceu em dois de novembro. Contou-me que sua mãe veio da roça para dar à luz ao filho e resolveu limpar o túmulo da família porque era dia de finados. A gestante estava com uma amiga e passou mal durante a faxina.

Papyrus que fotografei na nossa chácara. 
Sebastião Rodovalho Dias da Rocha nasceu ao meio dia sobre o túmulo. A amiga foi atrás de uma ambulância prontamente. Seus dois irmãos nasceram na maternidade. Os trigêmeos vingaram, mas meu amigo tinha o dobro do tamanho dos dois irmãos. Foram sempre unidos, ele era pai de santo e os outros dois evangélicos.

Quando me mudei para São Paulo, por causa do doutorado, ele quis que eu fosse antes a Uberlândia para um banho de ervas. Lá ele me apresentou a Ângela que se tornou minha amiga e me deu respaldo na cidade onde eu conhecia pouquíssimas pessoas, então.

Arvorezinha de Natal,  presente da
amiga Telma Morais.
Eu não concordava com muitas de suas práticas, mas sempre nos respeitamos. Quando eu quis aprender a jogar búzios, ele deu-me a maior bronca e me mandou cuidar de meu doutorado.
Sua ligação entre os dois mundos era incrível e ele deixava as pessoas perplexas desvelando-lhes em voz alta seus segredos à queima-roupa!

Houve um período em que nos mantivemos muito próximos e eu lhe ligava com freqüência. Seu humor era digno de nota e ele me contava coisas incríveis de seu consultório. Ele sempre tinha bons conselhos para me dar e me atendia carinhosamente a qualquer momento, mesmo que estivesse em consulta.

Imagem de gavião cavã. Hoje havia
um casal  no alto da árvore daqui.
Nunca deixamos de nos falar pelo celular no aniversário de cada um e no final de ano. Eu lhe ligava nas aflições e serei sempre grata pela boa acolhida.
Além de advogado, empresário e pai de santo, ele era compositor. Rodovalho me dedicou músicas, presenteando-me com CDS que gravava e eu também lhe dediquei poemas.
Veio nos visitar na Shamballa em 2005, quando Fábia voltou dos EUA. Fazia questão de dizer que era seu padrinho e ficava muito orgulhoso quando eu dizia que os dois eram grandes e mais pareciam pai e filha.

Felix, Gil, Nilton, Lacy Leobas, Keila, Sol,
Romeu Henkes, Célio, Gabi, Resplandes e
estagiária - amigos da Editora da PUC.  
Ficou feliz quando soube que a festa da formatura da Fábia no curso de medicina seria em Uberlândia e afirmou que estaria lá. Tenho certeza de que estará, sim, embora os outros não possam perceber...

Há quase um ano, fomos a Araguari visitar a Fábia por seu aniversário. De lá liguei para ele que logo foi nos encontrar. Eu não sabia que seria a última vez que o encontrava nesta vida...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SAUDADE

Posse no Conselho Editorial da PUC e homenagem
ao saudoso escritor amigo -  Lacordaire Vieira.
"A saudade eterniza a presença de quem se foi. Com o tempo esta dor se aquieta, se transforma em silêncio que espera pelos braços da vida, um dia, reencontrar." Pe. Fábio Melo


Estou imersa no turismo contemplativo da natureza aqui da Shamballa, enquanto me refaço da perda de dois amigos queridos. Além da mudança de meu amigo Lacordaire, ontem soube também da partida de amigo afim, de Uberlândia.
Regina recebendo portaria do reitor da PUC.
O tempo chuvoso me faz bem à alma... Por enquanto, ainda dói muito... Quando eu melhorar, quero escrever sobre o Sebastião Rodovalho!

Hoje foi a cerimônia de posse dos novos conselheiros da PUC e fui reconduzida juntamente com outros membros veteranos e novatos. Durante o evento, a reitoria da PUC prestou homenagem ao amigo coordenador da Editora – nosso Gil Barreto – e, ainda, ao Lacordaire, que partiu tão de repente!

Ficamos todos emocionados enquanto Soninha representava o marido escritor Lacordaire Vieira, ouvindo palavras sinceras sobre a marca benéfica e saudosa de sua presença em nossas vidas.
Lacy Leobas, Irene Toscano, Soleni e Regina.
E foi bom visitar a Feira do Livro que ajudei a organizar tantas vezes e reencontrar a minha família da editora. Mas comprovo, a cada vez, que cumpri o meu tempo certo no exercício de minha profissão!

Apesar de meu amor pela instituição que me acolheu por quase três décadas, proveu meu sustento e a educação de meus filhos e, onde, tenho tantos amigos, sinto-me ali como expectadora condescendente com o tempo que agora é de outrem!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

NATAL DA CRECHE - 2011

Regina, com afilhadas da Creche, no Natal 2010.
Hoje amanheci melhor e fomos à transportadora Braspress para despachar os livros do professor José Alcides, para Sampa, e da professora Maluba, para BH.

Antes passamos pela casa da Telma para lhe entregar as chaves do AP do Rio. Ela vai levar a filha Taís para conhecer a cidade do Rio de Janeiro e havia feito a reserva há bastante tempo. 

Crianças da Creche Casa do Caminho, dez. 2010.
Ela me presenteou com uma linda arvorezinha de natal. Depois pretendo comprar-lhe anjos do cerrado que ela faz com tanto primor para dar a minhas amigas!

Telma Morais vai participar também do natal da creche deste ano! Quis ser madrinha do bebê João Pedro, com sete meses, e apresentará seu livro e o teatro de fantoches para a meninada, durante a festa de entrega dos prsentes!

Minha mãe - Dona Didi - dirigiu uma creche durante 18 anos que foi construída pelo Centro Espiritualista Irmãos do Caminho, cujo fundador foi meu pai - José Araújo. A instituição ainda mantém essa Creche, no Jardim América, à Rua C-252 esq. com T-63.

Minha irmã Sonia com afilhadas.
Mamãe mudou de plano em 2005. Desde então, procuro ajudar a instituição e tenho organizado o natal das crianças nos últimos anos, contando com a colaboração de minhas irmãs biológicas e espirituais, colegas e amigas.

São cerca de 50 crianças de 06 meses a 04 anos, dos dois sexos. Pego a lista atualizada dos nomes com fotos, idade, tamanho da roupinha e dos sapatos e arranjo as madrinhas.

Cada uma delas compra roupa, calçado, meias, roupa de baixo, um brinquedo e material de desenho para presentear o (a) afilhado (a) em data que estipulamos entre o dia 10 e 15 de dezembro.

Mesa Natalina na Creche Casa do Caminho.
Organizamos um lanche e entregamos os presentes. Quem não pode comparecer à data me avisa antes e pego a sacola de presentes para não deixar nenhuma criança sem ser presenteada.

É muito gratificante participar deste natal solidário e sentir a alegria das crianças! É impressionante como todos gostam de ajudar, basta que alguém tenha a iniciativa e lhes indique como fazê-lo!

Quem quiser colaborar de alguma forma, por favor, me comunique. Meu endereço eletrônico é: reginaja@terra.com.br e o telefone da Creche é: 62 3259 7655.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

REGINA E A DENGUE


Regina e a  dengue!?
Há quinze dias brigo com uma gripe ou virose, como chamam atualmente...E hoje cedo resolvi ir ao cais de saúde para me submeter ao exame de sangue e saber se não é dengue.

Celina que já passou pela experiência, juntamente com alguns sobrinhos, há muito insistia para que eu o fizesse. Tentei ver se poderia fazer o exame pelo meu convênio, mas me disseram que apenas nos cais ele é realizado imediatamente e seguimos as indicações da Cé, indo ao Cais da Ilha do Governador.

Aleixo e Regina no riacho de Shamballa, 2011.
Já fui até operada de vesícula no Hospital das Clínicas de Goiânia, portanto, nada do que vi ali me surpreendeu. Rezei o tempo todo pelas pessoas aflitas que chegavam à busca de auxílio e estive lá por cerca de cinco horas sem completar o atendimento.

É que as consultas variam em grau e as emergências, nas cores vermelha e amarela, têm prioridade. A minha era verde, a terceira em importância, perdendo apenas para a azul que é consulta simples.

