TIGRE, DELTA Y RIO DE LA PLATA

Aleixo e Regina antes do embarque sobre o Rio Tigre.31.12.2010.

Hoje é nosso último dia em Buenos Aires. Às 17h 30 o navio sairá rumo a Punta Del Leste, no Uruguai. Passaremos o réveillon a bordo do Armonia e estão ultimando os preparativos para a virada do ano. Aliás, do outro lado do mundo já chegou o ano novo!

Pegamos o ônibus Panella da excursão para região do Tigre, Delta Y Rio de la Plata, às 9 horas da manhã. A guia foi nos explicando no percurso que aqui a região de pessoas mais pobres é a zona sul e do lado norte fica a classe média alta. Disse, ainda, que a cidade de Buenos Aires não conta com muitos pontos de lazer como praias e a opção dos pais é levar as crianças ao aeroporto doméstico, para comerem sanduíches de chouriço (lingüiça) em quanto vêem os aviões decolarem. Outra opção para fins de semana é pegar o trem ou o carro e fazer este percurso que fazemos agora até o delta do Tigre onde há muitas casas de praia à beira do Rio Paraná, muitas ilhas e outras atrações naturais.

Os portenhos acostumaram a freqüentar o Tigre para fugir das epidemias antigas ou do calor da cidade e hoje ali estão as quintas e casas de campo das pessoas com maior poder aquisitivo. Os moradores do local vivem da fabricação de móveis de vime e de conservas de pêssego e de laranja, além de algum artesanato. Tudo ali depende do rio e as pessoas se servem dos barcos para compras de supermercado, dentista, ambulância, condução, entre outros. O pessoal tem acesso a todas as comodidades modernas, mas precisa comprar água e gás.

Buenos Aires é formada por três portos: Boca, Madero e Nuevo, na região do bairro Retiro, onde está o píer em que o navio atracou. A rodovia que o ônibus percorreu por n36 km até nosso destino chama-se Pan-Americana e apresenta excelentes condições. O pedágio assim como o preço do combustível é bem baixo. Ela vai até o Peru, segundo informação da guia.

A largura do Rio La Plata fica entre 84 km e 220 km e a gente nem consegue vislumbrar o seu término. Ele também é conhecido como mar doce. A vista é magnífica e percebemos um verdadeiro estuário – confluência de rios – no delta do Rio Paraná.

Então, pegamos um barco e fizemos um longo trajeto pelo rio. A paisagem é belíssima, mas o rio é escuro, devido à longa distância de sua origem e à grande movimentação. Sua água precisa ser tratada para consumo humano, é bastante fundo e parece perigoso, com muitas ondas.

VIRADA DO ANO SERÁ A BORDO





Aleixo e Regina antes da virada do ano!

Ontem assistimos ao show de tango Esquina de Carlos Gardel.. Foi sensacional! Saíram três ônibus cheios de passageiros do navio. A caminho do show, a guia turística foi falando da história do tango e do próprio Carlos Gardel que era francês de nascimento e foi morto aos 33 anos acidentalmente. Foi um dos melhores shows já assistidos e recomendo a quem vier a Buenos Aires. O jantar servido antes do espetáculo também foi muito bom. Comemos salada, empanadas e bife de chouriço que, na realidade, é contrafilé e pudim, como sobremesa. Tudo regado a bom vinho!

Na volta, vimos a cidade vibrante por sua vida noturna e praças deslumbrantes, como a Praça San Martin, que descreverei mais tarde.

Hoje já tomamos café e vamos sair às 9 horas para o passeio no Rio Paraná! À noite, o réveillon a bordo! Temos percebido muitos preparativos para a festa desta noite. Afinal, estamos na contagem regressiva e em muitos lugares do mundo já é 2011!

ANTEVÉSPERA DO REVEILLON EM BUENOS AIRES

Regina no cruzeiro da MSC, navio Armonia.

Almoçamos no restaurante La Brasserie com o casal Nivaldo e Therezinha Santos. Em seguida, pegamos o ônibus disponível em terra e fomos visitar o Shopping Bullrich. Lá pudemos acessar a internet e fazer o que as mulheres adoram – olhar múltiplas vitrines!

Depois tomamos um café com sorvete, chantilly e biscoitinhos, no Fredo. Conversamos bastante e voltamos para o Armonia na van que é oferecida aos passageiros do navio. No trajeto, nós observamos as ruas e o comércio da cidade. O tipo de vegetação predominante por onde passamos são os plátanos. E pudemos relembrar o clima europeu presente em Buenos Aires, sobretudo em sua arquitetura e plantas.

Daqui a pouco sairemos para o show de tango com jantar na esquina Carlos Gardel.

