Regina, Divina, Otávio, Adriane, em 1979. |
Desde que viajamos desta última vez, o sabiá narciso não voltou mais para nossa vidraça e sinto falta de sua insistência. Imagino que tenha ido cantar em outra freguesia! A chuva vem diminuindo aos poucos e temos aproveitado a piscina diariamente. Isso é uma rotina na vida deste casal de aposentados!
E, por falar em vida, lembro-me de que li em algum lugar que nós podemos e devemos fazer uma escolha a cada dia da nossa vida, ou seja, ao acordar, devemos abrir os olhos, olhar o mundo e decidir se queremos ou não ser felizes, se optamos por ser úteis ou não, e assim por diante. A decisão é única e exclusivamente nossa. Faço isso a cada manhã junto com a meditação R+C, observando a paisagem ao abrir as janelas!
Baixo e Divina, quando se casaram, 1970. |
Como amo e agradeço a vida a cada instante, sempre escolho ser alegre, comunicativa, solidária, verdadeira e feliz. Para isso, olho ao meu redor e vejo o verde da Shamballa, suas flores, o céu azul ou não, o sol brilhante, a lua clara, a mesa sortida, e sigo em frente. Esta é a minha receita de vida.
Divina, 1987. |
Mandei uma mensagem para minha nora postiça sobre os passos para se sentir zen e ela retornou almejando, um dia, ter disponibilidade para viver momento semelhante. Eu lhe respondi que tudo tem a hora certa e a gente precisa cumprir as diversas etapas. Quando se é jovem, geralmente, passamos pelo período da sobrevivência. Depois, somos promovidos à vivência e agora, na etapa derradeira, podemos curtir a convivência. Mas tudo está certo e a gente necessita de cada tempo para o nosso crescimento.
Divina, Regina e Marisa Orsi, Foz do Iguaçu, 1980. |
Fomos visitar a Divina e o Baixo, conforme programado. Eles também moram numa chácara em condomínio fechado do outro lado da cidade. Gosto muito de estar com eles. Divina e eu temos uma história de troca que começou desde a infância, conforme já relatei antes, e me faz muito bem reencontrá-los. Baixo chegou depois, mas tem sido meu irmão desde os idos 70! Voltamos felizes com as reminiscências trocadas, a partir do exame de vários álbuns de fotos antigas.
Relembramos que quando minhas irmãs gêmeas nasceram, Divina, Clélia, Meméia e eu éramos pré-adolescentes e todas nós ajudávamos a cuidar das dupla dinâmica. Mamãe costumava preparar guloseimas para comermos após a oração semanal em família.
Divina, na Primeira Comunhão, 1956. |
Lembro-me de uma vez em que lanchávamos, após o culto evangélico, à noite, Celina e Luiza acordaram e, percebendo os quitutes maternos que ingeríamos, exclamaram: “Que digama, estão comendo”! Todos nós rimos muito, então! Elas tinham uns dois anos...
Na Shamballa, as lagartas comeram quase todo meu vaso de Narciso. Doeu-me tanto, cortar os restos das longas folhas, mas isto faz parte da natureza que está sempre em movimento, cumprindo a sua cadeia...
Baixo ainda cisma em torcer para o seu Tigrão! |
Após o final das chuvas vamos contratar a empresa do Baixo e de seu filho Zé Augusto para nova reforma no telhado da chácara.
From: Luis Vasconcellos
ResponderExcluirTo: GiAraujo
Sent: Sunday, February 05, 2012 6:08 PM
Subject: Re: "VIVER SOZINHO"(F. Gikovate)
Olá, Regina. Achei simplista em alguns pontos como o de dizer que opostos não se complementam porque as pessoas acham que o outro é que tem a polaridade que lhes falta... E daí?! Uma coisa não tem quase nada a ver com a outra. Mas, no geral, apesar de algum radicalismo, o texto é bão. Não existe um certo para ser feito ainda que desenvolver individualidade realmente seja essencial para um relaçao. Eu digo sempre, é preciso um Eu e um Outro Eu para existir o Nós... Em caso contrário, ao invés do pronome acabamos enredados em nós de cordas ou correntes.
Abreijos,
Luis V.
I am only one, but still I am one. I cannot do everything, but still I can do something. And because I cannot do everything, I will not refuse to do the something that I can do.
Aurea Sgarbi