terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MUDANÇAS E ESPERANÇAS


Regina e Aleixo, em Copacabana, janeiro de 2011.
Como será o governo da nossa presidenta Dilma Roussef? O povo está cheio de esperança com as mudanças! Vibro positivamente por toda a sua equipe! Nosso país precisa de seus acertos!
No Rio, em nível municipal, a população comemora com alívio o início de um movimento para a melhoria das condições das ditas comunidades e da violência que também assola esta cidade brasileira. Afinal, este é um novo cenário, em que reina a prosaica perspectiva de poder sair às ruas com uma sensação de maior segurança permanente! Todavia, sabemos que muita coisa ainda precisa ser feita! Mas é importante o primeiro passo!

Falando em mudança e esperança, lembro-me de que foi aqui no Rio que surgiu a chamada Bossa Nova! Naquela época a cidade ainda era a capital brasileira e a inovadora batida de violão marcou as músicas compostas no período.
O músico mencionado antes que estuda diarimente a sua clarineta,
 no Parque Garota de Ipanema, aqui no Rio de Janeiro.
Para os fundadores da Bossa Nova, as suas descobertas e as ousadias caracterizavam a modernidade e não a organização de algum movimento ou criação de estilo. Era uma maneira inusitada de expressar as idéias e sentimentos que pulsavam nos corações daquela juventude brasileira. A Bossa Nova foi um movimento que talvez tenha surgido sem a intenção de mudar coisa alguma na paisagem musical do Brasil. Mas mudou muito!

Na realidade, Bossa Nova pode ser definida como o movimento da música popular brasileira que surge no final dos anos 50, lançado por João Gilberto (1931-), Tom Jobim (1927-1994), Vinícius de Moraes (1913-1980) e jovens cantores e compositores de classe média da zona sul carioca. Caracteriza-se por uma maior integração entre melodia, harmonia e ritmo, letras mais elaboradas e ligadas ao cotidiano, valorização da pausa e do silêncio e uma maneira de cantar mais despojada e intimista do que o estilo que vigorava até então. De acordo com uma definição de Tom Jobim, a bossa nova é “o encontro do samba brasileiro com o jazz moderno”. O marco inicial é o lançamento, em 1958, do LP Canção do Amor Demais, gravado por Elizabeth Cardoso (1920-1990), com música de Tom Jobim e letra de Vinícius de Moraes. O acompanhamento de duas faixas – Chega de Saudade e Outra Vez – é produzido pelo violão de João Gilberto, que introduz uma nova batida, identificada mais tarde com a bossa nova.
Regina e Aleixo tomando água  de coco,
no calçadão de Copa.
Soube que era da casa de Nara Leão, na época, estudante e amiga de Roberto Menescal, que a turma se reunia. Os integrantes eram liderados pelo compositor e jornalista Ronaldo Bôscoli que comparecia acompanhado de músicos eminentes reconhecidos na posteridade. Ali o grupo estava em processo contínuo de criação, procurando integrar harmonia, ritmo e melodia, sem que uma prevalecesse sobre as demais. Em Goiânia, tivemos contato com ela em meado da década de sessenta! Lembro-me com saudade da música que ouvíamos e entoávamos naquele início da adolescência longínqua e tão repleta de sonhos!

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