Nossa virada do ano será a bordo do navio Armonia. Amanhã, faremos um passeio aos Rios do sul – Tigre e Delta. A cidade de tigre fica a 35 km de Buenos Aires e constitui um portal de acesso a uma envolvente e interessante visita ao importante delta do rio Paraná. Estaremos imersos em uma deslumbrante paisagem naturalista de incomparáveis belezas. A excursão inclui um tranqüilo passeio de barco ao longo do Rio Paraná. Cruzaremos com rios e riachos e teremos a possibilidade de admirar as numerosas ilhotas de ricas e exóticas vegetações, com cenários belíssimos para fotos.

BUENOS AIRES

ALEIXO E REGINA no convés ao final da tarde. 

Sejamos bem vindos a Buenos Aires. Esta cidade também é chamada de capital federal, sendo a capital da República Argentina. Seu nome significa bons ventos, em espanhol. Ela é uma das maiores cidades da América Latina com expressiva riqueza cultural. É o ponto de partida para viajar para o resto do país. Os habitantes de Buenos Aires são chamados de portenhos, ou seja, pessoas do porto. Buenos Aires é um destino único, aberto e de integração que permite ao visitante não apenas ver a cidade, mas a oportunidade de viver uma experiência urbana maravilhosa. Ela está localizada em frente ao Rio de La Plata e é considerada a pérola da América do Sul com sua vida cultural intensa, em que o tango, o café e o futebol são elementos essenciais no cotidiano de seu povo.

A viagem tem sido muito boa, tivemos o privilégio de navegar num mar calmo, sem qualquer tipo de turbulência e a gente até se esquece de que está em um navio quando não olhamos o oceano pelas janelas.

Casais amigos no jantar do dia 29.12.2010.

Compramos o ingresso para o show da Esquina de Carlos Gardel incluindo um jantar e sairemos à noitinha com o grupo que encontraremos na ponte seis no teatro de La Fenice neste navio.

A informação náutica de hoje é que após 10 horas de navegação no Rio de La Plata, vamos ancorar na capital Argentina às 10 horas da manhã.

Aleixo e eu pretendemos ficar a manhã no navio, almoçar aqui e, à tarde, visitar a cidade. Por normas de segurança, não é permitido caminhar pelo porto de Buenos Aires. Assim, as autoridades portuárias colocarão à disposição dos passageiros um serviço gratuito e contínuo de ônibus, do navio até a saída do cais, onde o navio estará atracado. Na saída haverá táxis à disposição para chegarmos ao centro da cidade.

Claro que para descer a terra e voltar a bordo, deveremos sempre mostrar o cartão magnético para os seguranças antes de sair do navio e também para as autoridades locais na saída do porto. O porto de Buenos Aires é complexo, de difícil aproximação, assim o prático tem que dispor de técnicos especiais para atracar.

Aleixo e Regina no Sun Deck.

Após o café, requisitamos as toalhas e marcamos duas longues chaises, à sombra, próximas da murada com painéis de vidro fumê que protege o parque aquático do vento e também conta com um toldo branco para amenizar o sol.

Então, tiramos a saída de banho e entramos em uma das jacuzzi térmicas. Dali, avistamos a aproximação da cidade. Ponderamos que apesar do espírito de competição que mantemos com os hermanos, Buenos Aires é uma cidade digna de nota.

Até mais com novos relatos...

NAVEGANDO

Aleixo e Regina no navio.

O ano está quase acabando! Eu o considero muito positivo! Houve várias tragédias mundiais, mas também boas realizações, tanto em nível internacional, como nacional e pessoal. O importante é que estamos bem, juntamente com nossos filhos, netos, amigos afins!

Pensava que estranharia o afastamento das atividades acadêmicas depois de tantos anos de trabalho, mas a vida na chácara, as viagens freqüentes e outras tantas atividades não permitiram que eu sentisse a mudança na rotina. Sei que é uma questão de desapego e agradeço o cósmico estar sempre praticando este sentimento tão necessário à nossa evolução espiritual.

Neste momento estamos no parque aquático, descansando em cadeiras de praia, ouvindo música e percebendo a movimentação de pessoas que passam, entram e saem das piscinas e das jacuzzi, neste décimo primeiro andar do navio Armonia da MSC...

Bem atrás do portal de vidro que nos protege do vento, vemos um imenso mar azul que parece se movimentar com a passagem do navio! Que paz deslumbrante! Que harmonia encantadora!



Aleixo, Regina, Nivaldo, Therezinha, Ana lúcia, Raul, Lívio e Eunice, jantando no La Pergola.

 A equipe de social host não mede esforços para unir e animar os inúmeros passageiros de todos os tipos. Antes nos disseram que a maioria estaria nas faixas etárias após os quarenta. Mas há muitos jovens e crianças também. E há atividades para cada gosto!

Ontem trocamos o nosso turno de jantar e vamos fazê-lo às 20h 15, duas horas antes do programado anteriormente. Conhecemos outros casais com quem faremos as próximas refeições noturnas. É muito bom encontrar pessoas, travar novos relacionamentos de amizade. Parece que todos chegam com esta abertura e isso é muito gratificante.

