DE UM JEITO SÓ MEU!

Regina e Aleixo, em Londres, setembro, 2010.

Bem, acho que sou a aposentada mais ocupada que já se conheceu! Desde que me afastei da universidade nunca mais tive tempo para nada. Creio que meu problema é excesso de imaginação! Gosto de tanta coisa! Meus interesses são amplos e diversificados! E como invento o que fazer!

Não sei como tem gente que consegue ficar à toa! Estou sempre fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. E sempre pensando, criando. Cozinho maturando idéias para o blog! Cuido das plantas, lembrando das atividades a serem desenvolvidas na rua... Vejo televisão com o livro ou o net book a postos! Se alguém me liga, pego o telefone sem fio e ando pela casa fazendo o que posso... Ainda sou ansiosa, lua em Áries, quero tudo para ontem!

Meu neto Matheus em seu
primeiro natal, 2004.

Como afirmei antes, as minhas memórias são uma espécie de catarse. Estou passando a minha vida a limpo, enquanto revivo as boas lembranças! E esse processo terapêutico só me consome tempo que tem que ser usado de qualquer forma! A cada postagem, fico feliz, realizada! As pessoas gostam de ler as coisas simples e desvelar o que o outro pensa, sente! E gosto de compartilhar tudo! Mercúrio em aquário, talvez!

Além de revisitar as minhas memórias, quero, aos poucos, ir falando sobre os meus amigos ou daqueles a quem chamo os anjos visíveis do meu caminho! Vou fazendo-o aos poucos, pois eles são tantos e tampouco o espaço do blog deve ser muito longo!

Nem sempre fico satisfeita com o que posto, mas a vida é assim mesmo. As páginas da vida são variadas, cumprem a sua face e dão passagem para outras... Exercício de catarse, mesmo!

Estou participando de um treinamento semanal para ser voluntária em uma instituição e tem sido bastante gratificante. Não sei se serei selecionada, mas, de qualquer forma, terá valido a pena, porque estou aprendendo a ser melhor nesta tentativa de poder ajudar o semelhante! Vênus em peixes!

Regina, no espaço transpessoal Renascer da
Consciência, em BH, 2003.

Muita gente fica deprimida ao atingir a maturidade, mas tem acontecido o contrário comigo. Gosto muito mais de mim mesma nesta melhor idade! Consigo perceber as coisas com mais clareza, sei o que quero e o limite de minhas expectativas, perdi a maioria das máscaras desnecessárias.

Tenho desenvolvido o amor compaixão, mas aprendi paralelamente a ser mais seletiva.. Caminho no meu ritmo, de um jeito só meu, sem me submeter às imposições masoquistas do passado. Sinto-me contente, realizada, em harmonia. E agradeço ao cósmico a bênção da vida a cada dia!