quinta-feira, 13 de outubro de 2011

VIDA NA CHÁCARA

Aleixo varrendo as folhas do telhado, 13.10.11.
As chácaras urbanas são hoje a grande solução que as pessoas estão encontrando para fugir do stress da cidade. Você não estará longe dos centros comerciais e ainda poderá desfrutar de toda a tranqüilidade que a natureza lhe oferece. Fizemos esta opção há seis anos e não nos arrependemos. Gosto muito de viver na Shamballa!

Todavia, paralelamente ao prazer de viver junto à natureza a gente tem bastante trabalho. Os bichos estão sempre brigando pelo espaço conosco e isso implica ações diárias visando à convivência "harmônica".

Esta noite, fomos perturbados por formigas de caíam do ventilador sobre a cama. Hoje, Aleixo deu um jeito nelas tirando qualquer ligação de canos com a casa e mudando a nossa cama de lugar.

Apolo comendo pão molhado em leite, hoje.
Bettina: a labradora chocolate com olhos verdes













Toda noite temos de fechar a porta do banheiro para evitar vôos rasantes de morcegos ou visitas de ratos...

As plantas vão crescendo e temos de podá-las freqüentemente para continuar defendendo o nosso espaço. Reconhecemos que os invasores somos nós, porém, também precisamos de nosso espaço neste planeta de Deus.

Romã da Shamballa. O pé está carregado!
A rosa amarela é a minha predileta.










Assim sendo, vamos aos poucos nos ajeitando, dá-se um chega pra lá aqui, outro ali, sem declarar uma guerra geral contra nossos semelhantes naturais, os insetos, os bichos e os vegetais.

Aparecem insetos de todo tipo. Se a gente viaja, as aranhas costumam invadir a casa. A ingazeira atrai animais noturnos e de vez em quando somos acordados com o alvoroço dos cachorros perseguindo algum quati, ouriço-cacheiro, gambá, teiú, macaco, tatu, cobra jibóia.


Astro é o nosso filhote labrador...
Kei-Ra nasceu aqui, filha da Pagu e do Oimbô.











Os cachorros também fazem a sua parte. Costumam cavar buracos nos canteiros. Não consigo manter o pedestal de minha santinha com plantas. Eles sempre cavam por lá... Também vivem atentos quando as galinhas ou perus estão soltos, porque comem os ovos recém botados! Se os filhotes de pássaros caem das árvores, eles estão ali, à espreita, e devoram-nos na hora.

A romanzeira tem frutos e flores lindos.
Minha rosa vermelha está maravilhosa










Apolo, o papagaio, vive inventando. Aleixo de vez em quando tem que cortar galhos para evitar que ele vá muito longe... Às vezes corta também as suas asas. Ele protesta e bica as luvas duplas do Aleixo com toda sua garra!

Mas esta proximidade com a natureza me cura. Sempre que me sinto vulnerável, física, emocional, espiritualmente, eu me interno por um tempo aqui e me refaço.


Um comentário:

  1. COMENTÁRIO DA AMIGA TELMA MORAIS

    From: Telma Morais
    To: GiAraujo
    Sent: Thursday, October 13, 2011 7:52 PM
    Subject: menina do céu...

    Adorei seu livro Presente de Meiga...Menina do céu! Eu tinha estas poesias em um outro caderno que sumiu...
    Levei o maior susto quando ao ler AGRADECIMENTO E AMOR, eu ia à frente. Já conhecia essas poesias do tempo do IEG rsrsrs...
    MASSA!!!!
    Achei tantos outros escritos seus que eu já conhecia...
    O livro é, na verdade, um presente da MEIGA Regina...
    Bjus, Telma

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