Aleixo ontem me disse que sou a pessoa mais importante em sua vida e a recíproca é verdadeira. É muito bom ter um companheiro com quem a gente pode compartilhar todos os momentos, construindo um verdadeiro relacionamento de troca, de apoio mútuo, embasado em sinceridade, amor genuíno e abençoado por Deus. Ele me disse que deseja que 2011 seja um ano de consolidação definitiva de nossa vida conjunta e que Deus nos ajude a ser cada vez melhor um para o outro. Espera que ele - Aleixo- tenha forças para ajudar-me em tudo que for preciso para minha felicidade. Que os nossos anjos digam amém!

Aleixo e Regina prontos para jantar com o Comandante Rodrigo.

Bem, a informação náutica de hoje é que por volta das 19h30 passaremos à direita, a 10 milhas do farol de Cabo Santa Maria. Às 21h30 poderemos observar à nossa esquerda a ilha dos Lobos e à nossa direita Punta del Leste. Logo em seguida nos dirigiremos para o embarque do prático.

Agora, já almoçamos e voltamos para o parque aquático. Pretendemos nadar, ir à sauna, à academia, entre outras atividades sugeridas, no meio das refeições! Há buffets  de massas, de doces, de frutas, durante o dia inteiro! Tudo realmente atraente e gostoso! E estamos quase chegando a Buenos Aires com a bênção de Deus!

Jantamos no restaurante La Pergola, em companhia dos casais: Therezinha e Nivaldo Santos, Raul e Ana Lúcia, Lívio e Eunice. É muito agradável a riqueza desta convivência amistosa...

Daqui a pouco haverá um show de música italiana no teatro La Fenice e pretendemos ir.

NOTÍCIAS DO CRUZEIRO

Regina em Cruzeiro para Argentina e Uruguai!

Aqui tudo é MARAVILHOSO! Quem quiser saber nossas notícias terá que acessar o blog diariamente. Temos muitas atividades e pouco tempo para ficar na rede. Além disso, é muito caro. Fiz pequeno pacote de 100 minutos de internet que usaremos durante os nove dias deste cruzeiro.

Mas como vale a pena o passeio! Quero fazer muitos outros cruzeiros! Hoje, estamos em alto mar. Nenhuma terra à vista! Mas muito felizes com nossa viagem!

Já nos adaptamos aos principais pontos do navio. Estamos principalmente no quinto, sexto, sétimo, nono (nossa cabine) e décimo primeiro andares! Já fizemos alguns contatos, todos são muito amáveis a bordo! Fechamos também algumas excursões.

Em Buenos Aires visitaremos o famoso e cosmopolita show  Esquina Carlos Gardel. Isto nos custou 85 dólares por pessoa, mas nos prometeram uma noite inesquecível dentro de nossas recordações.

Aleixo e Regina, no MSC Armonia, 27.12.2010.

Conversamos com alguns passageiros que já fizeram este tour e vão repeti-lo! Haverá um saboroso jantar em ambiente tradicional argentino, enquanto bailarinos profissionais se apresentam para nos introduzir o mágico mundo do tango. Será uma noite com muita música, sons, canções envolventes e danças.

Em São Francisco do Sul, Santa Catarina, nós faremos um passeio que começa com uma incrível caminhada pelo centro histórico da cidade, cuja origem data de 1504, quando a região foi descoberta pela expedição francesa, procedente de Honfleur e comandada por Binot Paulmier de Gonneville. Ele a imortalizou como um legado francês, consagrando São Francisco do Sul a terceira localidade mais antiga do Brasil e a primeira de seu estado. Vou descrever cada passeio que vamos efetuar com seus específicos registros fotográficos, oportunamente.

Nosso dia está bastante animado. Temos procurado participar de muitas atividades. Elas variam entre exercícios físicos, prática de dança, atividades no parque aquático, observação das belas paisagens, nunca vi um mar tão azul! Eles oferecem também opções múltiplas de compras, tipo duty free, mini cursos para aprender a fazer a pasta italiana (bandeira do navio), demonstrações de massagens variadas, biblioteca, música diversa, rica programação televisiva, bingos, alongamentos, academia, buffets variadosi o dia todo.

Regina no interior do navio.

Podemos ver filmes em um canal exclusivo, na língua de nossa preferência ou até assistir à evolução do trajeto marítimo de nossa própria cabine! Esta é muito confortável e contamos com serviço de higienização duas vezes por dia, se o desejamos. Passamos o dia de um local para outro, cumprindo parte da programação sugerida para este primeiro período de navegação. Depois de amanhã estaremos em Buenos Aires.

Ontem à noite tivemos o famoso jantar com o comandante. Um luxo! Também atrasamos o relógio uma hora, por estamos passando pelo Uruguai e nos aproximando da Argentina!

Agora já tomamos o breakfast em um dos salões, passei para atualizar o blog, enquanto Aleixo foi dar um mergulho e me espera na piscina...

 

PRIMEIRA POSTAGEM NO CRUZEIRO

Enfim, nosso cruzeiro!

Regina no navio, 27.12.2010.

