terça-feira, 20 de setembro de 2011

SEVILHA

Regina em Marbella, na costa do sol espanhola
Cedo deixamos Granada, partindo rumo à Costa do Sol, passando por Málaga, Marbella e Ronda. Agora já estamos em Sevilha, no Hotel Mairena. Jantamos e viemos ao quarto para checar o correio e descansar um pouco.

Sevilha é cortada pelo rio Guadalquivir, navegável nesse trecho. A cidade é conhecida por sua arquitetura, repleta de antigos palacetes. Sevilha é a quarta maior cidade de Espanha com mais de um milhão de habitantes e quarta maior área metropolitana por número de habitantes.

Embora seja o seu patrimônio monumental o que mais atrai mais os visitantes, esta cidade foi durante muito tempo um centro cultural de grande importância. Podemos observar aqui as marcas deixadas pelos seus primeiros povoadores, os Tartéssicos que, além de possuírem uma cultura muito elevada, era um povo pacífico e culto; a sua existência chegou até nós através das crônicas gregas e dos achados arqueológicos. Eles teriam habitado esta região nos século VI AC.

Os solos férteis e o clima agradável levaram igualmente os Fenícios e Cartagineses a se instalarem nesta terra. Mais tarde chegaram os romanos que, tal como ocorreu em quase toda a Europa, romanizaram o território. Dois dos seus imperadores, Trajano e Adriano, nasceram aqui. Também Colombo saiu do porto de Palos para a descoberta do novo mundo, tal como o legendário D. Juan que saía de Sevilha para conquistar os corações femininos.

Passear em Sevilha, penetrando nos seus bairros e magníficos museus é um autêntico prazer; é fácil se apaixonar por esta cidade universal. Porque Sevilha é uma cidade viva, cheia de cor, alegre e sentida, que não pode ficar fechada em casa; diz-se que os sevilhanos vivem e convivem na rua e, de certa forma, isso é verdade.

Em qualquer época do ano é possível encontrar ocupação prazerosa aqui: passear pela cidade de mil e uma maneiras, visitar monumentos únicos, museus e exposições, ver espetáculos.

E sempre com o mesmo acolhimento amável por parte dos sevilhanos, o que a converte numa cidade cálida e acolhedora.

Alguns dos bairros de Sevilha, como Santa Cruz, são especialmente agradáveis para se passear e super animados à noite, com um bar ao lado do outro. A impressão que se tem é que os sevilhanos e os andaluzes, em geral, não fazem outra coisa senão bebericar deliciosas sangrias e hablar apaixonadamente de tudo, diante de pratinhos de tapas que são aperitivos variados e deliciosos, até o clarear do dia. Haja pique para conseguir acompanhar!

Sevilha é um destino turístico privilegiado na Andaluzia e tem igualmente monumentos antigos de rara beleza, como a enorme catedral gótica, com algumas influências renascentistas.

A torre da catedral, chamada Giralda, de quase de cem metros de altura, é um antigo minarete muçulmano. Vamos visitá-la amanhã. Sei que do alto se tem uma vista privilegiada do centro de Sevilha.

O Real Alcázar é formado por um conjunto de palácios de diferentes épocas construídos, inicialmente, por governantes mouros, depois por soberanos cristãos. Além dos edifícios, os belos jardins, com fontes e pavilhões isolados, transmitem aos visitantes uma sensação de paz.

Córdoba é outra cidade que não pode deixar de ser incluída em qualquer roteiro pela Andaluzia. Sua mesquita é tão grande e tão bela que os cristãos, ao tomarem a cidade, não tiveram coragem de destruí-la: preferiram construir em seu interior um templo católico. A cidade tem um traçado medieval, onde é muito fácil se perder e bairros animadíssimos a noite, como é o caso da Juderia (antigo bairro judeu) cheio de barzinhos e restaurantes.

Nas proximidades, a 08 quilômetros do centro, ficam as ruínas da Medina Azahara, do século X, que infelizmente teve vida curta, tendo sido destruída pelos berberes, poucos anos depois de ter sido erguida.

Estou cansada... Amanhã posto as outrs fotos...

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