quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

DJANGO LIVRE



Aleixo e Regina, em 17.01.2013.
Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto cujo passado brutal com seus antigos proprietários leva-o ao encontro do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Schultz está em busca dos irmãos assassinos Brittle, e somente Django pode levá-lo a eles. O pouco ortodoxo Schultz compra Django com a promessa de libertá-lo quando tiver capturado os irmãos Brittle, vivos ou mortos.
Django, no filme.
Ao realizar seu plano, Schultz libera Django, embora os dois homens decidam continuar juntos. Desta vez, Schultz busca os criminosos mais perigosos do sul dos Estados Unidos com a ajuda de Django. Dotado de um notável talento de caçador, Django tem como objetivo principal encontrar e resgatar Broomhilde (Kerry Washington), sua esposa, que ele não vê desde que ela foi adquirida por outros proprietários, há muitos anos.
Django e o alemão Schultz no filme.
A busca de Django e Schultz leva-os a Calvin Candie (Leonardo Di Caprio), o dono da fazenda Candyland, uma plantação famosa pelo treinador Ace Woody, que treina os escravos locais para a luta. Ao explorarem o local com identidades falsas, Django e Schultz chamam a atenção de Stephen (Samuel L. Jackson), o escravo de confiança de Candie. Os movimentos dos dois começam a ser traçados e logo uma perigosa organização fecha o cerco em torno de ambos. Para Django e Schultz conseguirem escapar com Broomhilde, eles terão que escolher entre independência e solidariedade, sacrifício e sobrevivência. O filme é um remake do antigo Django e tem quase três horas de duração. 
Regina no cinema Roxy, Copacabana.
Parafraseando minha querida colega das Letras - Luana Lutermann - “fazer festa para Tarantino realmente não é besteira.  Essa doutoranda cinéfila afirma que valeu a pena ver Django livre, porque ela adorou as ironias, a violência às vezes banalizada, às vezes séria e nada gratuita. Realmente, é preciso ter fôlego para resgatar uma negra que fala alemão! A mitologia nórdica tornou muito real a ficção de Siegfried Django. Brunhilde mereceu mesmo ser salva. Ainda bem que o filme tipo obra aberta sempre possui lacunas a serem preenchidas pelo receptor. Em sua opinião, Django poderá se arrepender amargamente, um dia, por ter resgatado um mito de carne e osso! Finais românticos têm mesmo uma beleza esplêndida”!
Aleixo adorou o estilo cowboy. Todavia, as inúmeras cenas sangrentas ferem a minha sensibilidade. Prefiro os Matrix da vida, cuja verossimilhança é mais sutil! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário