quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ENCONTRO NO RIO


Regina, Rio, 2011.
Gilberto Mendonça Teles é um poeta e crítico literário brasileiro, muito conhecido pelos seus importantes estudos sobre o modernismo e a vanguarda na poesia, tendo produzido trabalhos de pesquisa que apresentaram em ordem cronológica, inclusive, absolutamente todos os chamados "ismos" europeus e seus respectivos manifestos, desde o final do século XIX aos estudiosos e escritores brasileiros do século XX.

Gilberto, Regina, Alcides e Aleixo, no Cirandinha, Rio de Janeiro.
Por trabalhos como este, assumiu importante função na difusão das idéias de vanguarda nas letras brasileiras. O poeta nasceu em 30 de junho de 1931 na cidade de Bela Vista de Goiás, uma cidade de pouco mais de 20 mil habitantes localizada a 45 km de Goiânia.

Seus habitantes costumam denominá-la poeticamente de terra dos buritizais sussurrantes, porque as folhagens dos buritizais de lá parecem sussurrar entre si, uma vez tocadas pelo vento, quando emitem aquele cicio tão característico.

Regina, Gilberto, José Alcides e Aleixo Nuss, no chá das cinco.
Ora, designação verdadeiramente bela e lírica para o berço natal de um poeta e ensaísta como Gilberto Mendonça Teles. Gilberto foi fundador das duas primeiras universidades goianas, mas desde 1970 foi contratado como professor titular de Língua Portuguesa pela PUC-Rio, onde ainda trabalha. É professor catedrático visitante de Literatura Brasileira nas universidades de Lisboa, Universidade de Rennes, Chicago e Salamanca.

Como poeta e crítico literário, pertence a várias instituições especializadas, dentre elas, Société de Linguistique Romane, em Paris, Sociedade de Língua Portuguesa, em Lisboa, Asociación de Estudios Lingüísticos, em Montevidéu, Academia Goiana de Letras, em Goiânia, Academia de Filologia, no Rio de Janeiro, Academia Carioca de Letras e PEN Clube do Brasil. É membro da Academia Brasileira de Filosofia, cujo patrono da cadeira é Gustavo Corção.

Gilberto Mendonça Teles.
Gilberto Mendonça Teles é, também, acadêmico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa. Além disso, foi eleito, em 1979, pela Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, o Príncipe dos Poetas de Goiás.

É considerado o escritor goiano mais famoso na Europa, tendo os seus livros escritos em diversas línguas. Recebeu pelo conjunto de sua obra, o prêmio Machado de Assis, considerado o maior prêmio literário do Brasil, pela Academia Brasileira de Letras. Em 31 de janeiro de 1999, teve duas obras suas, A Raiz da Fala (1972) e Hora Aberta (1986), incluídas, por um seleto júri escolhido pelo jornal O Popular, de Goiânia, dentre as 20 obras literárias mais importantes do século XX , em Goiás, sua terra.

Gilberto.
Em 2002, considerado o Intelectual do Ano, ao receber o Prêmio Juca Pato. Foi homenageado na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2005 ("50 anos da Literatura de Gilberto Mendonça Teles"), daí surgiu a obra A plumagem dos nomes, com 812 páginas de cartas, depoimentos, estudos e reconhecimento ao ícone literário brasileiro.

Mas para mim, ele é simplesmente o querido professor Gilberto. Foi meu mestre por duas vezes no Mestrado da UFGO, na década de oitenta. Nossa pequena turma o adorava e o presenteamos com um cachimbo com que ele fazia questão de exibir todo seu charme! Dedicou-nos um poema em 83! Que saudade daqueles velhos tempos!

Hoje, tomamos o chá da cinco, todos juntos, no Cirandinha! Meu amigo e ex-orientador - José Alcides Ribeiro, Aleixo, eu e o príncipe dos poetas goianos. Foram momentos maravilhosos, de muita troca... Saímos de lá felizes e ainda fomos presenteados com livros! Prometo relatar detalhes de nossa prosa mais tarde!

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