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Regina, observando os jatobás em
Shamballa. |
Existe meia dúzia de pés de jatobá aqui em nossa chácara. Eles crescem muito e podem ultrapassar 40m. Atualmente, estas nossas árvores devem ter cerca de 25 metros de altura e imagino que possam ser centenárias.
Dizem que o jatobá é um fruto muito conhecido dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumi-lo e acreditavam que seu fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos em uma orgia espiritual.
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Imagem dos jatobás colhidos na Shamballa. |
Os indígenas costumavam em tempos remotos comer um ou dois pedaços de jatobá e logo após fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e hoje a árvore - jatobeira ou Jatobazeiro- que é considerada um patrimônio sagrado no Brasil.
Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Eles concluíram que o jatobá traz alguns benefícios importantes como a organização mental e a purificação dos sentimentos, o que de fato equilibra o conjunto dentro da pessoa.
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Jatobazeira de nossa chácara. |
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Outra jatobeira deste espaço sagrado. |
O tempo necessário de uso desta fruta para que surta esse efeito ainda é ignorado. Também foi descoberto que o exagero no consumo diário pode gerar efeito contrário deixando a pessoa atordoada e com organismo desregulado por ser uma fruta muito forte.
O jatobá produz uma resina laranja que pode ser transformada em âmbar através de um processo químico que levaria milhões de anos na natureza.
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Regina com perus e galináceos. |
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Pintinhos recém nascidos. Lindos! |
Comprovou-se que o pé de jatobá é uma árvore pré-histórica, devido à presença de insetos e plantas há muito extintas, em seu âmbar (resina fossilizada).
Nesta época encontramos muitos jatobás espalhados pelo chão. Nossos labradores comem estas frutas. No início, esperavam que Aleixo as partisse. Agora, até mesmo o Astro é consumidor dos frutos de jatobás daqui. E parece que eles nunca terão anemia!
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