Pegamos um taxi até o píer do MSC Armonia e às 14h já estávamos em nossa cabine no nono andar. Fiquei surpresa com o tamanho interno, os amplos ambientes luxuosos em cada andar! Cada andar tem um nome de uma pedra preciosa e o nosso chama-se Ametista!

Nossa bagagem foi trazida um pouco depois e arrumamos tudo após dar uma volta por alguns andares para nos situarmos um pouco!

Aleixo já teve algumas experiências em viagens marítimas anteriormente. Viajou como passageiro da Austrália para a África do Sul, em três navios da P&O e em outros navios da África do Sul para Portugal e Inglaterra, na década de setenta, mas achou que houve uma grande evolução em termos de qualidade, segurança e organização, entre outros.

Eu também fiz duas pequenas viagens de navio há muito tempo atrás. Fui da Holanda para a Inglaterra e França, mas é o meu primeiro cruzeiro e estou deveras entusiasmada.

Regina e Aleixo no Sun Deck, na partida do navio, às 17h.

Às 16 h tivemos pequena reunião com o diretor de entretenimento do navio, no Armonia Lounge; ele nos passou as informações básicas, prometendo entregar a programação do dia seguinte a cada noite.

Às 17h fomos ao Sun deck, no 11º andar, para sessão de alongamento e para poder observar a saída do navio. Foi lindo!

O MSC Armonia zarpou com a ajuda do piloto prático que é especializado em entrada e saída de navios do porto. Existe uma lei que obriga cada comandante a requisitar o auxílio desse expert, sob penalização.

O nosso navio levantou a âncora e seguiu rumo a Buenos Aires. Uma vez deixada a Baía de Guanabara e desembarcado o prático, seguiu em direção sudoeste, passando à esquerda pelas Ilhas Rasa e Redonda e à direita pela ilha Cagarras. Então, continuou a navegação em mar aberto. Aproveitamos para tirar algumas fotos. Difícil descrever a paisagem de tanta beleza.

Aleixo e Regina no início do cruzeiro.

No interior do navio, comecei a pensar em como descrever tanta suntuosidade, tanto bom gosto! E concluí que parece um grande luxuoso clube flutuante! Creio que vou adorar a experiência! Agora, na cabine, já sentimos o balanço da embarcação no mar!

E a comida é deliciosa! Teremos que fazer muito exercício para não ganhar uns quilinhos extras!Hehehe

EMBARQUE MARÍTIMO

Regina, 2010.

Fizemos a nossa habitual caminhada pela praia e voltamos pelo parque, passando pelo Palácio do Catete e Largo do Machado. Logo após o almoço, vamos para a Praça Mauá, onde embarcaremos com destino a Buenos Aires. 
 

Buenos Aires é uma cidade radiante, não só a luz do dia, mas, principalmente, à noite. Assim é a capital Argentina, lugar que tem o poder de seduzir durante as 24 horas do dia. A beleza de suas ruas e praças, de seus parques, de seus edifícios e monumentos revela, em cada detalhe, a força de um povo que, historicamente, luta pelos seus ideais.

Regina, no Largo da Machado, 27.12.2010.

Ao mesmo tempo, Buenos Aires transpira cultura em todos os cantos, sempre embalada pelo ritmo forte e marcante do tango, a música que tornou o país verdadeiramente conhecido em todo o mundo.

Para os argentinos, Buenos Aires é um autêntico pedacinho da Europa em território sul-americano. Sua elegância e beleza realmente demonstram que a cidade nada fica a dever ao velho continente.

Aleixo e eu já estivemos lá por uns cinco dias em maio de 2008. Agora voltaremos por meio de um cruzeiro que sai do Rio, vai a Buenos Aires, para o ano novo e volta parando em Punta Del Leste, no Uruguay; São Francisco do Sul, Santos e Rio novamente.

Regina, junto a floristas do Largo. 

Nosso navio é o MSC Armonia. Vamos conferir se tudo que nos prometeram é verdadeiro. Falaram do requinte e glamour à nossa disposição no MSC Armonia que possui estilo e charme distribuídos em nove andares para a gente aproveitar e desfrutar de um navio completo, com ambientes luxuosos, o melhor da cozinha mediterrânea, a atmosfera alegre e divertida da discoteca, o encantador e romântico piano bar, a simpatia dos tripulantes o glamour da noite de gala em companhia do comandante e seus oficiais.



Inúmeras opções de atividades além da experiência e hospitalidade italiana que estarão presentes em cada momento da sua viagem. A segunda maior transportadora de passageiros no Mediterrâneo, a companhia italiana de cruzeiros MSC oferece cruzeiros acessíveis de primeira classe em uma atmosfera italiana.

Aleixo e Regina, aprendendo tango,
em Buenos Aires, maio de 2008.

Viajantes podem navegar por todo o Mediterrâneo e Caribe em navios menores e elegantes que estão calcados com o refinamento do Velho Mundo. Perfil de passageiros: Média de idade entre passageiros é entre 40 e 70 anos, junto com famílias e casais em lua de mel. A MSC atrai aqueles que têm interesse em visitar tanto lugares populares quanto destinos únicos e fora do convencional.

