terça-feira, 6 de setembro de 2011

AINDA LISBOA!

Aleixo e Regina, na Torre de Belém, 06.09.11.
Fomos acordados às 8h45. Eu sonhava, dormi muito bem! Mas, o guia reclamava a nossa presença. Todos estavam no ônibus, porém houve falha do hotel que se comprometera em nos despertar cedo. Desistimos de descer às pressas. O Marriott assumiu seu equívoco e nos pagou o táxi para encontrarmos o grupo na Torre de Belém, após o desjejum.

Após visitar a Torre, próxima, ao Restilo, fomos ao Mosteiro dos Jerônimos.  A arborização dos jardins é toda em jacarandás que vieram do Brasil. Na realidade a igreja deveria chamar-se Santa Maria de Belém, protetora dos navegantes, mas é conhecida com o nome do mosteiro. A arquitetura da igreja ainda é original, o restante do mosteiro foi reconstruído após a destruição com o terremoto de 1753.
Regina perto do monumento ao hidroavião
que atravessou o Atlântico, pela 1ª vez.
O bairro do Restilo tem estilo árabe e é onde moram os mais ricos. As casas são lindíssimas e seu preço médio é cinco milhões de euros. No jornal de hoje, fala-se que a família do ex ministro português Sócrates movimentou recentemente 383 milhões de euros. Todos aqui reclamam da corrupção dos administradores políticos. Percebe-se a diferença entre os bairros de Alfama e o de Restilo, um popular, outro muito rico.

Regina na Igreja dos Jerônimos
Segundo opinião de alguns portugueses com quem falamos, mesmo que isto ocorra também no Brasil, nosso país tem mais recursos para financiar a desonestidade de alguns (milhares) de privilegiados!

Na Igreja dos Jerônimos vimos o túmulo de Camões e também outro que homenageia, simbolicamente, Vasco da Gama, se bem que a guia disse que seus ossos estão em sua terra natal – Sinos. A igreja começou a ser construída em 1502, mas levou mais de cem anos e é verdadeira obra de arte.

Saindo dos Jerônimos, fomos para o centro da cidade, descendo no Rocio. Na praça fizemos algumas compras antes do almoço. Novamente desfrutamos uma calderada de bacalhau deliciosa.

Regina, à porta da Igreja de Santa Maria
de Belém.
Aos pouco, vamos recordando o vocabulário português. Café é bica; pedestre é peão; usuários são utentes; ônibus é autocarro; sorvete é gelado; água ou cerveja não é gelada, mas fresca; eles adoram a palavra alma; então, o azeite bom tem alma, há restaurantes e bares chamados alma lusitana e por aí vai... Existe um canal televisivo muito bom que fala da cultura portuguesa e exibe excelente música lusitana; hoje aprendemos como assar sardinhas e também que as melhores são de Setúbal... Ainda, que o bacalhau não é português. Vem da Noruega e é preparado aqui no país!

Regina na Ponte junto ao Marriott.
Resolvemos voltar de metro e admiramos o serviço de transporte da cidade. Pegamos a linha azul e descemos em Sete Rios, perto do Jardim Zoológico, fazendo pequena caminhada até o hotel.

Às 19h sairemos novamente para conhecer Lisboa, by night. Iremos ao Bairro Alto!


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