sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CHEGANDO AO FINAL

Regina em Granada,  Es, no dia 19.09.2011.
Ontem, estivemos novamente no Hotel Praga, em Madrid. É quase o fim desta viagem. Cedo, fomos acordados às 4h30 e, meia hora depois, alguém veio nos buscar para levar-nos ao aeroporto. Voamos de Madrid para o Porto em um pequeno avião da Embraer ERJ 145 durante uma hora.

Antes, escrevi para uma amiga que mora em Madrid, mas não foi possível nos encontrarmos desta vez, porque ela estava ocupada  com traduções à noite.

Depois, embarcamos para o Rio de Janeiro e, às 23h, finalmente, iremos para Goiânia. Passei pelo Free shop para comprar o meu vinho do Porto predileto e pela alfândega para carimbar a nota de compra de uma mala que adquirimos no El Corte Inglês, quando estivemos em Vila Nova de Gaia.

Regina, em Córdoba, Espanha,  dia 22.09.2011.
No ano passado compramos um conjunto de malas no Rio de Janeiro com três anos de garantia. Viajamos com elas pela Inglaterra, praticamente sem problemas. Mas a quantidade de viagens da excursão estragou as duas que trouxemos e precisamos comprar uma mala grande em Portugal que coubesse uma delas para depois reclamarmos no Rio.

Ontem viajamos praticamente o dia todo, parando por quatro horas em Córdoba. Durante o trajeto conversamos sobre os aspectos positivos e negativos desta experiência. Concordamos que a Europa Mundo é uma empresa de turismo bastante organizada. Cumpriram todo o contrato das viagens pelos três países visitados: traslados dos aeroportos aos hotéis, reservas em quase vinte hotéis, excursões por terra e água.

Questionamos apenas a programação na Itália. A gente ficava muitas horas esperando a condução para o hotel com a programação que eles chamam de livre. Os hotéis italianos de quatro estrelas também deixam a desejar.

Regina, ainda em Córdoba, no dia 22 de setembro
Ao comprarmos o pacote nos prometeram guias que falassem o português ou inglês e isso não aconteceu, exceto em Portugal. Viajamos o resto do tempo ouvindo espanhol e tentando nos expressar em portunhol, porque eles não entendem o português e fazem questão de não falar inglês.

Creio que os guias poderiam também usar técnicas de dinâmica de grupo de modo a promover maior entrosamento entre passageiros. Eles são eficientes, mas fazem apenas o extremamente necessário. Desconhecem o sentido das gentilezas.

De qualquer forma, a viagem foi maravilhosa e estamos felizes. Contamos as viagens já realizadas para o exterior e percebemos que são muitas. Aleixo diz que a gente fica mais brasileira quanto mais viaja para fora do país.

Aleixo e Regina, na Espanha, dia 22.09.2011
Lembramos de coisas incríveis que percebemos durante cada trajeto, cada experiência diferente e agradecemos o privilégio. Ao mesmo tempo agradecemos também a bênção de nascermos em local tão especial quanto o nosso país.

Meu sobrinho holandês - Ângelo, de sete anos, em sua recente viagem ao Brasil, chegou à conclusão de que gostaria que o Brasil fosse anexado à Holanda. Quando a sua mãe ponderou que o contrário seria mais fácil, ele argumentou que isso não seria possível porque a Holanda está emendada na Bélgica!

Antes, eu tinha sede do desconhecido. Não descansei enquanto não viajei ao exterior, na adolescência! Quantas vezes, eu viajava e queria sempre ir à frente, detestava voltar para casa! Isso acontecia mesmo quando alugávamos casas de praia no litoral nordestino.

Nos últimos anos, isso não se repetiu. Adoro viajar, mas gosto muito de voltar para casa, sobretudo, para a nossa Shamballa.

O vôo da TAP do Porto do Rio de Janeiro foi tranqüilo. Viemos conversando com um casal de portugueses que moram há muitas décadas no Rio, mas todo ano voltam à terrinha para matar a saudade!

Agora estamos no aeroporto aguardando o vôo para Goiânia. Mais de cinco horas de espera...

Um comentário:

  1. From: Clelia Araujo
    To: regina araujo
    Sent: Saturday, September 24, 2011 12:54 PM
    Subject: CHEGANDO AO FINAL

    Oi, Regi,
    Seja bem vinda à terrinha.
    Aqui continua tudo igual, inclusive o calor horroroso e a baixa umidade.
    Como diz a minha amiga Adelaide, mãe da Fátima, "viajar é maravilhoso, mas retornar pra casa não tem preço". É isso aí.
    Quanto às agências de viagem, com base na minha experiência e a de várias amigos, a melhor mesmo é a Transeuropa, que não deixa de cometer algumas falhas, mas, pelo menos honra o prometido, com referência aos hotéis, guias e traslados.
    Passei a semana apreensiva. Retornei de Sampa na segunda e logo em seguida fiquei sabendo que o Breno Gustavo iria fazer uma cirurgia de hérnia inguinal na sexta (ontem). Fiquei louca pra retornar, mas não foi possível e tive que aguentar aqui a expectativa. Felizmente, correu tudo bem e ele já está em casa.
    Beijo!
    Clélia

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