ATERRO DO FLAMENGO NO RIO

Domingo pós Natal no Rio de Janeiro 

Regina, no Flamengo, 26.10.2010.

Após o desjejum, saímos para uma caminhada no Aterro do Flamengo. O sol brilha apesar da previsão de chuva para este fim de semana. Na volta, tiramos algumas fotos, na Praia do Flamengo, hoje apenas uma avenida de duas pistas com trânsito entre as zonas norte e sul. Visitamos, ainda, um enorme presépio perto da casa de Cultura Julieta Serpa.

Aleixo se lembrou saudoso da época anterior à construção do aterro, quando o mar vinha próximo aos prédios, por onde passavam bondes e lotações (ônibus de 24 lugares), no início da década de sessenta. O mar, quando agitado, costumava jogar água por cima da mureta que ainda existe em parte, e molhar os passageiros dentro dos bondes; o motorneiro e condutor, que usavam terno preto e bonés do tipo oficial militar, gritavam “cuidado com o choque, não encostem na ferragem”, todos se encolhiam nos bancos de madeira envernizada! Bons tempos! Muitos eram conhecidos pelo nome, diziam bom dia, como vai...? Bem em frente ao Hotel Novo Mundo, na Praia do Flamengo, havia um píer de madeira e um trampolim onde muita gente se divertia dando seus mergulhos, inclusive o Aleixo quando molecava por aqui.

Aleixo próximo ao monumento a Estácio de Sá, 
no Aterro do Flamengo.

O Parque do Flamengo, oficialmente chamado Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, conhecido popularmente como Aterro do Flamengo ou simplesmente O Aterro, é um complexo de lazer no Rio de Janeiro, construído sobre aterros sucessivos ao longo da Baía da Guanabara.

O parque se estende desde o Aeroporto Santos-Dumont, no centro da cidade, onde havia então o restaurante popular Calabouço, ao início da Praia de Botafogo, na zona sul, tendo sua maior parte ao longo da Praia do Flamengo. Entre os elementos do complexo se destacam o Museu de Arte Moderna, o Monumento aos Pracinhas, a Marina da Glória, o Monumento a Estácio de Sá, uma via expressa, áreas para prática de esportes, o restaurante Porcão e uma faixa de areia, hoje a verdadeira Praia do Flamengo. Em sua configuração atual, o parque foi inaugurado em 1965, com 1.200.000 metros quadrados.

Vista da praia e aterro do Flamengo. 

O processo do aterro aconteceu durante décadas. No trecho hoje ocupado pelo Parque do Flamengo, a orla original apresentava uma conformação recortada, com pequenas enseadas aqui e ali, como a Praia do Russel, na altura do atual Hotel Glória.

As obras preliminares de aterramento da região remontam ao início do século 20, quando foram construídas a Avenida Beira-Mar, a Praça Paris e a Praia do Flamengo (avenida). O desmonte gradual do Morro do Castelo forneceu material para novos aterros na região central, como o do Aeroporto Santos-Dumont.

Na década de 1950, com as rochas do desmonte do Morro de Santo Antônio, começou a construção de um enrocamento (aterro de pedras) que começava na Ponta do Calabouço e a região da Glória e seguia numa faixa estreita mar adentro até curva do Morro da Viúva, formando uma laguna que finalmente foi aterrada. O aterro, assim chamado, foi usado nos eventos do Congresso Eucarístico Internacional. Mais tarde a área foi ocupada pelo Museu de Arte Moderna, 1958 e pelo Monumento aos Pracinhas, 1960.

Aleixo e Regina,
junto ao presépio no Flamengo, dez. 2010.

Anos depois foi executada a parte principal do aterro. O entulho retirado do morro foi sendo despejado no mar, formando desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva uma comprida restinga de pedras dispostas de modo a formar uma laguna e a faixa de areia da praia do Flamengo que a seguir foi aterrada. O plano original previa a construção de pistas expressas entre o Centro e a zona sul da cidade.

Porém, a idéia de se criar um grande parque na área, junto às pistas de rolamento, é atribuída à paisagista Carlota de Macedo Soares, amiga do governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda. Com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o novo parque foi destinado a atividades esportivas, recebendo quadras de futebol, tênis, vôlei, basquete e pistas de aeromodelismo; destacam-se os campos de pelada, no trecho inicial da Praia do Flamengo, criados por iniciativa de Raphael de Almeida Magalhães, outro colaborador de Lacerda.

O projeto do Parque do Flamengo incorporou a Praça Cuauhtémoc e os entornos do Monumento aos Pracinhas e do Museu de Arte Moderna; foi seguido no Trevo Edson Luís e na Marina da Glória, inaugurada em 1982, e, parcialmente, na Praia de Botafogo. Também foram construídos no Parque do Flamengo o Museu Carmen Miranda.



