Aleixo e Regina, em 17.01.2013. |
Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto cujo passado brutal com seus antigos proprietários leva-o ao encontro do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Schultz está em busca dos irmãos assassinos Brittle, e somente Django pode levá-lo a eles. O pouco ortodoxo Schultz compra Django com a promessa de libertá-lo quando tiver capturado os irmãos Brittle, vivos ou mortos.
Django, no filme. |
Ao realizar seu plano, Schultz libera Django, embora os dois homens decidam continuar juntos. Desta vez, Schultz busca os criminosos mais perigosos do sul dos Estados Unidos com a ajuda de Django. Dotado de um notável talento de caçador, Django tem como objetivo principal encontrar e resgatar Broomhilde (Kerry Washington), sua esposa, que ele não vê desde que ela foi adquirida por outros proprietários, há muitos anos.
Django e o alemão Schultz no filme. |
A busca de Django e Schultz leva-os a Calvin Candie (Leonardo Di Caprio), o dono da fazenda Candyland, uma plantação famosa pelo treinador Ace Woody, que treina os escravos locais para a luta. Ao explorarem o local com identidades falsas, Django e Schultz chamam a atenção de Stephen (Samuel L. Jackson), o escravo de confiança de Candie. Os movimentos dos dois começam a ser traçados e logo uma perigosa organização fecha o cerco em torno de ambos. Para Django e Schultz conseguirem escapar com Broomhilde, eles terão que escolher entre independência e solidariedade, sacrifício e sobrevivência. O filme é um remake do antigo Django e tem quase três horas de duração.
Regina no cinema Roxy, Copacabana. |
Parafraseando minha querida colega das Letras - Luana Lutermann - “fazer festa para Tarantino realmente não é besteira. Essa doutoranda cinéfila afirma que valeu a pena ver Django livre, porque ela adorou as ironias, a violência às vezes banalizada, às vezes séria e nada gratuita. Realmente, é preciso ter fôlego para resgatar uma negra que fala alemão! A mitologia nórdica tornou muito real a ficção de Siegfried Django. Brunhilde mereceu mesmo ser salva. Ainda bem que o filme tipo obra aberta sempre possui lacunas a serem preenchidas pelo receptor. Em sua opinião, Django poderá se arrepender amargamente, um dia, por ter resgatado um mito de carne e osso! Finais românticos têm mesmo uma beleza esplêndida”!
Aleixo adorou o estilo cowboy. Todavia, as inúmeras cenas sangrentas ferem a minha sensibilidade. Prefiro os Matrix da vida, cuja verossimilhança é mais sutil!
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