Saí de lá com o exame de sangue e parei aqui no posto de saúde para mostrá-lo à médica que me atendeu anteriormente. A primeira interpretação da enfermeira do cais é que eu estaria me convalescendo da doença.

Regina, na Shamballa, em junho de 2011.
Aqui me disseram que é mesmo uma virose, deram-me mais dipirona e me pediram que eu voltasse lá amanhã para ver a médica que atendia gestantes nesta tarde e estava quase ao final de seu período.

Voltei para casa feliz por estar melhor que muitas pessoas que encontrei, mas, sobretudo, por ter um marido que dirige para mim e me acompanha amorosamente sem reclamar a todas essas experiências, além de termos uma casa especial nos aguardando com muitas árvores, cachorros, papagaios, galináceos, perus, pássaros e cigarras no bosque que espalha este ventinho curativo para enfermidades de todos os tipos...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ROTINA NA SHAMBALLA

Rato apanhado na ratoeira esta noite na dispensa.
Apesar de curtir uma gripe há quase duas semanas, consegui fazer a palestra no domingo e visitar filho, nora e netos em Brasília.

E ontem saímos o dia todo, resolvendo pendências. Tive que ir à Editora assinar convocação para posse no conselho Editorial da PUC, buscar livros na Kelps, fazer visitas, compras e só voltamos no final da tarde.
Rosa branca da Mãe Francisca na Shamballa.
Fiquei muito cansada e voltei a sentir dores no corpo. Desde sábado que não descarto mais a possibilidade de ter contraído dengue e terei que fazer o exame hoje ou amanhã. Brinquei com meu amigo e ex-orientador que o nome desta gripe é Alcidiana porque piorei desde sua visita a Goiânia para o lançamento dos livros!

Ontem à noite percebemos a visita de rato na dispensa. Ele roeu parte do pacote de macarrão de lasanha que estava em embalagem de papelão. Eu já havia ouvido barulho no quarto e na sala, mas não tínhamos encontramos nada. Então, Aleixo armou a ratoeira e hoje cedo ele estava lá, bem grande e gordo para alegria dos cachorros.

Teteu brincando com Extroyer.
Juliana vestida de Mini em BSB












O pica-pau nos acordou pela madrugada batendo no vidro da janela do quarto de hóspedes e Aleixo teve que se levantar para fechar a parte de madeira. Logo ele descobriu a vidraça da cozinha e acabei me levantando também.

Aleixo finalizando a barreira aquática das
formigas de Shamballa.
É muito bom passear pela chácara nesta época. Tudo fica tão verdinho, cheiroso, molhado. A alegria dos pássaros e das cigarras é contagiante! Os beija-flores carimbam cada botão de flor em seu balet alado...

Aleixo hoje amanheceu com nova invenção. Preparou uma barreira aquática para as formigas, suspenso no fio do telefone. Elas andavam invadindo a nossa casa e nos perturbando no quarto... E eu quis registrar  a criação do MAC Aleixo!

Sempre gostei de chuva, aliás, foi a minha primeira descoberta científica e literária com menos de dois anos! Imagino que tenha sido no mês de outubro...
– “Mamãe, chuva é água”!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ALMOÇO EM BRASÍLIA


Matheus matando a saudade de
vovò Regina, em BSB.
Levantamos cedo estranhando o primeiro dia do horário verão e fomos ao auditório do CVV porque eu havia prometido falar sobre minha experiência como voluntária na WEB.

Fui muito bem acolhida, compartilhando o rico café da manhã que costumam organizar nestes eventos, antes de eu repassar-lhes as informações. Pouco antes das 10 horas, saímos em direção a Brasília.

Pegamos chuva grossa em parte do trecho, mas chegamos bem e Otávio foi encontrar-nos para nos conduzir ao seu novo endereço, juntamente com Luciana e as crianças.

Luciana, Regina e Juju vestida de Mini.
Mais tarde fomos almoçar em restaurante propício ao clima chuvoso e depois de nova passagem em casa, Otavio e Matheus nos conduziram até a saída da cidade para retornarmos à Shamballa.

