JARDIM BOTÂNICO NO RIO

Regina no Jardim Botânico com Cristo ao fundo!

Hoje levantamos mais tarde e desistimos de ir à praia pelo fato de o sol estar muito quente. Assim, resolvemos visitar o Jardim Botânico aqui no Rio, que não fica a dever a nenhum dos parques que visitamos em Londres em termos de beleza natural.

Já estivemos lá outras vezes, inclusive com nossa amiga astróloga, Rosário, que inicialmente me mostrou áreas do Rio desconhecidas pela maioria dos turistas.

Regina e Aleixo, junto à mesa do imperador.

O Jardim Botânico localiza-se no bairro de mesmo nome, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Constitui uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade. Assim, o Jardim Botânico é um exemplo da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Nele podem ser observadas cerca de 6.500 espécies, algumas ameaçadas de extinção, distribuídas por uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas.

O jardim abriga ainda monumentos de valor histórico, artístico e arqueológico, além de um importante centro de pesquisa, que inclui a mais completa biblioteca do país especializada em botânica, com mais de 32 mil volumes.

Regina perto da deusa Tétis e  do lago Frei Leandro
 com vitórias régias. 

Antes ele foi chamado de Real Horto, mas com a Proclamação da República, passou a ser denominado como Jardim Botânico, 1890. Desde então, teve vários visitantes ilustres como Albert Einstein, a rainha Elizabeth II de Inglaterra e outros, transformando-se em cartão-postal da cidade. Entre os nomes de pesquisadores que lhe estão ligados está o de Manuel Pio Correia.

Canteiro de Flores no Jardim Botânico,
Rio de Janeiro.

O Jardim encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desde 1937. Em 1991, a UNESCO o considerou como Reserva da Biosfera. Nesse momento, quando o Jardim passava por dificuldades de manutenção e conservação, um grupo de empresas (públicas e privadas) se formou para auxiliá-lo. Como resultado das parcerias, em 1992, o orquidário e a estufa de violetas foram renovados, além de procedida uma limpeza no lago.

Em 1995, foi construído o Jardim Sensorial, com plantas aromáticas e placas indicadoras em Braille, permitindo a visitação por deficientes visuais. Posteriormente uma nova estufa para as bromélias foi construída. No início do século XXI, o muro do Jardim na Rua Pacheco Leão foi demolido, dando lugar a uma grade, melhorando a sua integração paisagística no bairro.



Filhote caído do ninho e fotografado
na mão do Aleixo, 10.01.2011.

Como reconhecimento pela sua importância científica, foi rebatizado como Instituto de Pesquisas Jardim Botânico, em 1998, ficando ligado ao Ministério do Meio Ambiente. Finalmente, em 2002, tornou-se uma autarquia.

No Jardim Botânico encontramos um filhote de Jacú caído de um ninho e o fotografamos antes de procurar a bióloga responsável para devolvê-lo. Sua espécie está em exitinção e certamente eles encontrarão meios de criá-lo ou encontrar o seu ninho!

Não sei por quê, mas lembrei-me o tempo de minha amiga/irmã Helga Brockes. Ela costumava me contar sobre a época de sua infãncia em que morou no Rio e o pai a trazia aqui para brincar junto com os irmãos! Que saudade dela!

Jardim Botânico, no Rio.

Tiramos outras fotos, uma junto ao Lago Frei Leandro que tem vitórias- régias! Lembrei-me de ouvir meus pais comentarem que minha avó materna - Juventina - queria que esse fosse o meu nome quando nasci! Outra foto junto a deusa Tétis! Também junto à mesa de pedra dedicada ao imperador!

O tempo todo nós nos deslumbramos com a exuberância do verde, da  grande quantidade de água puríssima que desce da montanha...Pudemos até enxergar o imagem do Cristo no alto e ao longe!