Regina junto à casa de cultura Julieta Serpa,
na Praia do Flamengo.

Nos anos 70, o parque foi batizado com o nome do brigadeiro Eduardo Gomes, herói de guerra e político brasileiro. Em 1989, nas comemorações do bicentenário da Revolução Francesa, foi erguida no parque uma réplica temporária da Torre Eiffel, considerada uma das maiores reproduzidas, e que serviu de palco para concertos e apresentações de balé. Em 1992, o Aterro foi a sede do Fórum Global, seção de exposições e debates da Eco-92.

A característica mais marcante do Parque do Flamengo é a diversidade de sua flora, formada principalmente por espécies nativas selecionadas por Burle Marx. A riqueza vegetal atrai muitas aves.

Imagem do Show do Roberto Carlos,
ontem, em Copacabana.

Para a travessia dos banhistas, foram construídas passarelas com curvaturas suaves e levemente assentadas sobre as pistas expressas. As passarelas aéreas são também alternadas com passagens subterrâneas sob viadutos. As avenidas internas que cortam o parque são fechadas ao tráfego nos domingos e feriados, das 7h às 18h, o que permite seu uso frequente em competições de ciclismo, corridas a pé e caminhadas. O local também é usado ocasionalmente para shows de grande público. Diante da oposição dos vizinhos, que temem a incapacidade dos transportes e a depredação do Parque, esses eventos têm se tornado menos frequentes na atualidade.

SHOW DO ROBERTO CARLOS EM COPACABANA

Aleixo e Regina no Rio, 2010.

Ontem, após o descanso da viagem, jantamos no Garota do Flamengo, passeamos pela Praça José de Alencar, fomos conferir a programação no cinema, passamos pela Rua Paissandu, Machado de Assis, Largo do Machado, observando o clima natalino nas ruas cariocas.

Nesse dia de Natal, Roberto Carlos cantou pela primeira vez em um palco montado nas areias de Copacabana e houve muitas novidades no seu show desse último sábado do ano.

Com aprovação da massa que lotou todo o espaço entre o mar e o hotel Copacabana Palace, o rei da música brasileira desfilou o seu repertório com o mesmo furor romântico que marcou grande parte de sua carreira.



Presépio apícola,
enviado pelo amigo ZeM.

 Vestindo o tradicional terno branco dos especiais de fim de ano, Roberto subiu ao palco às 21h45 cantando Emoções. Logo após, agradeceu pelo presente de Natal de poder cantar em Copacabana. O show seguiu com Além do Horizonte e Copacabana, Princesinha do Mar.

O rei, então, chamou a cantora de música sertaneja Paula Fernandes, com quem dividiu o palco cantando um pout pourri de suas composições alternando ritmos country. Paula ainda cantou a música da trilha sonora da novela Araguaia, Tocando em Frente, de Amir Sater.

Como sempre, Roberto fez homenagem à sua mãe Lady Laura, falando do sentimento misto de alegria e saudade ao lembrar que ela mudou de plano em abril. A plateia aplaudiu o tempo todo.

Depois, vieram mais convidados especiais: Bruno e Marrone, o grupo Exaltasamba e a bateria da Beija-Flor. A escola das cores azul e branco, as preferidas de um supersticioso Roberto, tomaram conta do palco puxadas pela rainha de bateria Raíssa.

Para lembrar o clima de Natal, Roberto, com o apoio do coral de 200 crianças da Rocinha, fez uma versão emocionada da popular Noite Feliz. O rei encerrou a apresentação com a tradicional distribuição de rosas ao público. A bateria da Beija-Flor retornou para dar ritmo de samba a Jesus Cristo, que encerrou o espetáculo.

Ana Helena, nossa Leninha,  a neta do Aleixo,
comemorando o seu primeiro Natal.

O calor humano era indescritível. Fazia pouco mais de 21°C na orla de Copacabana enquanto Roberto Carlos se apresentava em frente ao hotel Copacabana Palace. Seria uma noite fresca, não fosse o calor da emoção do público que tomou completamente a areia, o calçadão e as ruas. Não havia espaço com vista para o palco sem que houvessem ombros se tocando. A orla estava lotada.

Estivemos lá por alguns momentos, mas depois de sentir o clima benfazejo, preferimos retornar a casa e assistir pela TV. Sempre tive dificuldades com as multidões e até costumava desmaiar quando era criança. As freiras do colégio acabaram optando por me dispensar de determinadas festividades, dizendo que eu tinha alergia às multidões!

25 de dezembro no Rio de Janeiro

Regina e Aleixo junto a presépio na igreja de Pirinópolis.

Hoje cedo viajamos para o Rio de Janeiro de avião. Em agosto, assim que fechamos o cruzeiro de final de ano, pesquisei o preço das passagens aéreas e percebi que o vôo no dia 26 era muito mais caro que no dia anterior. Assim, fizemos logo a reserva para o dia de Natal. Na realidade, só precisávamos estar no Rio, dia 27, ao meio dia, mas tememos os atrasos típicos do feriado e preferimos antecipar.

