"Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento". Machado de Assis
Regina, em 2002. |
Eu o conheci no início de meu doutorado. Matriculei-me em duas disciplinas no mesmo dia, para fazer uma única viagem semanal a São Paulo. Ele foi o meu professor de literatura brasileira, eu me sentava bem à frente e prestava toda a atenção à sua aula. Ele detinha muito conhecimento e era bastante simpático, mas meio desorganizado com a enorme quantidade de livros que levava para ilustrar as suas colocações.
A aula devia se encerrar às 20h e nosso ônibus de volta saía às 22h. Todavia, ele nunca conseguia terminar o encontro no horário previsto e minha colega e eu tínhamos que correr muito para não precisar pagar mais uma diária de hotel!
O semestre passou rapidamente e só fizemos amizade no último dia. Logo ele se ofereceu para ser meu co-orientador, porque ele havia sido aprovado em outro concurso e mudaria de cidade.
José Alcides, 2000. |
Eu me apaixonei por Sampa e até hoje me lembro com carinho de cada experiência vivida naquela cidade!
A tese não saiu de pronto, mas fiz inúmeros cursos e ótimas amizades que perduram até hoje.
Alcides foi muito importante nessa época de minha vida. Eu perseguia sonhos adolescentes e minha convivência com ele foi meio infantil, meio maternal, companheira, mágica! Vivemos juntos experiências que nunca vamos esquecer e sei que elas contribuíram muito para meu crescimento emocional e espiritual. Convivi bastante com seus pais e sempre agradecerei a acolhida que me dispensavam em Botucatu.
Apesar da distância, hoje ainda cultivamos uma amizade genuína em que cada um sabe que pode contar com o outro para aluguel de ombros, de ouvidos ou compartilhar de cruzes do caminho. Eu o adoro e não consigo negar quaisquer de seus pedidos. Quando estou aflita, basta conversar com ele e já me sinto melhor!
Sr. Osvaldo, pai do Prof. Alcides, 2000. |
Dona Helena, 2001. |
Apesar da distância, hoje ainda cultivamos uma amizade genuína em que cada um sabe que pode contar com o outro para aluguel de ombros, de ouvidos ou compartilhar de cruzes do caminho. Eu o adoro e não consigo negar quaisquer de seus pedidos. Quando estou aflita, basta conversar com ele e já me sinto melhor!
Bem mais tarde consegui o título de doutora em literatura sob a sua orientação e com tema bem diverso da proposta inicial. E serei sempre grata por seu apoio competente, dedicado, amigo incondicional.
Acredito, realmente, que reencontramos as pessoas e agradeço o fato de o Alcides ter estado presente em minhas múltiplas existências!
Há cerca de uma ano e meio atrás, o Alcides veio a Goiânia para participar de um lançamento coletivo de livros. Aleixo e eu o buscamos no aeroporto e o levamos até o evento literário que aconteceu no Flamboyant. Lá nós o apresentamos a nossa amiga Maria, da PUC. Logo eles encetaram namoro e acabo de receber convite para o enlace em Sampa! Desejo que sejam muito felizes com a bênção do Cósmico!
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