O almoço foi em comemoração ao aniversário do Otávio no último dia 07 e ao dia das crianças. Matheus tinha me pedido um extroyer que virava jacaré e consegui encontrá-lo depois de consultar meu afilhado Lucas que também foi contemplado com um exemplar do brinquedo.



Aleixo, Juliana, Matheus e Regina, 16.10.2011.
Comprei algo também para a Juju que fez questão de sair vestida com a roupa da Mini presente da Tia Fábia. Como é bom sentir a alegria das crianças com seu brinquedo novo!

Levei alguns de meus livros para que eles presenteassem os amigos! E já recebi feedback positivo a respeito da obra literária em questão!



sábado, 15 de outubro de 2011

MINHA AMIGA MALUBA


Regina, na Shamballa, em 12 de junho de 2011.
Maria da Purificação Freitas, – Maluba – é natural de Morrinhos, a cidade goiana dos pomares. Ela é membro da Academia Morrinhense de Letras e autora de vários livros. É pesquisadora, psicopedagoga, artista plástica e terapeuta quântica também. Eu já havia ouvido falar sobre ela há muito tempo, mas a reencontrei neste plano, em 2002, quando voltei de meu doutoramento em São Paulo.

Desde então, independente de tempo/ espaço, estamos sempre em sintonia. Tive o privilégio de estudar arteterapia com ela quando ainda morava em Goiânia e de empreender jornadas xamânicas sob a sua orientação. Também passei por seus cuidados terapêuticos, assim como meu neto Frederico a quem ela trata mesmo a distância.


Fábio, Nilton, Celina, Ted, Maluba e Susana, em Goiânia, 2005.
A cura quântica é um sistema de cura energética que utiliza a energia universal como meio de cura pessoal, o que permite o restabelecimento do equilíbrio energético da própria pessoa.

O termo cura quântica, usado por Deepack Chopra, foi inspirado nas últimas descobertas da Física Quântica. Na realidade, a Cura Quântica é feita pela mentalização. O pensamento é um atributo da alma e tem uma ação modeladora do organismo desde a formação do embrião.


Quadro pintado por Maluba lá em BH, recentemente.
A ação curativa se faz por meio das irradiações fluídicas do pensamento ou pela utilização de formas-pensamento, feitas individualmente ou em grupo de pessoas, visando ao mesmo objetivo.

O pensamento se propaga através do fluido universal, como o som se propaga pelo ar, e alcança distâncias consideráveis em segundos, podendo ser utilizado para o tratamento a distancia. Esse fato tem sido documentado por vários cientistas em todo o planeta.

As curas pelo pensamento são grandemente beneficiadas com a participação de mais de uma pessoa que se reúnem e, mesmo estando distantes umas das outras, se concentram num mesmo horário para a realização de objetivo específico.

Jurema, Carolina, susana, Fábio, Nilton, Celina, Ted, Maluba,
Regina e Aleixo, 2005.
A cura pelo pensamento pode, portanto, ser realizada a distancia sem limitações. O pensamento concentrado é dotado de poder de atuação maior do que o pensamento disperso, semelhante aos raios solares, que, concentrados por uma lente convergente, podem incendiar um objeto inflamável. Assim, os pensamentos positivos têm dupla atuação: podem ajudar a própria pessoa que os emite e os pacientes a que se destinam.


Toda criatura deve saber que a alegria dos seus semelhantes mais próximos começa muitas vezes num sorriso seu, oriundo de um pensamento bom. O ser que compreende essa verdade pode tornar-se um centro de irradiação de energia, uma fonte de luz e de amor, viver com saúde e alegria e ter condições para ajudar outras pessoas, por meio das vibrações dos seus bons pensamentos.


Maluba é xamã águia branca.
A cura quântica é, essencialmente, a cura espiritual realizada pelo pensamento que é um atributo da alma e ele próprio, em nossa opinião, de natureza quântica, apesar de fisiologicamente falando ser eletroquímico, face à densidade de cada criatura.

A cura espiritual vem sendo estudada sob um prisma cientifico à luz dos conhecimentos atuais, que identificam um ponto de encontro entre a ciência e a realidade da alma, tendo como base o pensamento.