Há muito anos atrás eu também viajei pela Air France, no dia de Natal. Éramos seis professores de francês e ganhamos um estágio na França. Nilza e eu  fomos para Besançon, na época. Marcos Bittencourt e Wilna Cunha foram para Tolouse e Hilda de Melo e Maria de Lourdes, para Sèvres.

Postal enviado de Besançon, em 11.01.1983.

Eu estava vivendo uma fase difícil em minha vida e essa oportunidade foi uma bênção, apesar de todas as dificuldades que eu vivenciava na ocasião.

Imagine que meus filhos pegaram caxumba na véspera de eu viajar e, mesmo sabendo que minhas irmãs cuidariam deles tão bem quanto eu, foi bem dolorido deixá-los naquele período para estagiar na França.

Engraçado que pouco antes de minha primeira viagem ao exterior, em 1968, todos os meus irmãos tiveram caxumba, menos eu.

Uma de minhas irmãs me dizia sorrindo que torcia para que eu também fosse contaminada, com inveja de minha viagem, mas devo ter sido imunizada de alguma forma, pois nunca tive essa doença!

A vantagem de viajar para o exterior no dia de natal, além do preço em promoção, foi a sobra de espaço que permitiu que tivéssemos vários assentos para uso próprio e dormi toda a viagem usando cinco deles.

Verso do postal enviado à irmã Sõnia, em 1983.

Recentemente, minha irmã Sônia me emprestou um cartão que lhe enviei de Besançon, em 1983, e quis postá-lo aqui.

Bem, Nair e Gilberto foram nos levar ao aeroporto. Já havíamos feito o check in antes e ao chegar ao Santa Genoveva descobrimos que nossa amiga Gabi Azeredo e seu filho Artur estavam no mesmo vôo. O mundo é mesmo pequeno, não é?

Compartilho poema recebido de meu querido amigo escritor - Heleno Godoy.

A estrela do Natal a guiar os reis Magos.

Noite de Natal, 2010.


Num ano, perde-se o pai; noutro, ganha-
se um neto e, no entanto, não se trata de,
após a flor, aguardar pelo fruto e por sua
semente consequente, nova possível rama
e rumo, como se numa sucessão ou rota.


Nesta noite, como em outro qualquer ano,
este anjo apenas de novo iludir vem sonhos
nossos, oferecer-nos essa sensação que não
sacia jamais nossa fome sempre e cada vez
maior, pois é somente isso o que este anjo,
nesta noite, nos proporciona: não a supres-
são pela ordem, nem a possível sequência;
só mesmo esta repetição, mais nada, como
se jamais soubéssemos ou pudessemos dis-
tinguir, nesta noite, o que é esperança do
que não passa de mera ilusão da eternidade.


Heleno Godoy

VÉSPERA DE NATAL

Regina, 2010.

Hoje é véspera do Natal! Há bastante tempo eu repudio a prática capitalista em que o nascimento de Cristo se transformou. As cidades foram crescendo demais, o trânsito fica a cada dia mais tumultuado e esta necessidade de trocar quaisquer presentes me incomoda! A corrida às lojas com as listas de presentes natalinos vira quase uma guerra!

Gosto das confraternizações genuínas, mas há muito sinto que a correria consumista vai tirando o verdadeiro sentido do Natal. O exagero de comida nas mesas me faz mal, quando me lembro de que tantos passam fome...

Na infância, tudo tinha um sentido diferente, mágico! Nossa casa era enfeitada com guirlanda na porta, velas coloridas, presépio e árvore de natal. Eu gostava de inventar árvores diferentes a partir de um galho escolhido no campo ou nos jardins! Era muito bom esperar pelo presente de Papai Noel até o dia que percebemos nossos pais chegando à noite com os embrulhos para serem colocados na árvore! Claro que minha irmã e eu não revelamos o segredo aos irmãos menores, mantendo aquela cumplicidade mágica!



Rosas azuis simbolizam os sonhos  perseguidos.

 A mesa do Natal de nossa infância também era farta. Não faltavam as frutas, o pernil, o peru com farofa, o arroz de forno, as saladas, as castanhas cozidas de que meus pais tanto gostavam, passa de uva e de figo, pudins de pão e de leite, as deliciosas rabanadas as quais nós chamávamos de fatias douradas!

No ano passado nós nos reunimos na casa da Clélia. Este ano fizemos opção por nos reunirmos antes, na casa da Sônia, aproveitando a data do aniversário do sobrinho Leandro. E cada um programou uma viagem diferente.

A imagem da Santa Ceia sempre me atraiu!

Aleixo e eu preferimos fazer um cruzeiro neste final de ano. Sairemos do Rio, passaremos por Buenos Aires, Punta Del Leste, São Francisco do Sul, Santos e, novamente, Rio de Janeiro. Serão nove dias em um grande transatlântico – Armony da MSC - que prometo descrever aqui no blog.

