Arhur Mércia, Regina, Aleixo e Leninha, junho de 2011. |
Mais tarde, recebemos a visita da netinha Ana Helena e sua mãe Ana Mércia. Imaginem que continuo comemorando o meu aniversário quatro dias após. Mércia chegou com um lindo bouquet e rosas, salgadinhos e uma torta de chocolate chamada Papo de Anjo. Ela é feita para provocar a gula de qualquer vidente, porque é uma amálgama e chantilly e brigadeiro! Perigosamente atraente e forte prova para a quebra de qualquer dieta!
Ela nos pediu que buscássemos o Arthur no aeroporto. Não tinha quem ficasse com a Leninha e seu voo estava programado para o horário da Cinderela! Nós o fizemos e voltamos para casa depois da uma da matina! Assim, precisei tirar uma soneca após o almoço...
Hoje cedo Aleixo e eu fomos caminhar pela Praia, ao pé do Morro do Careca! A gente também por ver os pescadores trazendo o produto bem cedo. O mar estava convidativo, com sua água rasa e morna. Buscamos novo caminho e percebemos que este local devia ser uma região de pescadores que aos poucos está sendo povoada por arranha-céus. Nosso condomínio tem três prédios com vinte andares cada. Todavia, as ruas nos arredores são tortas, estreitas, esburacas, com casinhas populares, típicas de assentamento natural, diferente das cidades planejadas, como Goiânia. Falta sinalização de trânsito, ainda não há placas de identificação nas ruas, entre outros probleminhas. A cidade cresceu muito depressa e ainda não conseguiram acompanhar o seu desenvolvimento.
É muito interessante conversar com os ambulantes da praia. Relatam histórias diversas, mas todas parecidas com o sonho americano que conhecemos em relação ao Tio Sam. Agora acontecem fatos semelhantes só que, na atualidade, esses imigrantes procuram o Brasil. Alguns dizem que vieram aqui a passeio e resolveram ficar... Para eles nosso país é o paraíso, mesmo estando enfrentando os desafios da luta pela sobrevivência!
Ao final da tarde iremos encontrar Arthur, Mércia e Leninha no Condomínio fechado em que residem. Estou sem internet hoje e não consegui fazer meu plantão semanal como voluntária.
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No dia dezessete de janeiro, dia do seu aniversário, estava em Morrinhos, minha terra natal. Acordei com o sino da igreja tocando as badaladas das cinco e trinta horas da manhã, chamando o povo para a missa das seis horas. Escutei este sino por toda a minha infância.Me indicando as cores,calores,frios ventos e calmarias do dia. Nessa hora eu desenhava com carvão no muro por detrás da casa.
ResponderExcluirAgora, assentada embaixo do caramanchão de bougainville, me pus a fazer o ritual em sua homenagem. Qual não foi o meu espanto ao ver imensas araras azuis chegarem numa algazarra festiva se pondo a comer coco no coqueiro papuia do quintal, a poucos metros de onde eu estava.Era um casal no maior aconchego,num profundo compartilhar.Naquele momento senti que minha intenção tinha eco e o Universo ouvira.
Precisei ficar em Morrinhos por mais dias. Assim, só fiquei um dia em Goiânia.
Deixei o quadro que há muito tempo você me pediu para pintar sobre uma pintura antiga que voçê não apreciava muito,lembra-se? Não saiu um anjo, acabei pintando uma madona com o menino Jesus.Espero que goste.Peço-lhe para passar na casa da minha irmã para pegá-lo.Saúde e alegria na Shamballa.Abraços Maluba.
Quem tem amigos, como eu tenho, tem tudo de que precisa. Sou grata ao cósmico por tanto carinho dos anjos visíveis e invisíveis de meu caminho! Adorei a minha Madona Azul!
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