quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21 de setembro em Sevilha


Aleixo e Regina em Málaga, no dia anterior.
Senti uma energia especial nesta cidade. É como se já estivesse estado aqui há muito tempo, quem sabe, noutra existência! Sevilha, capital da Andaluzia, é uma cidade fantástica. É o berço do flamenco, das touradas e de outras tradições espanholas. Fizemos um passeio pelas margens do rio Guadalquivir e vimos dois dos pontos emblemáticos da cidade: a Torre del Oro e a Ponte de Triana.

A Torre del Oro foi construída em 1221, durante a dominação árabe na região e fazia parte da muralha que até então protegia a cidade e hoje em dia está presente em quase todos os cartões postais da cidade.


Giralda, em Sevilha.
Outras duas atrações de Sevilha são a Catedral e o Real Alcázar. Estão localizado um em frente ao outro, bem no centro da cidade. Também estivemos ali pela manhã. Aleixo se esqueceu de colocar a bateria na câmera e não pudemos registrar...

Mas esta Catedral, terceira maior do mundo, é um livro de história em forma de monumento. Antes de ser a Catedral tal como se conhece hoje, o local onde está localizada foi base de um templo visigodo e depois foi reconstruído e transformado em mesquita árabe, durante a dominação moura, da qual restou como herança a famosa Giralda, alta torre e mirante que em seu dia era considerada a torre mais alta do mundo.

Imagem da Catedral.
A construção do templo como Catedral católica iniciou-se no século 11 e demorou 5 séculos para ser finalizada.O mais destacado dentro da Catedral, além dos seus detalhes arquitetônicos, são os seus magníficos vitrais e os tesouros da Catedral, que contém entre outras preciosidades, obras de Goya e outros pintores famosos.

Passamos, também pelo Real Alcázar que é um conjunto de fortificações em forma de um enorme palácio, herança da colonização moura na região. Sua provável data de edificação é o ano de 913 e sua função em princípio era de defesa contra as constantes invasões que se davam na época.

Praza de España, em Sevilha.
Seu interior é repleto de salas, pátios e galerias, que nos contam um pouco da história do local e nos mostram as heranças culturais e arquitetônicas dos povos que passaram pela região.


Fiquei impressionada com a cúpula dourada do Salão dos Embaixadores, com detalhes minimalistas em estilo árabe. Além disso, os jardins do Alcázar também merecem uma atenção especial. 


Real Alcazar, em Sevilha.
Muito próximo à Catedral e ao Real Alcázar está o Arquivo de Índias, edifício que hoje em dia hospeda um enorme acervo de documentos relacionados ao Novo Mundo e a época dos descobrimentos.

 

Depois visitamos a Plaza España, que está localizada em frente ao Parque Maria Luisa. A praça é uma impressionante construção em forma semicircular, projetada por Aníbal Gonzalez, arquiteto modernista mais importante de Sevilla.  

Bairro Santa Cruz, no centro da cidade
Foi construída para a Exposición Iberoamericana de 1929 e foi projetada para ser sede da Universidade, uma vez que a exposição acabasse, porém, nunca foi utilizada para este fim, pois não comportava toda a estrutura da universidade. Esta praça é muito bonita e o que a caracteriza são suas paredes revestidas de azulejos pintados, com desenhos e mapas que representam todas as províncias da Espanha.

Outro passeio que me encantou hoje foi o Bairro de Santa Cruz, antigo bairro judeu que está localizado próximo ao Real Alcázar. Suas ruas estreitas formam um labirinto por onde a gente descobre o encanto de suas casas brancas com jardins delicadamente ornamentados. As laranjeiras dão um charme todo especial ao local. Um exemplo das típicas praças do bairro é a praça de Santa Cruz. Almoçamos comida típica Sevilhana na cervejaria La Giralda!

 

Fachada da Plaza dos Toros.
Passamos, ainda, pela Plaza de Toros da cidade, conhecida como Plaza de La Maestranza. Esse edifício redondo, localizado na avenida às margens do Rio Guadalquivir, data do século 18 e, além de servir de palco para os espetáculos de touros, hospeda o Museu Taurino. Vimos apenas por fora devido à exigüidade do tempo. Depois pegamos o metro e voltamos para o hotel. Há apenas uma linha, mas é tudo ultramoderno, funcional, perfeito!

Outra tradição andaluza são os bailes de Flamenco. Reservamos ingressos e vamos hoje à noite. Dizem que o espetáculo é muito bom. Depois vou descrevê-lo!

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