Depois ficaremos uns dias em nosso apartamento no Rio, antes de retornar à nossa Shamballa, no final de janeiro.

POEMA DE NATAL -

Recebi este lindo poema de uma escritora amiga e  o compartilho, desejando a todos um

FELIZ NATAL!

O Natal escorre em mim

os dezembros daquela infância.

Fui criança em um tempo

de jasmins perfumados,

que seguravam nas hastes

a eternidade das flores.

Eu era menina e sorria,

era menina e cantava,

eu era o presépio e suas fábulas,

eu era menina e pulava

nos sonhos de minha avó.

Nascia Jesus, de Maria,

ante o olhar de José

e a luz infinita da estrela.

Nascia a paz no universo,

nascia a verdade do mundo.

No homem,

Deus marcava promessas

e guiava a história

de um rei menino.

Agora, o Natal nos abraça

neste dezembro apressado,

com fartura de brinquedos

e feitiço das vitrines.

Os desejos nos encolhem

e já nem cabem em nós.

Na manjedoura,

a vida calma, inocente.

Aqui no peito,

a essência do paraíso

e a certeza de que o amor

será sempre possível,

será sempre possível!

Maria Helena Chein

RECORDAÇÕES DA MINHA INFÂNCIA

Regina, hoje!

Quando bem pequenas, minha irmã Clélia e eu conversávamos sobre as viagens de papai. Ele ia de avião a Belo Horizonte, a São Paulo e ao Rio de Janeiro com certa freqüência, sobretudo a serviço da Wallig, empresa de origem alemã especialista em cozinhas e lavanderias industriais, que ele representou por dez anos. Assim, eu imaginava que essas cidades ficassem lá em cima, como as naves planetárias que hoje vemos nos filmes de ficção científica!

Marco, antes do internato em BH.

Meu irmão Marco esteve no internato, em Belo Horizonte, até julho de 1960. Clélia era sempre a primeira aluna na escola e, no final de 1959, meu pai a levou de avião para visitar nosso irmão no Colégio Batista Mineiro, uma vez que nossa prima e sua madrinha Eclair morava também em BH. Meses depois eu acompanharia a minha mãe a Uberaba, conforme relatei anteriormente, em visita ao Chico Xavier.

 Nesta época meu pai vendeu o escritório de representações que funcionava na Avenida Anhanguera e promoveram uma reforma lá em casa, trocando o piso da copa e cozinha que passaram a ser um único e espaço bastante amplo. O fogão foi substituído com a chegada do gás à cidade e foram feitos armários de fórmica, considerados a onda do momento!

Foi encomendada também uma longa mesa formicada. Ela podia se desdobrar em duas, ficando as crianças menores separadas dos adultos. Meu pai gostava da comida feita na hora e servida com toda a mordomia!

José Araujo,  nosso pai, em 1938.

Lembro-me de chegar da escola e almoçar lá fora. De longe se podia sentir o cheiro guloso da comida caseira feita no fogão à lenha das dependências da casa! Para as crianças, toda novidade é bem vinda, principalmente naquela ocasião. Nossa educação era deveras estóica, muita disciplina, horários e costumes bastante rígidos, conforme a pedagogia vigente, então.

Papai repetia orgulhoso que a partir daquele momento o café poderia ser feito na hora com a novidade do fogão a gás. Também, dizia que usaríamos óleo vegetal na alimentação. Segundo ele, esse hábito era mais saudável! Claro que a energia elétrica em Goiânia passou a ser melhor e isso facilitou a aquisição de novos eletrodomésticos! Basta lembrar que com a construção de Brasília a cidade foi beneficiada com mais progresso.

Clélia, em 1958.

Mamãe, Tia Maria e Tio Venerando.

Foto de nossa casa na época.
Clélia me disse que ficava orgulhosa ao
ouvir das meninas vizinhas que ela era
a casa mais bonita da Rua Seis!




Sônia foi a ajudante mirim de meu pai,
em nossa granja, desde os seis anos
de idade!










Papai resolveu construir uma granja no lote vago. Foi tudo bem planejado! Três repartições de madeira, sobre colunas de concreto a certa altura do chão que foi cimentado para que a titica de galinha caísse pelas tabuinhas e fosse varrida para um buraco próximo, feito na terra, onde se jogava ainda o lixo orgânico da casa que serviria de adubo para a horta! Sônia devia ter uns seis anos quando começou a auxiliá-lo no cuidado com a granja!

DESEJO DE NATAL

Quero acreditar

que todos

os seres

estejam felizes,

em perfeita harmonia,

sintonizados em paz,

compreensão, solidariedade,

amor.

Quero desejar

que todos se unam

amorosamente

mantendo cada um

sua própria identidade,

conscientes e espontâneos

no respeito

uns aos outros.

Quero habitar

a ilha idealizada

plasmada no astral...

Verde, música,

anjos, luz,

seres de todos os reinos,

prenhes da energia natalina,

e, nós,

em total sintonia,

protagonistas do cenário

de pura magia.

Regina Lúcia de Araujo